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segunda-feira, 23 de maio de 2022

PROBABILIDADE CALCULADA - Gilberto Simões Pires

 PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA

Por definição, a PROBABILIDADE (do Latim probare -provar ou testar-) é um instrumento que indica a perspectiva favorável (chance) de que algo venha a ocorrer. No campo da matemática, a PROBABILIDADE estuda as CHANCES NUMÉRICAS de um evento ocorrer num experimento aleatório ou a possibilidade de uma proposição ser verdadeira. Como tal é uma ferramenta largamente utilizada para fazer ligações entre a amostra e a população, de modo que, a partir de informações da amostra, possam ser feitas afirmações sobre características da população.


PERSPECTIVAS FAVORÁVEIS

Pois, se levarmos em conta a quantidade expressiva de brasileiros -INDIGNADOS- com as inúmeras e corriqueiras DECISÕES SEMPRE CONTRÁRIAS AO QUE MANDA A CONSTITUIÇÃO, que são tomadas -dia sim dia também- pelo TRIO INFERNAL DO STF, composto por- Alexandre de Moraes, Luiz Roberto Barroso e Luiz Fachin -, todas geralmente no sentido contrário às pretensões do presidente Jair Bolsonaro; e sempre favoráveis aos interesses -ideológicos - de partidos e pessoas que apoiam o SOCIALISMO, isto alimenta a perspectiva favorável para o cálculo da PROBABILIDADE DE ALGUMAS OCORRÊNCIAS.


TRÊS OCORRÊNCIAS PROVÁVEIS

Antes de tudo vale um registro, para que não paire dúvida: a PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA estuda as -chances numéricas-, nunca a CERTEZA de que algo venha a acontecer e/ou se confirmar. Uma vez bem esclarecido este ponto, a considerar o grau crescente de INDIGNAÇÃO DO POVO quanto às decisões NADA CONSTITUCIONAIS lideradas pelo TRIO INFERNAL, com amplo apoio da maioria do STF, ninguém, de sã consciência, é capaz de ignorar que estamos diante de TRÊS OCORRÊNCIAS PROVÁVEIS.


ELEIÇÕES AMEAÇADAS

A primeira, muito provavelmente aquela que mais é comentada, diz respeito a NÃO REALIZAÇÃO DAS ELEIÇÕES. Isto porque o TSE, da mesma maneira que DEFENDE com unhas e dentes o USO DA URNA ELETRÔNICA, não defende minimamente o essencial, qual seja a possibilidade de existência de uma efetiva AUDITORIA DOS VOTOS DIGITALIZADOS NAS URNAS ELETRÔNICAS. Enquanto for negada esta importante tarefa, as chances de que as ELEIÇÕES NÃO ACONTEÇAM não podem ser desprezadas.  


OUTRAS DUAS

As outras duas PROBABILIDADES DE OCORRÊNCIA, a considerar o incrível desprezo do STF pela Constituição, assim como a perseguição incontrolável ao Chefe do Executivo, aumentam a possibilidade de existência de ATENTADOS e, em chance mais reduzida, mas sempre provável, de um CONFLITO CIVIL envolvendo militantes e apreciadores de um ou outro postulante ao posto de presidente da República. Uma coisa é certa: a INDIGNAÇÃO ESTÁ AUMENTANDO e com ela a PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA é crescente. 


PRIME NEWS



PAULO GUEDES EM DAVOS



O ministro da Economia, Paulo Guedes, inicia sua agenda oficial em Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial. Guedes participa hoje de encontro bilateral com o co-presidente da empresa General Atlantic, Martín Escobari, e, em seguida, do jantar “BTG – World Economic Forum 2022”. Além do próprio fórum, a agenda de Guedes também inclui encontros e reuniões relacionadas ao evento. De acordo com publicação no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (20), o ministro ficará fora do país até 27 de maio.


