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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Porto Alegre chegou ao limite para conter aumento da passagem de ônibus, diz Marchezan

Prefeito teme que reajuste previsto para ocorrer no começo de 2020 seja usado por pessoas interessadas em "baderna e bagunça" em ano eleitoral

Preocupado com o próximo reajuste da tarifa de ônibus, previsto para ocorrer entre janeiro e fevereiro, o prefeito Nelson Marchezan alertou nesta terça-feira (26) para a necessidade de o governo federal conceder algum tipo de subsídio para reduzir o impacto da elevação da tarifa no bolso dos usuários. Para o prefeito, a mudança pode acarretar "baderna e bagunça" em ano eleitoral:

—  Eu acredito que para aqueles que querem alguma bagunça no país, este momento adequado vai ser janeiro e fevereiro, e se eu fosse alguma autoridade e tivesse responsabilidade sobre o meu país, eu tomaria alguma iniciativa para que isso não acontecesse, que é tomar alguma medida para a passagem não subir — analisou o prefeito, em entrevista ao Gaúcha Atualidade, citando os motivos iniciais das manifestações de 2013 e da recente onda de protestos no Chile.

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De acordo com Marchezan, a prefeitura de Porto Alegre chegou ao limite de tentativas para conter o aumento, após série de reuniões com governo federal. A ideia é sensibilizar sobre a necessidade de subsídios das passagens. A última tentativa será a apresentação de uma redação pronta para que o transporte coletivo tenha aporte do Tesouro por meio de uma medida provisória.

Em nível municipal, seguem as mudanças em andamento ou no horizonte da prefeitura para tentar estancar a tarifa: fim gratuidade da segunda passagem, novas faixas de ônibus para diminuir o tempo de viagem, revisão da obrigatoriedade da presença de cobradores e aumento da idade para isenção de idosos.

—  Eu fui o prefeito que mais avançou para tentar baratear, mas chegamos ao limite. Vamos tomar medidas até o final do ano, que serão ousadas, em nível de Brasil, e vamos avançar na questão Porto Alegre e Região Metropolitana — promete o tucano.

Ouça a entrevista completa


GaúchaZH

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