Súmula de Matheus Candançan relata ofensas de dirigentes do Grêmio e arremesso de nota de R$ 2

 Árbitro também descreveu a situação envolvendo Pavon, que cuspiu em um dos policiais

Dirigentes do Grêmio protestaram contra a arbitragem | Foto: Fabiano do Amaral


A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou, nesta quarta-feira, a súmula da partida entre Grêmio e CSA, na Arena, pelo duelo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. Nela, Matheus Candançan relatou a invasão de dirigentes tricolores ao gramado, as ofensas recebidas e também o arremesso de uma nota de R$ 2 em direção à arbitragem.

A partida terminou com confusão no gramado da Arena, após muita reclamação pelo gol anulado de Aravena, aos 44 minutos do segundo tempo, que levaria a decisão para os pênaltis. O vice-presidente do Conselho de Administração, Eduardo Magrisso, o vice de futebol, Alexandre Rossato, e o diretor de futebol, Guto Peixoto, invadiram o campo para protestar contra a arbitragem e foram contidos pelos policiais.

“Três dirigentes da equipe do Grêmio (...) ingressaram dentro do campo de jogo e vieram na minha direção com o dedo em riste, proferindo as seguintes palavras de forma reiterada: "ladrão, bandido, tu nos roubou, seu sem vergonha". Informo que o senhor Eduardo Magrisso ainda levantou uma nota de dois reais e atirou na minha direção enquanto repetia as palavras acima mencionadas”, diz um trecho da súmula.

Candançan descreveu o que ocorreu após a entrada da equipe de arbitragem no vestiário da Arena: “Informo que ao nos aproximarmos da entrada de nosso no vestiário, haviam diversos membros da equipe mandante – jogadores e dirigentes – nos aguardando e protestando de forma veemente, repetindo diversos insultos à nossa equipe, sendo que foi atirada uma garrafa de Gatorade na nossa direção, atingindo a parede do vestiário. A garrafa foi arremessada por algum desses integrantes supracitados, o qual não conseguimos identificar”.

Por fim, o árbitro também relatou a situação envolvendo o atacante Pavon, que cuspiu em um dos policiais e, por isso, precisou comparecer ao Juizado Criminal do estádio: “Ademais, já no vestiário, fomos informados pelo Tenente Rodrigues, da Brigada Militar, responsável pelo policiamento da partida, que o atleta de n° 7 da equipe mandante, senhor Cristian David Pavon, cuspiu no rosto do soldado Parizotto no acesso de nosso vestiário. Informo ainda que este incidente não foi visto pela equipe de arbitragem”.

Correio do Povo

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