Presidente do Grêmio reclamou da atuação da arbitragem na eliminação do time na Copa do Brasil
Observado de perto pelo coordenador de futebol Luiz Felipe Scolari e o vice-presidente do Conselho de Administração Eduardo Magrisso, o presidente do Grêmio Alberto Guerra chegou à zona mista com o semblante mais cansado do que indignado. Mas bastou começar a sua declaração para ficar claro que o tema seria exatamente o esperado: a arbitragem, que anulou um gol do Grêmio no final do jogo que terminou empatado com o CSA e, consequentemente, eliminou o time da Copa do Brasil.
“É inadmissível o que está acontecendo com arbitragem brasileira. Mais um jogo com erros gravíssimos. Dizem que a banca paga e recebe, mas contra o Grêmio, a banca só paga”, afirmou o dirigente. Na sequência, Guerra reclamou não apenas do gol anulado, como também de um lance onde o jogador do CSA não foi expulso, mesmo após consulta do árbitro ao VAR. “Vai ser convicto assim lá na… lá na outra casa”, disse, contendo o palavrão.
Reunião na Comissão de Arbitragem quinta-feira
De objetivo, Guerra revelou ter na próxima quinta-feira, uma reunião com Rodrigo Cintra, coordenador-geral da Comissão de Arbitragem Brasileira para tratar do que diz ser reiterados erros contra o clube. “Continuaremos fazendo todos os ofícios, reclamando. Se tiver que ser suspenso, serei. Parece que quanto mais reclamamos, mais nos prejudicam”.
Ainda de acordo com o presidente, o ambiente no vestiário era o pior possível. De acordo com ele, os jogadores chutavam as portas indignados com a arbitragem e perguntavam por que isso acontece contra o Grêmio. “E eu não posso dar uma resposta”, lamenta.
Pavón no Jecrim
Em paralelo, um dos atletas do Grêmio foi parar no Juizado Especial Criminal (Jecrim) ao final da partida. De acordo com as informações, o atacante Pavón, ao tentar cuspir no árbitro Matheus Candançan, acabou atingindo um policial militar.
Correio do Povo
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