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quinta-feira, 21 de maio de 2020

Lotações circulam com 30% da frota em Porto Alegre

Queda na demanda fez grande parte dos itinerários serem suspensos

| Foto: Samantha Klein / Especial CP

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A queda constante nos últimos anos de usuários do transporte público foi acentuada este ano com a pandemia do novo coronavírus. O fechamento do comércio e a permissão apenas para abertura de serviços essenciais, como farmácias e supermercados, aprofundou os problemas do setor e atingiu em cheio quem depende do transporte público. Os táxis-lotações, que poderiam ser uma alternativa à redução da circulação de linhas e horários de ônibus, também desapareceram das vias da Capital. No momemnto, operam com itinerários reduzidos e registram 30% da frota na ativa.
Nesta semana, a reportagem percorreu diversos bairros da Zona Norte, passando por Higienópolis, Sarandi, Humaitá, Passo da Areia, entre outros. Durante o percurso, poucos lotações foram flagrados pelas vias da cidade. Sem poder contar com ônibus e lotações, os usuários recorrem na maioria das vezes a serviços por aplicativos. De acordo com a Associação dos Transportadores de Passageiros por Lotação de Porto Alegre (ATL), existem 28 linhas distribuídas pelas principais regiões, que são atendidas, normalmente, por 423 veículos.
Com a pandemia do novo coronavírus e a queda do número de usuários, os 130 permissionários reduziram as operações e as viagens dos lotações. Gerente-executivo da ATL, Rogério Lago reconhece que os horários estão 'bem espaçados' e que apenas 30% da frota está nas ruas. Segundo ele, o mês de abril foi determinante para a diminuição da circulação de veículos na Capital. "Pessoal tentou trabalhar até não ter mais condições de abastecer", observa, acrescentando que o serviço de transporte começa a dar sinais de leve retomada.
Para um serviço que transportou 8,8 milhões de usuários no ano passado - em 2018 foram 11 milhões -, a perspectiva é de redução. "Se achava ruim como estava, agora muita gente parou de operar por não ter sequer como abastecer carro", completa. Apesar do cenário de incertezas, Lago projeta que até o final do mês 50% da frota deve estar rodando na cidade. "Tenho esperança, estou trabalhando para isso, espero contar com apoio do governo para que consigamos fazer mudanças. Depois que isso passar muita coisa vai mudar", afirma.
No momento de crise econômica e de saúde, Lago explica que se os usuários de ônibus pudessem utilizar vale-transporte nos lotações, o impacto financeiro poderia ser menor aos permissionários e garantiria mais horários à população. Ele frisa, no entanto, que uma lei federal impede a adoção dessa medida. "Se a prefeitura aceitasse essa ideia, conseguiríamos suprir essa demanda. Essa medida poderia resolver o problema de todo mundo", avalia.


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