AdsTerra

banner

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Produção industrial gaúcha registra crescimento de 2,9% em setembro

Resultado representa recuperação em relação a agosto, quando houve retração de 3,3%

Produção de móveis puxou recuperação da indústria no Estado

Produção de móveis puxou recuperação da indústria no Estado | Foto: Dalla Costa / Divulgação / CP

PUBLICIDADE

A indústria de móveis foi a responsável pelo resultado positivo no mês de setembro da produção industrial gaúcha. Conforme a Pesquisa Industrial Mensal Regional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira, o crescimento foi de 2,9%. O resultado representa recuperação em relação a agosto, quando foi registrada retração de 3,3% na produção industrial gaúcha.

Dez dos 15 locais pesquisados pelo IBGE mostraram taxas positivas na produção industrial e ficaram acima da média nacional de 0,3% em setembro, em relação a agosto.

O analista da pesquisa, Bernardo Almeida, observou que a maior influência positiva foi de Minas Gerais, com expansão de 2,4%. Essa é a terceira alta da indústria mineira, que acumula 4,1% em três meses.

“Minas Gerais teve o maior peso no indicador de setembro, devido à influência positiva da indústria extrativa, especialmente minério, que representa 18% da indústria do estado. O índice de 2,4% é a taxa mais intensa desde janeiro, quando alcançou 2,6%”, acrescentou Almeida.

Ele explica que o segundo peso positivo foi do Rio Grande do Sul, 2,9%, puxado pela fabricação de móveis, que tem grande influência na indústria gaúcha. “Trata-se da primeira taxa positiva depois de dois meses de resultados negativos, eliminando, parcialmente, a perda acumulada nos dois meses anteriores de 5,6%”, disse.

Crise argentina

A queda mais intensa da produção industrial ocorreu no Pará (-8,3%), eliminando o crescimento verificado em agosto (8,2%). Amazonas (-1,6%), São Paulo (-1,4%), Rio de Janeiro (-0,6%) e Goiás (-0,1%) completam o quadro de resultados negativos.

No caso de São Paulo, estado de maior concentração industrial, houve pressão da produção de veículos automotores e de alimentos, ambos com resultados negativos. Nesse sentido, a crise econômica da Argentina afeta diretamente o setor automobilístico, considerando que o país vizinho absorve a maior parte dessa produção.

“Uma das razões é a falta de escoamento da produção devido à crise argentina e cautela nas decisões de consumo das famílias. Já o setor de alimentos teve pressão negativa por parte da produção de açúcar, que está se encaminhando para a entressafra e pelo fato de parte da produção ter sido destinada para a fabricação de etanol”, ressaltou Almeida.


Correio do Povo


CIDADES

Famílias começam a voltar para casa em São Sebastião do Caí

CIDADES

Muro de escola em Novo Hamburgo será consertado após 8 meses

GERAL

Parque de Abrolhos é reaberto à visitação turística

POLÍCIA

Quatro cidades registram confrontos entre Brigada Militar e criminosos

ALEMANHA

Da queda do Muro à reunificação, 12 meses de turbulência e mudanças
Leste da Europa e sua transformação após a queda do Muro de Berlim

OFICINA DE JORNALISMO

Oficina de Jornalismo começa na segunda-feira

ARTE & AGENDA

Ozzy Osbourne confirma lançamento de novo disco e divulga single

ARTE & AGENDA

Apple TV+ renova quatro séries do catálogo

FEIRA DO LIVRO

Sarau das Gurias movimenta hoje Feira do Livro
Alunos realizam oficinas de libras no Correio do Povo

PORTO ALEGRE

Espetáculo sobre Kubitschek e musical com Claudia Raia marcam agenda desta sexta

ARTE & AGENDA

Meryl Streep será uma das anfitriãs do Met Gala em 2020

65ª FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE

Poeta Everton Behenck lança o livro "Nada mais maldito que um amor bonito" neste sábado

Nenhum comentário:

Postar um comentário