MENTIRAS MARCANTES
De tantos pontos QUALITATIVAMENTE -NEGATIVOS- que marcaram esses primeiros 100 DIAS DE (DES) GOVERNO LULA (que hoje completa 101 DIAS), o que mais chamou a atenção, aí no aspecto QUANTITATIVO, é o número de -MENTIRAS DITAS E REPETIDAS A TODO MOMENTO-, tanto pelo presidente quanto por todos aqueles que, literalmente, se empenharam para que o PT e seus aliados TOMASSEM O PODER.
PELA DEMOCRACIA
Pois, para fechar esta lamentável -SÉRIE- que expõe perdas irreparáveis, o texto do pensador Paulo Uebel -100 DIAS DE LULA: A DEMOCRACIA FOI FORTALECIDA OU ENFRAQUECIDA? -, publicado hoje,11, na Gazeta do Povo, cabe como uma luva. Eis:
-PELA DEMOCRACIA-. Esta foi a justificativa dada por muitos que escolheram votar em Lula, no ano passado. De artistas de TV, como a atriz Fernanda Montenegro, até mesmo a políticos historicamente odiados pela esquerda e pelos petistas, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o fundador do Partido Novo e (e agora ex-filiado) João Amoêdo. Vários intelectuais e juristas, inclusive, firmaram a "Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito", bela iniciativa para reforçar o compromisso com valores importantes para o futuro do Brasil.
CORRUPÇÃO
Porém, escolher o presidente que assistiu de perto a compra de parlamentares no MENSALÃO e cujo partido fez parte de um dos maiores esquemas de corrupção da história do mundo, o PETROLÃO, não ajuda a fortalecer a democracia — não podemos esquecer que a corrupção corrói as instituições democráticas e mata inocentes ao desviar verbas que iriam salvar vidas e melhorar as condições de moradia das pessoas mais humildes.
RESULTADOS
Como resultado, após 100 dias de governo Lula III, a democracia brasileira, tanto internamente, como na diplomacia, não teve grandes avanços. Pior, teve retrocessos que custarão caro aos brasileiros. Não só devido às ações diretas do governo Lula, mas também de seus aliados. Lula começou acabando com a quarentena para indicações políticas da Lei das Estatais para colocar o seu amigo petista Aloizio Mercadante no comando do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Depois, teve a sorte de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) — indicado por ele mesmo para o STF por ser filho de uma amiga de sua finada esposa — a derrubada final da quarentena na Lei das Estatais. Como se não bastasse, o PT deve trabalhar para alterar a Lei das Estatais no Congresso, para garantir que o enfraquecimento da governança pública das empresas estatais, um dos maiores ralos para desviar recursos públicos, seja perene. Isso enfraquece ou fortalece a democracia?
GRANDE PIADA
Aliás, por falar em STF, hoje (11) é o dia da aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski. Para o seu lugar, tudo indica que Lula escolherá o seu advogado na Lava Jato, Cristiano Zanin. Algumas coisas devem ser levadas em conta para a escolha de um ministro do STF. As credenciais e o currículo, por exemplo. Neste sentido, Zanin emerge como um poderoso candidato —, afinal, tirar Lula, que foi condenado (na primeira e na segunda instância) em um dos maiores esquemas de corrupção do mundo da prisão, é um talento para poucos advogados. Mas isso esbarra, justamente, em outras qualidades que um ministro do STF deve ter: a imparcialidade e a independência.
Se houvesse regras claras de conflito de interesses no Brasil, certamente, um presidente da república jamais poderia indicar seu advogado pessoal para o STF. Infelizmente, o princípio da moralidade não será observado se isso se confirmar. Como pode um presidente indicar seu advogado pessoal para defender, por quase 3 décadas de futura atuação (devido à sua idade), os seus próprios interesses? Por ser advogado de Lula na Lava Jato, a indicação de Zanin é um verdadeiro escárnio com a nação. Por mais competente que seja como advogado, o conflito de interesses parece insuperável. Isso fortalece ou enfraquece a democracia?
Além disso, a Controladoria-Geral da União (CGU) de Lula extinguiu a Secretaria de Combate à Corrupção do órgão. Ele também rebaixou a Diretoria de Operações Especiais a uma coordenação. A diretoria fazia parte da Secretaria de Combate à Corrupção, e tinha a função de promover investigações de desvios e mau uso de recursos públicos. Embora a CGU de Lula tenha dito que o combate à corrupção seguirá fazendo parte de seu trabalho, servidores ouvidos pelo jornal Folha de S.Paulo alegaram que o combate à corrupção foi para o segundo plano. Será que isso fortalece ou enfraquece a nossa democracia?
Os irmãos Joesley e Wesley Batista, descobertos em corrupção com políticos pela Lava Jato, integram a comitiva de Lula para a China. Simultaneamente, a J&F, da família Batista, quer reduzir no mínimo R$ 3 bilhões da multa que deve pela participação nos casos de corrupção. No ano de 2017, a multa foi definida em R$ 10,3 bilhões: apenas R$ 580 milhões foram pagos até agora.
