A Lei do Ventre Livre, - 28 de setembro de 1871

 


A Lei do Ventre Livre, também conhecida como Lei nº 2.040, foi assinada em 28 de setembro de 1871 no Brasil e estabeleceu que os filhos de mulheres escravizadas nascidos a partir daquela data seriam livres. Essa lei foi um marco no processo de abolição da escravidão no país, embora tenha sido criticada por ser gradual e não extinguir a escravidão imediatamente. 

A lei estabeleceu que:

Os filhos de mulheres escravas nascidos a partir de 28 de setembro de 1871 seriam considerados livres. 

Esses filhos permaneceriam sob a tutela dos senhores de suas mães até os oito anos de idade, sendo responsáveis por sua criação e sustento. 

Aos oito anos, os senhores poderiam optar por entregar a criança ao Estado, recebendo uma indenização, ou manter seus serviços até os 21 anos. 

A lei também previa a libertação anual de escravos e a possibilidade de remição da escravidão por parte dos próprios cativos. 

A Lei do Ventre Livre foi um passo importante na luta pela abolição, mas também gerou controvérsias e foi alvo de críticas por parte dos abolicionistas, que defendiam o fim imediato da escravidão. Apesar das limitações, a lei contribuiu para o enfraquecimento gradual do sistema escravista no Brasil e pavimentou o caminho para a Lei Áurea, que finalmente decretou a abolição da escravidão em 1888. 

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