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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

STF terá que esclarecer regras de delação premiada, diz Gilmar Mendes

Brasília - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, fala à imprensa após o lançamento da Cartilha Condutas Vedadas aos Agentes Públicos Federais nas Eleições 2016, no Senado (Marcelo Camargo/Ag

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar MendesArquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse hoje (30) que a Corte terá, inevitavelmente, que discutir sobre inconsistências nas regras de delação premiada. Apesar da lei prever que um juiz homologue os depoimentos, o ministro destacou que nem sempre as circunstâncias de negociação das delações ficam claras.

"Acho que, em algum momento, vamos ter que ter algum tipo de questão de ordem para balizar tudo isso. Porque é um mundo de intrigas, de desinteligências. Acho que o próprio tribunal, que homologa, fica às vezes numa má luz", disse Mendes. "Certamente isso vai ser objeto de discussão aqui."

O ministro destacou que o próprio relator da Operação Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki, tem levantado pontos a serem discutidos sobre a delação premiada em meio aos processos. Mendes chegou a citar misteriosas forças "internas", "externas" e até mesmo "ocultas" que contribuem para deixar pouco transparentes as negociações das delações premiadas.

"É muito difícil, porque, claro, essas tratativas são sempre sigilosas. O que a gente percebe é que há um fogo cruzado muito intenso. Ao invés de forças internas, estava me lembrando das forças ocultas do Jânio [Quadros], tem também as forças externas. Quer dizer, sabe-se lá como isso funciona", disse o ministro.

 

 

Agência Brasil

 

Bens bloqueados

Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados

O Tribunal de Contas da União bloqueou bens do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli e do ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque. Também foram bloqueados os bens de empresas de executivos do Grupo Odebrecht e da empreiteira OAS.
A medida deixou disponíveis R$ 2,1 bilhões para ressarcir eventuais prejuízos causados pelo esquema de corrupção na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. A ordem foi incluída no inquérito da operação Lava Jato. Leia mais

 

Mercado em movimento

Yasuyoshi Chiba/AFP

A Bolsa fechou praticamente estável, com leve queda de 0,06%, com 58.575,42 pontos. Ainda assim, a Bovespa acumula valorização de 2,21% no mês e de 35,12% no ano.
No mercado de câmbio, o dólar subiu 0,24%, cotado em R$ 3,24, depois de ter caído 1,21% na véspera. Leia mais

 

 

Novos contratos de trabalho

Letícia 
Moreira/Folhapress

A equipe do presidente em exercício, Michel Temer, prepara uma reforma trabalhista que prevê a criação de duas novas modalidades de contrato de trabalho: o parcial e o intermitente.
A medida atenderia a um pedido de empresas para reduzir custos, mas especialistas acreditam que isso poderia aumentar a informalidade e o desemprego. A reforma trabalhista vai ser uma das prioridades do eventual novo governo, ao lado da reforma previdenciária, caso o impeachment de Dilma Rousseff seja aprovado no Senado.Leia mais

 

PM reprime manifestação contra Temer em São Paulo

 

Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil

A polícia reprimiu com bombas de gás lacrimogênio e spray de pimenta a manifestação contra o presidente interino Michel Temer na noite de hoje (30) ocorrida na região central da capital paulista.

PM reprime manifestação em São Paulo

Os policiais usaram bombas de gás lacrimogênio e spray de pimenta, gerando correria entre os manifestantesCamila Bohem/Agência Brasil

Os manifestantes saíram do Museu de Arte de São Paulo (Masp), desceram a Rua Augusta, passaram pela Praça Roosevelt e pela Rua Rego Freitas e seguiam na direção da sede da Folha de S.Paulo, quando houve um estouro de bomba próximo ao Largo do Arouche por volta das 21h30.

Questionado, o major Telles, comandante da operação, não soube dizer o que motivou a ação da PM. Os policiais usaram bombas de gás lacrimogênio e spray de pimenta, gerando correria entre os manifestantes. Os manifestantes também não souberam explicar o que motivou a ação da polícia.

O grupo se dispersou e, após cerca de uma hora, alguns manifestantes finalmente conseguiram chegar até a sede da Folha, na rua Barão de Limeira. Eles deitaram no chão e formaram a palavra "Golpe" no local. Policiais da tropa de choque fizeram uma barreira na porta de entrada do jornal.

 

Agência Brasil

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