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sábado, 21 de maio de 2022

Bilionário Elon Musk planeja usar satélites para conectar 19 mil escolas e monitorar a Amazônia

 Presidente da República se reuniu com bilionário, nesta sexta-feira (20), em hotel de luxo no interior de São Paulo


Em encontro realizado nesta sexta-feira (20) em hotel de luxo no interior de São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro chamou Elon Musk de "mito da liberdade" e disse que o anúncio da compra do Twitter pelo bilionário é um "sopro de esperança".

"O mais importante da presença dele (Elon Musk) é algo que é imaterial. Hoje em dia, poderíamos chama-lo de mito da liberdade. É aquilo que nos fará falta para qualquer coisa que, por ventura, possamos pensar no futuro", disse Bolsonaro.

"E um exemplo disso, que ele nos deu há poucos dias, quando se anunciou a compra do Twitter, para nós aqui foi como um sopro de esperança", continuou. “O mundo todo passa por pessoas que tem a vontade de roubar a liberdade de todos nós, e a liberdade é a semente do futuro". No encontro, Bolsonaro afirmou que a passagem do empresário no país "nos marcará para sempre".

Amazônia conectada

O presidente comentou, ainda, questões relativas à região amazônica. "Para nós é muito importante. Nós pretendemos, precisamos e contamos com Elon Musk para que a Amazônia seja conhecida por todos, no Brasil e no mundo. Mostrar a exuberância dessa região, como é preservada por nós, e quantos malefícios causam para nós aqueles que difundem mentiras sobre essa região", destacou.



No Twitter, Musk comentou a vinda ao país. "Superanimado por estar no Brasil para o lançamento do Starlink para 19.000 escolas desconectadas em áreas rurais e monitoramento ambiental da Amazônia", escreveu.


A Starlink é uma empresa de tecnologia via satélite de alta velocidade da SpaceX, uma de suas companhias, e possui mais de 2 mil satélites lançados, cobrindo quase todo o planeta. 

A vinda de Musk ao Brasil foi costurada por Fábio Faria, ministro das Comunicações. No final do ano passado, ambos se encontraram para discutir eventual parceria entre a SpaceX e o governo brasileiro para conectar escolas em áreas rurais e fortalecer a proteção da Amazônia.

"Eles (a Space X) têm hoje 4,5 mil satélites em baixa órbita, e estamos querendo fechar essa parceria para fazer o programa Wi-Fi Brasil, que vai conectar todas as escolas rurais e comunidades indígenas", destacou o ministro na ocasião.

Segundo o ministro das Comunicações, a parceria com a empresa espacial também vai ajudar na preservação da Amazônia. A ideia é que a cobertura de internet no local facilite o monitoramento que já é feito pelo governo. De acordo com imagens publicadas nas redes sociais por assessores presidenciais, participaram do encontro os empresários Luciano Hang (Havan), Alberto Leite (FS Security), Ricardo Faria (Granja Faria), entre outros.

A reunião contou, ainda, com os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral), Fábio Faria (Comunicações), Carlos França (Relações Exteriores), Roberto Campos Neto (presidente do Banco Central) e Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal.

Questionado, o STF informou que Toffoli participou da cerimônia, chamada de Projeto Conecta Amazônia, que foi firmado entre Ministério das Comunicações e o Conselho Nacional de Justiça, quando o ministro presidia o conselho. "O CNJ participou ativamente do projeto, que tem o objetivo, dentre outros, de ampliar a qualidade dos serviços digitais para o acesso à Justiça na região norte do país", diz.

Depois do encontro, Bolsonaro compartilhou imagem nas redes sociais e falou sobre o episódio. "Conversei há pouco com Elon Musk, que visita o Brasil a convite do Ministro Fábio Faria. Entre outros assuntos, tratamos de conectividade, investimentos, inovação e o uso da tecnologia como reforço na proteção de nossa Amazônia e na realização do potencial econômico do Brasil", escreveu.

Musk e Twitter

Na primeira quinzena deste mês, Musk anunciou a suspensão temporária da compra do Twitter à espera de detalhes sobre a proporção de contas falsas na rede social. Depois do comunicado, a ação do grupo caiu quase 20% nas negociações eletrônicas prévias à abertura da Bolsa de Wall Street.

Há uma grande polêmica em torno do fato de Musk se tornar dono da plataforma. De acordo com especialistas, o empresário pretende realizar diversas mudanças na rede social, que poderiam fragilizar o combate às notícias falsas.

Musk, por sua vez, defende a ideia de que deve haver uma ampla liberdade de expressão na plataforma. O bilionário anunciou, ainda, que pretende reverter o banimento do ex-presidente Donald Trump (Estados Unidos) da rede social.

O anúncio da compra do Twitter pelo homem mais rico do mundo foi comemorado por aliados de Bolsonaro, que relataram um salto no número de seguidores na plataforma. O crescimento, segundo o grupo mais próximo ao chefe do Executivo, é atribuído ao "fim da censura" na rede.

O presidente ganhou 65 mil novos seguidores em 24 horas, segundo a ferramenta de monitoramento Social Blade, um crescimento de 1.447%. A média anterior era de 4.500 novos seguidores a cada dia. Atualmente, Bolsonaro conta com 8 milhões de seguidores na plataforma.


R7 e Correio do Povo


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