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sexta-feira, 19 de março de 2021

Blitz do Procon autua dois postos de combustíveis por irregularidades em Porto Alegre

 Operação teve a parceria da ANP e do Inmetro e fiscalizou cinco postos na capital



Com o objetivo de analisar a qualidade e quantidade dos combustíveis vendidos para o consumidor, fiscais do Procon de Porto Alegre, em parceria com Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e o Inmetro, realizaram nesta quinta-feira, na Semana do Consumidor, uma blitz em vários postos de combustíveis da Capital.  

Durante a operação, que teve início no bairro Ipanema e passou também pelos bairros Teresópolis, Azenha e Floresta, cinco postos de combustíveis foram fiscalizados e dois autuados por apresentarem irregularidades no fornecimento de gasolina. Na blitz, os fiscais realizaram testes de vazão nos bicos das bombas para verificar se o combustível pago pelos consumidores foi para o tanque dos veículos, inspecionaram a qualidade do combustível comercializado, e ainda fizeram provas com amostras de gasolina sob suspeita de qualidade ou adulteração. 

“O Procon realiza ações de fiscalização nos postos de combustíveis de forma rotineira. A finalidade é garantir que o consumidor esteja comprando um produto de qualidade com as especificações e quantidade corretas”, afirmou o diretor executivo do Procon  de Porto Alegre, Wambert Di Lorenzo, lembrando que as inspeções aos postos iniciaram na quarta-feira, 17, com uma prisão. “A blitz de ontem resultou na detenção do proprietário de um posto de combustível, localizado no bairro São João, onde uma bomba de abastecimento apresentou uma diferença de 120 ml, em 20 litros de gasolina”, revelou Wambert, que ressaltou que o Procon convocou uma força tarefa para as fiscalizações. “Além da ANP e Inmetro, temos o apoio da Polícia Civil nas operações. É um trabalho contínuo”, enfatizou. 

O diretor executivo do Procon de Porto Alegre, Wambert Di Lorenzo destacou também que, além da fiscalização nas bombas de abastecimento, são feitas inspeções nas lojas de conveniência dos postos. “Verificamos se os produtos estão sendo comercializados dentro do prazo de validade”, revelou. Wambert explicou, ainda, que normalmente na adulteração da gasolina é comum o uso do etanol. “A gasolina com até 27% de etanol está de acordo com a legislação. Se tiver um percentual a mais está irregular”, afirmou Wambert, lembrando que os postos autuados têm 10 dias para recorrer da decisão. Em caso contrário, pagarão multas entre 200 a três milhões de UFM (Unidade Financeira Municipal, com o valor unitário da UFM a 4,46. 

Conforme o empresário Marcelo Augusto Santos, proprietário de um dos postos de combustíveis fiscalizados pelo Procon, localizado no bairro Teresópolis, as inspeções são importantes para identificar os estabelecimentos que não cumprem as normas estabelecidas pela ANP. “Prezamos sempre pela qualidade dos produtos que comercializamos, no entanto, existem muitos concorrentes que trabalham com combustíveis sem o devido controle de qualidade”, ressaltou. 

Correio do Povo


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