Abin inclui segurança econômica entre principais preocupações para 2026 após tarifaço

 


Relatório da inteligência brasileira

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) divulgou que a segurança econômica será uma das prioridades em 2026, após os impactos do recente tarifaço. Segundo o órgão, o aumento de tarifas foi interpretado como um ato político com potencial de gerar instabilidade social e institucional.

Contexto e riscos

No relatório Desafios da Inteligência 2026, a Abin aponta que o Brasil enfrentará um cenário marcado por múltiplos desafios, entre eles:

  • Interferência externa em processos internos, especialmente no campo eleitoral.

  • Atuação do crime organizado, com influência em comunidades e no voto.

  • Desinformação digital, intensificada pelo uso de inteligência artificial e deepfakes.

  • Segurança econômica, considerada essencial para a estabilidade do país diante de pressões políticas e sociais.

Segurança econômica como prioridade

A agência destaca que a economia é um dos pilares da segurança nacional e que medidas abruptas, como o tarifaço, podem ser exploradas politicamente, ampliando tensões sociais. Nesse sentido, a Abin reforça a necessidade de monitorar riscos que envolvem políticas tarifárias, pressões externas e impactos sobre a população.

Orientações estratégicas

O relatório público traz cinco linhas de orientação estratégica para 2026, com o objetivo de promover debate e colaboração com a sociedade. Entre elas, estão a defesa da soberania digital, o combate à radicalização ideológica e religiosa, e a proteção da estabilidade econômica como fator central para a manutenção da democracia.

📌 A Abin avalia que o próximo ano será marcado por desafios complexos, em que a segurança econômica se soma às ameaças políticas e digitais, exigindo atenção redobrada das instituições brasileiras.

UOL

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