Em carta ao presidente do país africano, governo brasileiro diz que decisões da Justiça serão obedecidas, mas faz apelo por membros da Universal
R7 e Correio do Povo
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) enviou uma carta ao presidente de Angola, João Manuel Lourenço, por meio da qual pede proteção aos religiosos brasileiros que vivem no país africano e são alvos de perseguições. As principais vítimas são membros da Igreja Universal. O documento foi publicado, nesta segunda-feira, pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, no perfil oficial dele no Twitter.
Na carta, Bolsonaro afirma que as decisões da Justiça angolana são soberanas e serão respeitadas, mas pede que se "aumente a proteção dos membros da IURD [Igreja Universal], a fim de garantir sua integridade física e material e a restituição de propriedades e moradias, enquanto prosseguem as deliberações das instâncias pertinentes".
Os religiosos brasileiros tiveram casas invadidas, celulares apreendidos e foram alvos de agressões verbais e físicas. Também houve invasões a templos e igrejas. O presidente brasileiro afirmou ao colega angolano que julga "ser preciso evitar que fatos dessa ordem voltem a produzir-se ou sejam caracterizados como consequência de 'disputas internas'”.
"Há perto de 500 pastores da IURD em Angola e, nesse universo, 65 brasileiros. Os aludidos atos de violência são atribuídos a ex-membros da IURD, que também têm levantado acusações e, com isso, motivado diligências policiais na sede da entidade e nos domicílios dos dirigentes seus", destacou Bolsonaro.
Preocupam as agressões contra pastores, angolanos e brasileiros, da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola.— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) July 13, 2020
Brasil e Angola são pátrias amigas e confiamos que o governo aplicará a lei, com respeito à liberdade religiosa e garantindo a vida de todos.https://t.co/WsfOGeivyQ pic.twitter.com/wVjH8Ookoi
R7 e Correio do Povo
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