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sexta-feira, 29 de maio de 2020

Segundo trimestre será muito pior para os clubes, diz Romildo

Presidente comentou os impactos da Covid-19 no futebol e nas finanças do Tricolor

De acordo com o presidente do Grêmio, a participação do associado é fundamental neste momento

De acordo com o presidente do Grêmio, a participação do associado é fundamental neste momento | Foto: Luciano Amoretti / Grêmio / Divulgação / CP Memória


Em entrevista ao programa Repórter Esportivo, da Rádio Guaíba, nesta quinta-feira, o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior deu sua visão sobre o impacto da Covid-19 no Clube e no futebol brasileiro. No primeiro trimestre do ano, o Tricolor apresentou um superávit de 11 milhões, fato que, de acordo com o presidente, não irá se repetir no restante da temporada.

"Não teremos superávit, a arrecadação caiu enormemente, o que temos até aqui é um reflexo da organização do clube, os 11 milhões no primeiro trimestre. A situação do segundo trimestre será muito pior, os negócios também caíram, o poder público parou de arrecadar impostos, não se tem riqueza girando, não se gera tributos", explicou.

De acordo com o presidente do Grêmio, a participação do associado é fundamental neste momento. "Estamos com 85 mil sócios adimplentes, antes tinhamos 89 mil, estamos fazendo campanhas para o entendimento do sócio, ele é fundamental para esse momento do clube", salientou. Nesta quarta-feira, as lojas da Grêmio Mania reabriram e, segundo Bolzan, apresentaram arrecadação de 15 mil reais em seu primeiro dia.

Sem fazer projeções sobre a temporada, o presidente afirmou que o grande vencedor da temporada 2020 será o clube que chegar estruturado em 2021 "Vamos fazer de tudo para terminarmos o ano equilibrados, temos como prioridade essa situação. Se tivermos que fazer isso [abrir mão de disputar campeonatos], vamos fazer" reiterou.

Negociação da Arena paralisada

Perguntado sobre a negociação pela compra da Arena do Grêmio, o presidente Romildo Bolzan explicou que o negócio esteve "próximo" de ser concluído, mas, com a situação da pandemia de Covid-19, não acredita que o negócio será concretizado da forma como havia sido formatado. "Nesse momento, o negócio está totalmente paralisado".


Correio do Povo

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