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segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Telefônica avalia comprar Oi em conjunto com TIM e Carlos Slim, diz jornal

Jornal espanhol Expansión afirma, segundo fontes próximas à negociação, que a ideia é comprar a Oi em conjunto e dividir o ativo entre as partes

Por Da Redação, com Reuters

Oi

OI: empresa de telefonia brasileira espera levantar mais de 10 bilhões de reais por meio da venda de seus serviços móveis (Sergio Moraes/Reuters)

A empresa de telefonia espanhola Telefônica está negociando um acordo com a América Móvil, controlada pelo magnata Carlos Slim, e a Telecom Italia (TIM) para realizar conjuntamente a compra de ativos de telefonia móvel da Oi, a quarta operadora de telecomunicações no Brasil, que se encontra em recuperação judicial, informou nesta segunda-feira o jornal espanhol Expansión.

O jornal, que baseia suas informações em fontes próximas ao processo, indica que o plano é comprar em conjunto e dividir os ativos.

A TIM e a América Móvil, que no Brasil é dona da operadora Claro, são duas das principais concorrentes da Telefônica no mercado nacional. No Brasil, a Telefônica controla a marca Vivo.

Em setembro, fontes com conhecimento do processo disseram à Reuters que a Oi estava negociando com a Telefônica e a TIM para vender sua rede móvel. Contudo, o presidente da Telefônica Brasil, Christian Gebara, disse em entrevista a jornalistas no mesmo dia que a companhia não abriu tratativas oficiais com a Oi para uma possível compra da concorrente. “No mercado de telecomunicações, precisamos entender tudo que está acontecendo e podemos, eventualmente, considerar qualquer empresa. Nesse caso específico, o rumor é infundado. Não há qualquer conversa”, disse.

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A Oi fez pedido de recuperação judicial em junho de 2016 para reestruturar aproximadamente 65 bilhões de reais em dívidas. A operadora espera levantar mais de 10 bilhões de reais por meio da venda de seus serviços móveis, segundo duas fontes citadas pela Reuters.

A Oi tem cerca de 35 milhões de clientes de telefonia celular, segundo seus resultados trimestrais e projeções do Itaú BBA. A empresa tem ainda 14 milhões de telefones fixos.


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