Basta Lula voltar, com os seus amigos do rei, que a luta pela impunidade de gigantes também retorna com tudo. É importante lembrar que uma pessoa verdadeiramente democrata defende o rigor da lei contra todos aqueles que cometem infrações, mas onde estão os supostos democratas agora? O silêncio deles é ensurdecedor! A esquerda gosta de falar de injustiças contra negros e pobres, mas os brancos e poderosos, no país do PT, seguem se livrando da cadeia, das multas e de todas as outras punições que merecem. Um exemplo dessa incoerência dos aliados de Lula foi que o Psol, o PCdoB e o Solidariedade pediram ao STF para suspender o pagamento das multas dos acordos de leniência de empresas investigadas pela Lava Jato firmados antes de 2020 — quem diria que a esquerda defenderia grandes empresários, não é mesmo? Será que estão trabalhando para fortalecer a democracia? Grande piada!
5 LIVROS PARA ENTENDER O LIBERALISMO
'As Seis Lições', de Ludwig von Mises, abre seleção elaborada pela organização estudantil Students For Liberty Brasil
Para quem deseja compreender melhor o liberalismo, mas não sabe por onde começar, a organização estudantil Students For Liberty Brasil (SFLB) elaborou uma seleção de cinco livros. As indicações são do Deputado Estadual Fábio Ostermann (NOVO-RS), ex-membro do SFLB.
As Seis Lições – Ludwig von Mises
Trata-se de uma introdução breve e acessível a pontos importantes da visão liberal sobre o Estado, a economia e a sociedade. O livro é composto por 6 capítulos (as tais “lições”) que são fruto de uma série de palestras que Mises proferiu na Argentina em 1958: “Capitalismo”, “Socialismo”, “Intervencionismo”, “Inflação”, “Investimento Externo” e um capítulo de conclusão intitulado “Política e Ideias”.
As palestras foram transcritas por sua esposa, Margit von Mises, e se tornaram livro após a morte de Mises. O fato de serem palestras transcritas obviamente limita a profundidade da abordagem de cada um dos temas, mas os ganhos em fluidez e facilidade de leitura compensam para o estudante das ideias liberais que pretende ter um primeiro ou segundo contato com as ideias.
As Aventuras de Jonas, o Ingênuo – Ken Schoolland
O interessante desse livro é que ele apresenta os preceitos éticos e as consequências político-econômicas do liberalismo de uma forma didática por meio de uma historinha. O objetivo do livro é ser um livro para crianças.
Traz exemplos práticos e reductios ad absurdum (latim para "redução ao absurdo") bastante didáticas sobre os males do intervencionismo por meio das enrascadas nas quais o protagonista Jonas se mete.
Ao se perder no mar e ir parar em uma terra estranha, Jonas vê na prática diversos dos argumentos intervencionistas serem levados ao extremo, o que expõe a injustiça e a falta de lógica deles.
Apesar de ser um livro originalmente orientado para crianças e adolescentes, obviamente serve muito bem para adultos que desejem entender melhor a lógica dos argumentos liberais na prática e também calibrarem seus próprios argumentos para debates de ideias.
Livre Para Escolher – Milton & Rose D. Friedman
Este livro teve um papel muito importante na minha própria trajetória intelectual – foi o livro que eu poderia dizer que, de fato, me afastou de vez das ideias esquerdistas e intervencionistas com as quais eu havia sido infectado por aulas de história e geografia de colégio e cursinho.
É um livro extremamente didático que explica a visão liberal a respeito de temas como o papel do mercado na sociedade, assistência social, educação, regulações trabalhistas, política monetária e proteção ao consumidor, dentre outros. Como complemento ao livro, o estudante pode (deve!) assistir também no YouTube à série de mesmo nome que, aliás, deu origem ao livro.
O que todos deveriam saber sobre economia e prosperidade – James D. Gwartney e Richard L. Stroup
Excelente síntese da visão liberal a respeito dos fundamentos do livre mercado. É também uma ótima introdução à economia para leigos, em especial o primeiro capítulo, que aborda os dez elementos-chave da economia.
Além disso, o livro trata de maneira acessível sobre as principais fontes do progresso econômico e qual deve ser o papel do governo para o alcance de uma sociedade próspera, harmônica e livre.
O Manifesto Libertário – David Boaz
Apesar do título infeliz na tradução para o português (o original é “Libertarianism, a Primer”, ou seja, “Liberalismo, uma introdução”), trata-se de uma das melhores introduções às ideias liberais disponíveis na praça. Não é um livro tão simples ou fácil de ler quanto os anteriormente citados, mas sua abrangência e coesão compensam. O livro de maneira bastante completa e da forma mais didática possível a construção histórica do ideal de liberdade, bem como os principais pilares do Liberalismo moderno. O livro foi recentemente revisado e atualizado: The Libertarian Mind (ainda indisponível em português).
Sobre o Students For Liberty Brasil - https://www.studentsforliberty.org/brasil/
Presente no Brasil desde 2012, a organização é um braço do Students For Liberty, a maior organização estudantil em prol da liberdade do mundo, presente em 110 países. A organização sem fins lucrativos tem como propósito educar, desenvolver e empoderar a próxima geração de líderes da liberdade.
Pontocritico.com
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