Objetivo do projeto é impedir que decreto de Trump possa ser derrubado por um Futuro presidente
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira, 8, em Washington um projeto de lei para mudar oficialmente no país o nome do Golfo do México para “Golfo da América”. Em 20 de janeiro, no primeiro dia de seu segundo mandato, o presidente Donald Trump assinou um decreto com essa mudança.
As principais companhias americanas de tecnologia, como Google e Apple, decidiram mudar o nome em seus mapas para os usuários americanos. A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, respondeu ironicamente a Trump sugerindo chamar os Estados Unidos de "América Mexicana", com base em mapas do século XVII, quando grande parte do atual território ocidental dos Estados Unidos pertencia ao México.
O projeto de lei, promovido pela congressista Marjorie Taylor Greene, uma das fiéis apoiadoras de Trump, quer impedir, ou ao menos complicar, que no futuro a decisão possa ser revogada. Um futuro presidente democrata poderia cancelar o decreto republicano de uma só vez. Uma lei, por outro lado, só pode ser abolida mediante um novo processo legislativo.
A aprovação do projeto é em grande parte simbólica, porque outros países não são obrigados a usar o novo nome e é pouco provável que seja validado no Senado, onde precisa de votos democratas. O texto foi aprovado na Câmara com 211 votos contra 206.
A alteração do nome custaria ao governo federal menos de 500 mil dólares em cinco anos para atualizar documentos e mapas, segundo o Escritório de Orçamento do Congresso. Escolas, bibliotecas e outras organizações públicas arcariam com os custos de atualizar seus próprios materiais.
AFP e Correio do Povo
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