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terça-feira, 31 de maio de 2022

Apple terá que explicar risco em "airpods" ao Ministério da Justiça

 A pasta deu 72 horas para que a multinacional se manifeste sobre o possível risco de surdez causado pelos aparelhos



A Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça notificou a Apple para que explique possíveis riscos no uso dos fones de ouvido da empresa. Os dispositivos, conhecido como Airpods, teriam causado danos auditivos em um garoto de 12 anos nos Estados Unidos. A multinacional tem um prazo de 72 horas para responder o governo a partir desta segunda-feira (30).

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, disse que a secretaria investiga o possível defeito, que poderia trazer risco, também, aos consumidores brasileiros. "A intenção é que a empresa aja com transparência e colabore com as autoridades nacionais e internacionais para esclarecimento imediato do caso", disse.

Um casal americano processou a Apple e acusou a empresa de ser a responsável por danos auditivos no filho deles. O motivo seria que o som emitido pelo dispositivo seria sempre mais alto que o volume anunciado pela empresa. Segundo um jornal americano, em um dado momento, um som de alerta emitido pelo aparelho, muito mais alto que o normal, teria provocado perda de audição permanente na criança.

A Senacon deu três dias para a empresa se explicar por entender que faltou clareza sobre os riscos do aparelho na hora da comercialização. Segundo o Código de Defesa do Consumidor, a multinacional não poderia comercializar, no Brasil, produtos nocivos para a saúde dos usuários. A Apple deverá esclarecer os riscos de uso do equipamento, a forma correta de usá-lo, a qualidade, a segurança e dizer como ele é fabricado.

De acordo com a secretaria, o consumidor que desconfiar de defeitos nos produtos desta e de outras empresas podem se manifestar no site Consumidor.gov.br. O R7 não conseguiu contato com a Apple. 

R7 e Correio do Povo


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