Tragédia em sequência
A noite de domingo (30) foi marcada pelo medo para a professora Maria Cristina de Lima Santos, de 59 anos. Moradora de um prédio na rua Vigário José Inácio, no Centro Histórico de Porto Alegre, ela viu o apartamento alugado — escolhido para recomeçar a vida após perder tudo na enchente de 2024 — ser parcialmente destruído por um incêndio iniciado pouco depois das 19h.
“Estou em choque, não sei o que vai ser da minha vida”, desabafou a educadora, enquanto acompanhava a ação dos bombeiros.
O incêndio
O fogo começou em um apartamento no terceiro pavimento, totalmente destruído.
A unidade de Maria Cristina e familiares teve a sala atingida.
O incêndio foi controlado por volta das 20h, mas três guarnições do Corpo de Bombeiros Militar do RS permaneceram no local para o rescaldo.
Segundo o capitão Daniel Suchy, nenhuma edificação vizinha foi afetada.
O prédio, com seis moradias, ficará isolado até nova avaliação.
As causas ainda são investigadas.
Relatos dos moradores
Maria Cristina relembrou o momento em que percebeu o fogo:
“Eu estava deitada assistindo TV, ouvi um barulho e, de repente, começaram a gritar que tinha fogo. Era uma fumaça horrível.”
Já Leonardo Santos, morador do apartamento onde o incêndio começou, contou:
“Ouvi um barulho, fui ver e o escritório estava pegando fogo. Não consegui salvar nada, nem o gato.”
Consequências
Três pessoas foram atendidas pelo Samu e encaminhadas ao HPS por inalação de fumaça.
A Defesa Civil informou que está prestando auxílio aos moradores desalojados.
📌 Para Maria Cristina, que já havia perdido a casa na Ilha da Pintada durante a enchente de 2024, o fogo representa mais uma incerteza em sua tentativa de reconstruir a vida.
Correio do Povo

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