 


 


PENDURICALHO IMORAL


Li na Gazeta do Povo de hoje o seguinte texto, que já no início me provocou uma forte  ânsia de vômito. Eis:     


 


 Quatro anos depois do fim da novela do auxílio-moradia para a magistratura – cujo desfecho, diga-se de passagem, não foi dos mais satisfatórios –, o Congresso Nacional prepara o retorno de mais um penduricalho imoral: com as bênçãos do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), uma PEC apresentada em 2013 pode ir a votação agora, restaurando o “quinquênio” para todos os magistrados, além dos procuradores e promotores do Ministério Público. Trata-se de um adicional equivalente a 5% do salário básico, incorporado ao contracheque a cada cinco anos de carreira; o benefício já chegou a existir no passado, mas foi eliminado em 1999 para os servidores do Poder Executivo e em 2005 para os juízes.


  A redação da PEC 63 tem os chamados “requintes de crueldade” para com os cofres públicos. O quinquênio será pago independentemente de qualquer outro critério – por mais que o Judiciário tenha orçamento próprio, todo o dinheiro público vem do mesmo lugar, o bolso do contribuinte; se eventualmente não houver dinheiro para o quinquênio, portanto, que se corte de algum outro lugar. Além disso, o benefício não estará sujeito ao teto previsto no artigo 31, XI da Constituição, que proíbe remunerações superiores ao salário de ministro do Supremo – apesar de o parágrafo 11 do mesmo artigo abrir uma exceção para que verbas indenizatórias não sejam consideradas neste limite, é óbvio que a natureza do quinquênio não é a de indenizar o juiz ou membro do MP por coisa alguma, mas sim de incrementar seus vencimentos. Por fim, seu efeito será retroativo, e a contagem do tempo considerará o “efetivo exercício em atividade jurídica”, definido como “o exercício na magistratura, no Ministério Público, em cargos públicos de carreiras jurídicas e na advocacia” – ou seja, não incluirá apenas o tempo na carreira em questão, seja na magistratura para os juízes, seja no MP para procuradores e promotores.


  Não apenas não haverá uma reforma administrativa que faça o necessário enxugamento dos gastos com pessoal, como também quem já é regiamente pago poderá vir a receber ainda mais simplesmente por se manter na carreira


   O retorno da PEC 63, que chegou a ser arquivada no fim de 2018, foi um pedido do presidente do Supremo, Luiz Fux, que por sua vez ouviu solicitações semelhantes dos tribunais superiores. Fux havia tido um papel importante nas discussões sobre o auxílio-moradia, pois fora o relator das ações sobre o benefício no Supremo; em 2014 Fux concedeu uma liminar ordenando seu pagamento a todos os juízes do país, de forma claramente inconstitucional, e evitou o quanto pôde um julgamento em plenário que tendia a derrubar o auxílio. Só quando o então presidente Michel Temer ofereceu reajuste de 16,38% aos membros do Judiciário, Fux retirou a liminar que ele mesmo havia concedido e encerrou a controvérsia, deixando claro quais eram os reais interesses da magistratura.


   Mais uma vez, assim como ocorrera com o auxílio-moradia e, mais recentemente, com toda a mobilização de servidores da elite do funcionalismo público, estamos diante de um caso severo de insensibilidade e descolamento da realidade nacional. Para defender a PEC, Pacheco chegou a falar, em um programa de televisão, em “compensar as carreiras em relação às privações que elas têm, de não ter outra fonte de remuneração, não poder exercer qualquer outro tipo de atividade”, como se esses profissionais fossem coagidos a fazer o que fazem; o termo “privações”, em específico, traz à memória o desembargador que defendeu o auxílio-moradia porque o juiz “tem de comprar terno, não dá para ir toda hora a Miami comprar terno”. Para quem está no topo do topo da pirâmide socioeconômica nacional, com estabilidade garantida, falar em “privações” é um verdadeiro acinte para o brasileiro médio.


Pontocritico.com

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