A Polícia Federal (PF) concluiu nesta sexta-feira (2) o inquérito da primeira fase da Operação Calicute, que investigou crimes de corrupção na gestão do ex-governador Sérgio Cabral, atualmente preso no Complexo Prisional de Bangu.
Foram indiciadas 16 pessoas por crimes que incluem corrupção passiva e ativa organização criminosa e lavagem de dinheiro. A PF ainda vai instaurar outros inquéritos para aprofundar as investigações.
Segundo apurado nas investigações, os crimes chegam a R$ 220 milhões, valor pago por grandes empreiteiras como propina para garantir obras públicas. Na casa de Cabral, foram apreendidas joias no valor estimado de R$ 2 milhões. O ex-governador foi preso dia 17 de novembro.
Foram indiciados Sérgio Cabral Filho e sua esposa, Adriana Ancelmo, além de Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho, Carlos Emanuel de Carvalho Miranda, Luiz Carlos Bezerra, Hudson Braga, Wagner Jordão Garcia, José Orlando Rabello, Carlos Jardim Borges, Pedros Ramos de Miranda, Luiz Alexandre Igayara, Paulo Fernando Magalhaes Pinto Gonçalves, Luiz Paulo dos Reis, Alex Sardinha da Veiga, Rosângela de Oliveira Machado Braga e Jessica Machado Braga.
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Jornalistas mortos em acidente da Chapecoense são velados na sede do Botafogo
Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil
Jornalistas da TV Globo são velados na sede do Botafogo, no Rio de Janeiro Maurício Costa/Rádios EBC
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- Dois jornalistas mortos em acidente da Chapecoense serão velados na Alesp
- Debaixo de chuva e muita emoção, corpos das vítimas são recebidos em Chapecó
Os corpos dos jornalistas da Rede Globo mortos no acidente com a delegação da Chapecoense chegaram às 13h05, no Estádio de Generial Sevriano, sede do Botafogo. O desembarque aconteceu no Aeroporto Internacional Tom Jobim Galeão, às 4h20 deste sábado. A demora na liberação ocorreu por trâmites burocráticos obrigatórios, como a liberação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e a preparação dos corpos para o sepultamento.
O repórter Guilherme Marques, o repórter cinematográfico Ari Junior e o produtor Guilherme Van der Laars serão velados no Salão Nobre do Botafogo, na zona sul do Rio. A cerimônia é reservada a amigos e parentes e somente jornalistas da Rede Globo foram autorizados a entrar.
O corpo de Guilherme Marques será cremado, ainda hoje, no Cemitério Memorial do Carmo e o de Van der Laars será sepultado no Cemitério São João Batista. O corpo de Ari seguirá para Goiás, sua terra natal, onde será enterrado.
Crianças em tratamento de câncer já celebram o Natal em Brasília
Débora Brito – Repórter da Agência Brasil
Festa da Abrace reuniu 900 pessoas, entre crianças assistidas e suas famíliasFabio Rodrigues Pozzebom/ABr
As celebrações de Natal já começaram para crianças em tratamento de câncer e doenças raras em Brasília. Em uma grande festa promovida pela Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace), cerca de 900 pessoas, entre crianças assistidas, familiares e voluntários aproveitaram o sábado (3) com muita descontração.
Distribuição de brinquedos, comidas típicas, pinturas, contação de histórias, passeios de charrete, jogos eletrônicos e brincadeiras com mágicos foram algumas das atrações que alegraram o dia dos pequenos pacientes e seus familiares. “Gostei de tudo um pouco. É bom para sair da rotina de casa-escola, fica mais alegre", comentou Rita de Cássia, estudante de 14 anos, que passou por tratamento de um câncer no fêmur.
Auricélia Oliveira, mãe de Rita, também aproveitou bem a festa para descontrair. “Eu gosto muito dessa festa, desde 2012 eu venho. Acho muito bonita, divertida, bem organizada. É um dia de diversão, pra descontrair.”, comentou.
A festa de Natal da Abrace ocorre há mais de 20 anos e se tornou uma prioridade da associação. “É sempre uma festa que nós priorizamos, porque é um momento de solidariedade, confraternização, de nos elevarmos ao Criador. O que nós mais desejamos às crianças é saúde. Já fazemos a assistência o ano inteiro e tem que ter um momento de esquecer a doença e ter um encontro com a família Abrace pra criança brincar, confraternizar e aliviar um pouco.”, explica Maria Ângela Marini, diretora de assistência social e hospitalar da Abrace.
Com a ajuda permanente de 270 voluntários, a associação assiste 1800 crianças que estão em tratamento de câncer e doenças crônicas, como a anema falciforme, no sistema público de saúde de Brasília. Entre as ações de apoio estão a melhora da residência familiar, doação de alimentos e medicamentos, ajuda na realização de exames e o suporte no hospital por meio dos voluntários.
