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segunda-feira, 2 de maio de 2022

Lula pede desculpa a policiais e critica inflação em ato do 1º de maio em São Paulo

 Ex-presidente comentou que se referia a milicianos, quando disse que Bolsonaro "não gosta de gente, gosta de policial"



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou seu discurso no evento em comemoração ao 1º de maio, durante manifestação com lideranças sindicais, com um pedido de desculpas aos policiais brasileiros. No sábado, ele disse que Bolsonaro "não gosta de gente, gosta de policial" e foi atacado por adversários nas redes sociais. Apoiadores da esquerda protestaram neste domingo também no Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte. O ato na Praça Charles Müller ocorreu de forma tranquila, segundo a Polícia Militar.

Neste domingo, Lula disse que, na verdade, queria dizer que Bolsonaro gosta "de milicianos". Ao falar sobre os policiais, disse que eles "muitas vezes cometem erros, mas muitas vezes salvam muita gente do povo trabalhador".

"E nós temos que tratá-los como trabalhador", afirmou o ex-presidente. "Eu escolhi o mês dos trabalhadores para pedir desculpas aos policiais que por acaso se sentiram ofendidos com o que eu falei ontem", afirmou Lula.

Nos últimos meses, com a proximidade do lançamento da campanha, Lula cometeu gafes que têm sido vistas com preocupação por aliados. É o caso da fala sobre os policiais e também sobre aborto, além de uma sugestão para que sindicalistas procurassem deputados em suas casas. "Nesse país não é habitual as pessoas pedirem desculpa. Eu, por exemplo, estou esperando há seis anos que as pessoas que me acusaram o tempo inteiro peçam desculpas", disse Lula, ao falar sobre decisão de órgão da ONU sobre a parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro para julgar o caso de Lula.

Lula também criticou a alta inflação - que acumula 12,03% em 12 meses -, e defendeu que durante sua gestão (2003-2010) o salário crescia acima dela. "Alguém melhor que esse presidente vai ganhar as eleições", disse Lula, que prometeu a seus apoiadores que vai recuperar "o Brasil para o povo brasileiro".

Agência Estado e Correio do Povo

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