AdsTerra

banner

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Congresso mostra que prisão em segunda instância é para inglês ver

Dificuldade de reunir parlamentares para analisar proposta na Câmara diz muito sobre os partidos -- esquerda e centrão unidos!

Por Robson Bonin

Segunda instância: muita água ainda vai rolar nessa ponte (Adriano Machado/Reuters)

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, fez a alegria da turma do Congresso que há tempos sonhava em estancar a sangria da Lava-Jato. Por uma dessas ironias que se produzem na Praça dos Três Poderes, foi ele também que abreviou a festa.

Toffoli pautou, deu voto decisivo e pilotou o STF no julgamento que acabou com a prisão em segunda instância. Foi ele também que lembrou ao público, indignado com a Corte, que caberia ao Congresso aprovar uma emenda constitucional reinstituindo a medida.

Foi aí que coisa desandou. Em um ano pré-eleitoral, os caciques partidários que andavam tramando no escuro contra a Lava-Jato, tiveram de aparecer. No primeiro dia de trabalho depois do fim da prisão em segunda instância, a Câmara sofreu para conseguiu reunir deputados suficientes para realizar uma simples sessão da Comissão de Constituição e Justiça.

A turma pode até esbravejar nas redes sociais contra o STF, mas na hora de votar para retomar as prisões em segunda instância, vale mesmo é a ordem dos caciques e o medo da cadeia.


Veja


NEGÓCIOS

Cuidado, Netflix: Disney lança streaming com Simpsons e Star Wars

Meta é conquistar até 90 milhões de assinantes até 2024. Netflix, líder no segmento, já tem 158 milhões

TECNOLOGIA

Ameaçado pela Alexa, Google lança alto-falante Nest Mini no Brasil

Produto chega um mês depois do concorrente Amazon Echo. Até então, Brasil havia ficado de fora de lançamentos de hardware do Google, como o celular Pixel

BRASIL

Curtas – uma seleção do mais importante no Brasil e no mundo

Seguro desemprego taxado; Segunda instância hoje; CPI das Fakes News vai ouvir Joice Hasselman

REVISTA EXAME

O primeiro lucro em dez anos

Com liderança global do brasileiro Sergio Buniac, a Motorola reencontrou o lucro após uma década de prejuízos. Como? Cortando custos e acelerando inovações

Nenhum comentário:

Postar um comentário