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que em 2016 e 2017 o câncer infantil deve atingir aproximadamente 12,6 mil crianças no Brasil, principalmente nas regiões Sudeste e Nordeste. Os linfomas no sistema linfático, no sistema nervoso central e as leucemias são as ocorrências de câncer mais frequentes na infância e na adolescência. O diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento especializado garantem a cura em pelo menos 70% dos casos, segundo o Inca.
Para celebrar Dia da Pessoa com Deficiência, SP tem edição da Virada Inclusiva
Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil
Desde ontem (2), diversas cidades do estado de São Paulo estão promovendo a Virada Inclusiva, com uma programação cultural, esportiva e de lazer - acessível e gratuita. O evento, que já está em sua sétima edição, é uma homenagem ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência e acontece em ruas, praças, parques, museus e teatros.
“A Virada surge para trazer para a sociedade a pessoa com deficiência, mas a partir de sua potencialidade. É uma forma de celebrar todas as conquistas que as pessoas com deficiência têm enfrentado e de dizer para a sociedade, de forma geral, que a questão da diversidade deve ser valorizada”, disse Renato Ribeiro, assessor do Memorial da Inclusão.
Entre as atividades promovidas pelo evento estão oficinas, vivência no esporte com atletas paralímpicos e shows com artistas como Arnaldo Antunes, Edu Camargo e Tribo de Jah. Há também a exposição sensorial e interativa Grandes Nomes Grandes Feitos, no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Entre os homenageados da exposição estão o cantor Stevie Wonder, o músico Ludwig van Beethoven e a artista Anita Malfatti. E, no domingo, a partir das 10h, acontece uma pedalada inclusiva na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista.
Na tarde desta sexta-feira (2), o Teatro Sérgio Cardoso, no Bixiga, recebeu uma apresentação de street dance com o dançarino Thiago Rodrigues, 30 anos, portador de síndrome de Down. “A dança sempre refletiu um pouco da minha vida”, contou ele à Agência Brasil. Thiago, que também trabalha como administrador e recepcionista em uma empresa, ensaiou a coreografia que foi apresentada por seis meses. “Essa Virada foi gostosa, em um dia agradável, em que todos puderam interagir. Pude mostrar um pouquinho da minha energia positiva”, falou ele após sua apresentação.
Fabiane Ferri Ferretti, do projeto IDown, foi uma das organizadoras da apresentação que ocorreu no teatro. “A ideia da Virada Inclusiva é mostrar que estamos todos no mesmo ambiente e podemos conviver todos com a maior naturalidade e que não existem diferenças”, disse ela. “Como cada um tem um potencial a ser explorado, geralmente as pessoas com síndrome de Down vão muito para as áreas de música e dança. Cada família tem que conseguir visualizar onde ela vai conseguir fazer com que o filho dela se desenvolva. O Thiago é apaixonado por música e dança”, explicou ela.
O evento ocorre até domingo (4) e a programação está disponível no site da Virada Inclusiva.
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ENEM 2016: acompanhe correção extraoficial do 1º dia da prova adiada.
Veja o gabarito: http://glo.bo/2gmabvD #G1 #Enem
Adiamento foi favorável, disse um dos estudantes. G1 terá correção da prova http://glo.bo/2gNfsNA #G1 #Enem
Primeiros a sair do Enem adiado acham prova 'mais fácil' que a anterior
G1.GLOBO.COM
Última homenagem acontece na noite deste sábado (3). Leia o relato da repórter Letícia Macedo, do G1, diretamente de Havanahttp://glo.bo/2gNd2hY #G1
Multidão se reúne na Praça da Revolução para adeus a Fidel Castro
G1.GLOBO.COM
Arena Condá lotada recebe corpos das vítimas do acidente e agradece apoio
Daniel Isaia - Enviado especial
A forte chuva que cai em Chapecó na manhã de hoje (3) não espantou o público que aguardou desde cedo a chegada dos corpos das vítimas do acidente aéreo na Colômbia com o time da Chapecoense. Os corpos chegaram por volta das 12h25 ao estádio, depois de um cortejo que percorreu as ruas da cidade. As arquibancadas estão lotadas de torcedores que, emocionados, se abrigam debaixo de capas e guarda-chuvas.
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Em várias partes do estádio que recebe o funeral coletivo vê-se faixas em agradecimento ao povo da Colômbia, país onde ocorreu o acidente e que prestou o atendimento e o resgate das vítimas. Na última quarta-feira (30), uma cerimônia muito emocionante em homenagem às vítimas foi realizada no estádio de Medellín, exatamente no horário em que seria disputada a final da Copa Sul-Americana.
Arena Condá recebe corpos para funeral coletivo em ChapecóDaniel Isaia/ Agência Brasil
Alguns torcedores levaram à Arena Condá, inclusive, a bandeira colombiana. "Colombia, gracias por todo", é o que diz uma das faixas. Outra, em inglês, diz "A todo mundo, o que nos resta é agradecer".
