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sábado, 24 de setembro de 2022

Ministério Público reforça alertas sobre reta final da campanha eleitoral

 Preocupação se dá em relação a campanhas de desinformação

Faltando poucos dias para as eleições gerais de 2022, o Ministério Público do Rio Grande do Sul promoveu nesta sexta-feira um encontro para esclarecer dúvidas sobre a reta final da campanha eleitoral. Um dos temas abordados foi em relação às possíveis desinformações sobre a votação, utilizando-se de vídeos feitos nas eleições de 2018. As principais dúvidas se dão sobre a votação em ordem equivocada, que pode passar a impressão de problemas. 

O promotor de Justiça João Pedro Xavier, que coordenou o encontro, ressaltou que a ordem de votação é muito importante. “Vários episódios que nós tivemos na última eleição presidencial (2018), estavam relacionados a equívocos de digitação, tidos como problemas com urna eletrônica”, explicou.

Segundo ele, em vídeos feitos de forma maliciosa, as pessoas digitam um número na urna, de um candidato para senador, sendo que a urna estava pedindo para ser colocado o número do candidato à Presidência. Exemplificou com o caso no qual é possível digitar três dígitos, quando o cargo que a urna está solicitando, necessita apenas de 2 dígitos. 

Por isso, ressaltou a importância de as pessoas saberem a ordem de votação, para que estejam cientes da ordem de seus números, facilitando a colinha, e para que não acreditem neste tipo de desinformação repassada. “Nós estamos trabalhando muito e desde muito tempo, de forma preventiva, articulada e coordenada com a Procuradoria Regional Eleitoral, com TRE e diversos órgãos (governamentais) e instituições encarregadas da segurança. No escopo de fazer com que o pleito eleitoral transcorra dentro da maior normalidade possível e prevenindo incidentes”, conclui o promotor. 

Atenção com as propagandas

Referente às propagandas eleitorais, o promotor ressaltou a atuação do TRE-RS.  “A Justiça eleitoral do Rio Grande do Sul foi pioneira nas decisões sobre propagandas eleitorais em outdoors, (medida) que foi parâmetro para o Brasil todo.”  Além disso, reafirmou que a Justiça tem sido rígida. "A jurisprudência do Tribunal Regional Eleitoral foi pioneira e muito rigorosa sobre determinados conteúdos que não são admissíveis como propaganda eleitoral e isso repercutiu em todo o cenário nacional,” explicou. 

O promotor também destacou o papel do cidadão em denunciar as propagandas eleitorais ilegais. As pessoas podem denunciar através do aplicativo Pardal, disponível para download para android e Ios. Para que a denúncia seja feita corretamente, é preciso estar ciente de quais podem e até quando podem as propagandas. A denúncia é totalmente segura, é preciso colocar o seu nome, mas os seus dados são registrados apenas para fins de registros inadequados ou maliciosos. Para registros oficiais, os dados ficam privados e não são divulgados. 

Correio do Povo

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