O dólar engatou a terceira queda seguida nesta segunda-feira (23) e fechou no patamar de R$ 4,80, em dia de forte apetite por risco e de nova queda global da divisa norte-americana.
A moeda encerrou o dia vendida a R$ 4,8044, com queda de 1,41%. Na mínima do dia, chegou a R$ 4,7853.
Na última sexta (20), o dólar recuou 0,89%, a R$ 4,8729. Com o resultado desta segunda, acumula queda de 2,79% no mês. No ano, tem desvalorização de 13,82% frente ao real.
Bovespa
O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em alta nesta segunda, acompanhando o dia positivo nos mercados externos. O indicador subiu 1,71%, aos 110.346 pontos.
Na sexta, a Bolsa fechou em alta de 1,39%, aos 108.488 pontos, acumulando alta de 1,46% na semana. Com o resultado mais recente, passou a acumular alta de 2,29% no mês, e alta de 5,27% no ano.
Mercados
Nos mercados, permaneceram preocupações de que a alta da inflação e o aperto dos juros possam provocar uma desaceleração da economia global.
Na China, as bolsas fecharam em baixa depois de Pequim informar 99 novos casos de covid – maior contagem diária na capital durante o surto atual.
Num sinal animador, no entanto, os contratos futuros de minério de ferro de referência na China subiram cerca de 7% nesta segunda, seguindo seu maior salto diário em dois meses e meio. O minério de ferro é um dos principais produtos da pauta de exportação brasileira, e suas oscilações mexem nos termos de troca, variável que entra na conta de cálculos de taxa de câmbio de equilíbrio.
A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, disse nesta segunda que o BCE provavelmente tirará sua taxa de depósito do território negativo atual até o final de setembro e poderá aumentá-la ainda mais se prever que a inflação vai se estabilizar em 2%.
Por aqui, o Banco Central não irá divulgar o habitual relatório semanal Focus com as projeções do mercado financeiro para a economia devido à greve dos servidores.
Na agenda da semana, destaque para a divulgação da prévia da inflação de maio nesta terça (24) e para a expectativa de votação do na Câmara dos Deputados de projeto que limita a 17% a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é um tributo estadual, sobre combustíveis, energia, telecomunicações e transportes coletivos.
O Sul
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