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domingo, 22 de maio de 2022

Lula sonha com o PT-PSDB

 

Coluna do Mazzini


Assistindo à autofagia surreal do PSDB, e depois de conquistar o passe do ex-tucano Geraldo Alckmin, Lula da Silva (PT) cerca os tucanos pela tangente para pedir apoio do partido em caso de vencer a eleição, no mote de que a social-democracia, base do PT e PSDB, devem se unir contra Jair Bolsonaro no segundo turno. Mirou o experiente Aloysio Nunes como a ponte. Ex-ministro de FHC e Temer e ex-senador, Aloysio é dos quadros de perfil suprapartidário e de bom trânsito entre caciques. Sua declaração de apoio já no 1º turno à candidatura de Lula começou a ser desenhada em reunião que durou três horas, no ano passado, intermediada pelos advogados Cristiano Zanin, Valeska Martins e Fernando Tibúrcio. De lá para cá deu-se sequência de encontros e ligações entre Lula e Aloysio. Quem acompanhou as tratativas destaca que as conversas transcorreram num clima de afetividade, baseadas em especial na preocupação com os rumos da democracia, inflação e perda de poder aquisitivo dos pobres.

Lula se aproximou de Aloysio para cercar o PSDB e fazer convite à base, em caso de vitória na eleição. Partido rachado contribui para o cenário

O trato será rompido

As trocas no comando da Petrobras chegaram à linha tênue que separa o bom senso do rompimento entre chefe e subordinado. Jair Bolsonaro e Paulo Guedes têm trato de o presidente não se meter no preço dos combustíveis. Mas virou questão de sobrevivência. Como revelou o blog, Bolsonaro perdeu o controle até dos seus conselheiros na administração.

Evaristo SA

Gol dos cartolas na loteria do DF

Sem tradição nacional no futebol, os times de Brasília vão ganhar aporte mensal, um presente milionário, para turbinar os clubes que orbitam entre as Séries C e B. O Projeto de Lei da nova Loteria do DF prevê, no Artigo 6o, que 5% da arrecadação de cada premiação sejam repassados a times do território. Ganha o torcedor, e ganham mais ainda dois expoentes políticos que vivem no alambrado. Marido da deputada Paula Belmonte (Cidadania), o empresário Luiz Felipe Belmonte é dono do Real Brasília. O Brasiliense, mais premiado da capital, é de propriedade do ex-senador Luiz Estêvão. Um golaço da dupla, nota quem assiste da arquibancada.

Um golpe feio da turma da boquinha

Niyi Fote
É fato que João Doria não é palatável  à parte do PSDB – a oposição é natural  e ocorre com os presidenciáveis nos partidos. Mas nesse caso só falta o tucano sofrer assalto à mão armada, tamanha a manobra para lhe tirarem da disputa. Não há precedente no ninho de um vencedor de prévia ser barrado numa disputa presidencial. O golpe surgiu da turma  que quer acesso ao fundo eleitoral, e vislumbra fechar aliança com um eventual Governo de Lula ou Bolsonaro, por altos cargos na gestão. Nessa tentativa, usaram de bucha até o governador gaúcho Eduardo Leite. Primeiro, nas prévias;  e depois, em visitas a Doria.

Moro é vítima de plano e não sabe

Dida Sampaio
No Podemos, Sergio Moro era tratado como rei e (real) candidato ao Planalto. Agora orbita entre ser nada ou ninguém na corrida eleitoral, e pode ter sido vítima de um plano muito bem engendrado. Uma vez candidato, ele tiraria votos do presidente. Entre portas, há quem indique que o controlador do União Brasil, Luciano Bivar, está fechado com Bolsonaro, e ambos combinaram de excluir Moro da disputa. Faltava o ex-juiz aceitar o convite para filiação ao UB onde, de promessa a presidenciável, virou um pré-candidato à Câmara, liberando caminho para a dupla maquiavélica seguir seu jogo.

Queda de moto é segredo de Estado

A segurança presidencial está possessa com o chefe. Na terça-feira à noite, dia 3, na Vila Planalto – bairro atrás do Palácio –, o Corpo de Bombeiros bloqueou o trânsito para socorrer um motoqueiro da comitiva. Quem estava no grupo, confidencia que era o intrépido piloto Bolsonaro.

Esqueceram do chefe

A Missão Passeio a Paris não ficará apenas na dupla de servidores André Barbosa e Marcelo Magalhães. O ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, decidiu também embarcar para a França — e levou junto a chefe do Cerimonial, Carolina Campos. Com tudo pago por você, eles prestigiam evento na Normandia e depois curtem o torneio Roland Garros.

Batedores da prefeita

A PM de Juiz de Fora (MG) bateu pé, sinalizou ao PT que não tem prerrogativas para fazer escolta de candidato a presidente. A prefeita petista Margarida Salomão correu para resolver: escalou agentes da Guarda Municipal para batedores da comitiva de Lula da Silva, do aeroporto ao ginásio onde fez apresentação semana passada.

Nos bastidores

Outro Cabral no Senado
A Casa Alta é um museu à parte. Mas há quem exagere. Os que chegam à Liderança do Podemos no Senado veem um busto
de bronze que remete à figura de Pedro Álvares Cabral.
E a plateia fez coro
O prefeito bolsonarista Marcelo Magno pagou com verba pública show de Seu Jorge, em Arraial do Cabo (RJ), no domingo. E se irritou, apesar de se esconder, ao ver o protesto do cantor contra o presidente.
Villas Bôas na ‘ativa’
O general Villas Bôas, a despeito da saúde debilitada, continua ativo no cenário político. O instituto que leva seu nome, aliado aos institutos Sagres e Federalista, lançaram quinta-feira o Projeto de Nação, no setor militar em Brasilia.

De quem é a música?

Transitou em julgado decisão do STJ que deu ganho de causa a Paula Toller em ação do ex-amigo Leoni no Kid. Ele pretendia danos morais pelo uso do nome da música “Como eu quero” em show da cantora.

IstoÉ 

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