Seis bobinas de condutores elétricos foram levadas por quadrilha que invadiu subestação em Porto Alegre
A Polícia Civil avaliou em mais de R$ 1 milhão as seis bobinas de cabos condutores elétricos de cobre, pesando 15 toneladas no total, que foram roubadas por uma quadrilha na madrugada desta sexta-feira de uma subestação de uma concessionária de energia elétrica em Porto Alegre.
Uma equipe da Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio das Concessionárias e dos Serviços Delegados (DRCP), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), esteve novamente na unidade situada na avenida Praia de Belas, esquina com a avenida Ipiranga.
“Os policiais da DRCP/Deic estiveram no local durante a manhã, a fim de coletar informações para subsidiarem as investigações”, resumiu a delegada Marina Goltz, que está comandando interinamente a DRCP, à reportagem do Correio do Povo. "Certamente houve um planejamento para a ação", frisou.
“Os funcionários e vigilantes foram amarrados e ficaram sofrendo ameaças durante a ação. As vítimas começarão a ser ouvidas no Deic ainda na manhã de hoje”, acrescentou.
Segundo a delegada Marin Goltz, a invasão ocorreu por volta da meia-noite. "Eles ingressaram e obrigaram os vigilantes a entregarem o controle do portão da avenida Borges de Medeiros, onde entraram dois caminhões munck. Três estavam com uniformes da empresa. Após, eles renderam dois funcionários da sala de controle", relatou. As vítimas foram amarradas com lacres e fitas adesivas.
"Eles utilizaram uniformes que estavam nos armários dos funcionários da empresa para não levantarem suspeitas, enquanto carregavam os caminhões", observou. Cada um das seis bobinas roubadas pesa em torno de 2,5 toneladas.
O assalto, ocorrido nas imediações das sedes do 1º BPM e do 9º BPM da Brigada Militar, teve a participação de ao menos nove criminosos armados. Dois revólveres calibres 38 e um colete balístico foram também levados.
Entre as diligências da equipe da DRCP estão a coleta de depoimentos das vítimas, análise de câmeras de monitoramento da empresa e na região, além dos laudos do Instituto-Geral de Perícias (IGP). Imagens dos dois caminhões munck usados pelos criminosos já estão sendo verificadas.
Foto: Polícia Civil / Especial / CP
Correio do Povo
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