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sábado, 17 de outubro de 2020

Barbosa depõe em impeachment de Marchezan e defende publicidade informativa

 Médico e deputado federal de Minas Gerais foi a quarta das dez testemunhas indicadas pela defesa do prefeito


Comissão Processante de Impeachment da Câmara de Porto Alegre ouviu nesta sexta-feira, por meio de videoconferência, o depoimento do médico e deputado federal de Minas Gerais, Eduardo Luiz Barbosa. O político, que foi a quarta das dez testemunhadas indicadas pela defesa do prefeito, reiterou o uso da publicidade e de recursos públicos como um mecanismo de combate à desinformação, especialmente em casos de saúde.

"Todas as ações que promovam de fato a saúde devem ser utilizadas a partir de uma conta única do fundo. Sempre em cima de um plano de trabalho desenvolvido pelo gestor municipal. A divulgação de qualquer medida que possa esclarecer para a população e informar se encaixa nos aspectos e diretrizes da Lei Orgânica da Saúde, que é a promoção da saúde e a educação. Isso pode acontecer de formas diversas, folheto, mídia impressa, vídeo", disse em seu depoimento. 

O médico também defendeu o uso de campanhas pela saúde como uma forma de medicina preventiva. "O paciente deve tomar conhecimento daquilo que pode lhe prejudicar, para tomar ciência de como se prevenir. Por isso, cada vez mais, em todas as áreas, temos uma preocupação maior na divulgação. Por exemplo, sempre temos o dia nacional dedicado a alguma doença para que as pessoas possam tomar medidas pessoais ou prevenir a doença. O SUS não é só curativo, e sim também preventivo. É assim no mundo inteiro", declarou. "No mundo das fake news, o poder público tem que se fazer presente e contrapor a desinformação", completou. 

Perguntado sobre o tema, Barbosa evitou comentar o teor das propagandas vinculadas pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior: "Não tenho juízo de valor daquilo que não conheço", sintetizou. 

O presidente da comissão, vereador Hamilton Sossmeier (PTB), os vereadores Alvoni Medina (REP), relator, Ramiro Rosário (PSDB), Professor Wambert (PTB) e o advogado de defesa de Marchezan participaram da oitiva. Restam 15 dias para o término do prazo que a comissão tem para ouvir todas as dez testemunhas e elabaror seu relatório, favorável ou contrário, ao afastamento do prefeito. 


Correio do Povo

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