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quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Portaria estabelece diretrizes nacionais para retorno às aulas presenciais da educação básica

 Marcelo Queiroga disse que aulas podem voltar com segurança



Os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Educação, Milton Ribeiro, assinaram na tarde desta quarta-feira uma portaria interministerial que estabelece diretrizes nacionais para o retorno às aulas presenciais da educação básica. Os protocolos ocorrem na semana em que vários estados e cidades liberaram o retorno do ensino presencial, diante da queda das médias de novos casos e mortes por Covid-19. 

Em seu discurso, Queiroga tranquilizou a população ao dizer que há "certeza de que as aulas podem voltar de maneira segura". "As crianças têm sido muito penalizadas, nós sabemos que o advento da tecnologia traz a possibilidade de aulas à distância, mas uma aula à distância nunca vai suprir as aulas presenciais, sobretudo no ensino básico. As crianças não têm ali só as lições, elas têm a segurança alimentar, elas têm uma relação interpessoal. Por isso que todo mundo tem se voltado com muita atenção à necessidade do retorno às aulas presenciais."  

Para o ministro, não é imprescindível que todos os profissionais das escolas já estejam vacinados. Ele disse que o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) já entendeu que "a vacinação dos professores não é imperiosa para o retorno às aulas, tampouco a vacinação dos alunos". "A educação é tão importante, o retorno às aulas é tão importante que todas as autoridades mundiais já chegaram à conclusão de que devemos voltar à aula, fazer protocolos seguros e avançar nas outras agendas. Não quer dizer que não tenhamos compromisso com a campanha de imunização." 

O Ministério da Saúde já enviou vacinas suficientes para a primeira dose dos profissionais da educação básica, afirmou o ministro, além de ter disponibilizado aproximadamente R$ 500 milhões para que as escolas se adequem às medidas de higiene e distanciamento. Na avaliação de Queiroga, a redução dos casos e a contratação de mais de 600 milhões de doses de vacinas para este ano são fatores que contribuem para a retomada do ensino presencial. 

Ele voltou a dizer que todos os brasileiros acima de 18 anos já terão recebido a primeira dose até setembro e que 50% deles estão com a imunização completa. "Não diria que devemos baixar a guarda, mas no último mês tivemos uma queda de 40% no número de casos e 40% no número de óbitos", observou ao citar um "ambiente sanitário hoje mais confortável".


R7 e Correio do Povo

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