Na noite de sexta-feira (26), por volta das 19h, um incêndio de grandes proporções atingiu o Colégio Marista de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. As chamas se espalharam rapidamente pelo 4º andar do prédio centenário, exigindo intensa mobilização do Corpo de Bombeiros, acionado às 19h36. O combate ao fogo durou cerca de três horas.
🚒 Ação dos bombeiros
O primeiro passo foi garantir que não houvesse vítimas no local.
Após a varredura inicial, o foco passou a ser o isolamento das chamas para evitar maiores danos ao patrimônio histórico.
Devido à gravidade, bombeiros de folga foram convocados, totalizando 70 agentes na operação.
Foram utilizados cinco caminhões de combate a incêndio, além de caminhões-pipa e hidrantes.
⚠️ Dificuldades iniciais
Segundo o major Mateus Scremin, subcomandante do 4º Batalhão de Bombeiros Militar, o início da operação foi o momento mais crítico. A necessidade de organizar um posto de comando esbarrou na presença de grande número de civis no entorno, o que dificultou a coordenação das ações.
🏗️ Debate sobre equipamentos
Durante coletiva neste sábado (27), a ausência de uma auto escada mecânica foi questionada. Atualmente, apenas os quartéis de Porto Alegre e Caxias do Sul possuem o equipamento.
O comandante-geral do CBMRS, coronel Julimar Fortes, explicou que a escada seria apenas um complemento, já que sua principal função é o resgate de vítimas, o que não foi necessário neste caso.
Ele destacou que o plano de investimentos prevê a aquisição do equipamento para Santa Maria, mas sem prazo definido.
O foco atual é garantir que todos os quartéis do Estado tenham ao menos um caminhão de combate a incêndio com até 10 anos de uso.
Fonte: Correio do Povo
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