"O carinho que eles [colombianos] tiveram com todo o povo chapecoense, com todos os brasileiros, foi muito comovente. Por mais que a gente queira demonstrar o quanto estamos gratos, não há palavras para dizer o quanto estamos hornados por tê-los como irmãos, vizinhos. Eu acho que Deus colocou uma nação muito nobre, muito educada e cheia de princípios para ensinar para todo mundo a fraternidade e a solidariedades. Esses professores são os colombianos", disse Gustavo Braun, corretor de seguros que levava uma das faixas.
Mãe de goleiro diz que vive pesadelo e que Chapecoense é que precisa de apoio
Daniel Isaia – Correspondente da Agência Brasil*
Mãe do goleiro Danilo da Chapecoense, dona Ilaíde PadilhaDaniel Isaia/Agência Brasil
O goleiro Danilo Padilha, uma das vítimas do acidente aéreo ocorrido na última terça-feira (29), na Colômbia, era um dos grandes ídolos da torcida da Chapecoense. Poucos dias antes da tragédia, o atleta já havia conseguido em definitivo seu lugar no coração do torcedor, ao protagonizar uma defesa considerada "milagrosa", nos últimos minutos da partida contra o San Lorenzo, da Argentina, em plena Arena Condá — lance que garantiu a classificação do time catarinense para a final da Copa Sul-Americana.
Na tarde de hoje (2), a mãe do herói chapecoense, Ilaíde Padilha, conhecida como dona Ilaíde, foi até o estádio do clube e fez questão de conversar com os jornalistas. Ela andou pelo gramado da Arena Condá acompanhada por uma psicóloga da prefeitura de Chapecó e pelas duas filhas. Após cada entrevista concedida, a mãe de Danilo fez questão de abraçar cada repórter com quem conversou.
“Estou vivendo um pesadelo, ainda. Eu acho que ele vai voltar da Colômbia, mas não dentro de um caixão. Eu acho que ele vai voltar com um bom resultado e que, na semana que vem, eu vou a Curitiba vê-lo jogar a final e aplaudi-lo. Por isso, estou em pé, disse dona Ilaíde, com delicadeza. “O Danilo é o meu filho amado, é o meu anjo. Onde quer que ele esteja, está me abraçando e me segurando. É ele quem está me mantendo aqui. Meu anjo, meu ídolo e meu herói”, desabafou.
Ao perceber que um dos jornalistas presentes era colombiano, a mãe do ídolo chapecoense revelou que o momento de maior angústia, no dia do acidente, foi quando recebeu um telefonema das autoridades do país vizinho. “Foi quando me ligaram pedindo descrições do Danilo para identificar o meu filho e, depois, desligaram o telefone na minha cara, sem falar nada. Tudo bem, eu entendo que a pessoa provavelmente não tinha permissão para me falar se era ele, ou se não era. Mas foi o momento mais difícil”, afirmou, sem demonstrar rancor.
Logo em seguida, dona Ilaíde comentou a homenagem que os colombianos fizeram em Medellín, na noite de quarta-feira (30), quando ocorreria o jogo entre Atlético Nacional e o Chapecoense. “Tenho que agradecer aquele momento. Vocês demonstraram um espírito de humanidade para conosco de uma forma grandiosa. Quando eu vejo aquelas imagens, me arrepio. É impossível não agradecer à Colômbia por isso.”
Ela não assistiu, entretanto, à homenagem que ocorreu na mesma noite, em Chapecó, quando Danilo foi ovacionado pela torcida na Arena Condá. Naquela data, ela ainda estava em Cianorte (PR), onde mora. “A minha filha, que assistiu, falou: ‘mãe, eu arrepiei toda. Quando a foto do Danilo apareceu, e a torcida inteira gritou o nome dele, eu desmontei’. Então, foi bom que eu ainda não tenha visto. Eu quero ver isso com calma, depois, em um momento oportuno.”
Ilaíde Padilha também fez questão de agradecer ao apoio que está recebendo da população de Chapecó. “A cidade estava abraçada com esses jogadores. Você saía de casa, e eles estavam lá abraçados com os meninos na rua. O povo de Chapecó é muito acolhedor. E é a torcida maravilhosa que acolheu o Danilo como um ídolo”, ressaltou.
A mãe do goleiro chapecoense ainda encontrou espaço para declarar um arrependimento aos microfones da imprensa. Ela lembrou ter afirmado, nos últimos dias, que não havia recebido um único telefonema do clube catarinense para oferecer apoio à família. “Mas agora, percebi que era eu quem tinha que dar apoio à Chapecoense, porque não sobrou quase nada do clube aqui. Essas pessoas que sobraram, somos nós, que precisamos abraçá-las, porque elas também estão perdidas.”
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