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terça-feira, 27 de outubro de 2020

Dória o morbo

 

O título define bem um político portador de uma síndrome compulsiva para aparecer, que se oculta na mentirosa postura impecável e inatacável que escorrega pela viciação autoritária, agravada pelo distúrbio no qual estertora, mas que, além disso, apresenta uma enfermidade apirética que oculta profunda neurose, decorrente de perturbações do seu sistema nervoso, com características próprias, sem maior causalidade cerebral aparente, mas que gera um profundo desajuste.
Além de tudo, percebo nele arrogância estremada, que lhe induz a um estado de consciência em que a insensibilidade sempre predomina e o leva a tentar impor unicamente o que supõe correto ou imagina não o que razão ou bom senso indica. Sua percepção é distorcida, pois apenas dá importância ao que seus acólitos e apaniguados pensam ou acham dele, mas nunca é capaz de fazer uma introspecção, pois vive apenas das suas aparições teatrais na televisão onde figura como personagem central neste delicado momento de enfermidade que o país atravessa.
Assim, a sua fascinação está intimamente ligada ao seu orgulho e a vaidade, ambos têm como raízes a necessidade de triunfar a qualquer preço, com uma prepotência competitiva, subprodutos de um complexo de inferioridade, que acredita e não têm dúvidas (conscientemente) de ser uma pessoa admirável possuidora de qualidades extraordinárias e assim nada existe que ele não faça bem e de que não há ninguém, neste momento que faça melhor que ele.
Acrescento ainda, que este governador guiado pelo seu instinto decrépito, e principalmente por não ser iluminado por uma consciência desperta e lúcida, direciona suas ações pela astúcia em detrimento da inteligência de toda coletividade, tornando-a adaptável em quaisquer situações, inclusive a atual; pusilânime, adere e vincula-se à políticos, empresas, governos e circunstâncias compatíveis com a sua identidade pessoal, portadoras das mesmas e específicas características psicológicas.
Assim sendo, sempre mentiu, enganou seus eleitores incautos, traiu quem lhe apoiou, considerando-se inteligente subestima a inteligência dos demais, porque age direcionado pelos seus impulsos, inventa sem criatividade, escusas ou esclarecimentos, projetando sempre a sua sombra, até ser agora desmascarado, para que muito breve seja relegado a plano secundário, portanto considerado pernicioso ao meio social e político.

Plínio Pereira Carvalho


Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=10215846281824772&id=1677131654

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