Eslovenos e croatas protestam contra cerca erguida na fronteira dos dois países

Da Agência Lusa
Centenas de eslovenos e croatas participaram hoje (18) de um protesto pedindo a retirada da cerca erguida na fronteira entre os dois países, para impedir a passagem de migrantes. Os manifestantes classificaram a cerca como símbolo “da vergonha” e do “medo”.
"Nada justifica uma barreira no século XXI. Nós protestamos contra a vergonha moral (…), o símbolo do pior da história da Europa”, declarou à agência de notícia AFP, Natalija Gegorinic, livreira numa cidade croata próxima à fronteira, que esteve no protesto com a família.
A manifestação, com cerca de 400 pessoas, foi realizada nas proximidades de dois pontos de passagem da fronteira, em Dragonja (Eslovenia) e Brezovica (Croácia), uma zona rural a leste dos dois países.
Duas fileiras de arame farpado foram colocadas ao longo da fronteira na semana passada. A cerca foi instalada pelas autoridades eslovenas para controlar a passagem dos migrantes e refugiados. Desde novembro, foram instalados cerca de 140 km de arame farpado ao longo dos 670 quilômetros comuns de fronteira entre Croácia e Eslovênia.
Críticos da medida colocaram decorações de Natal e bandeiras nos arames e improvisaram um jogo de vôlei usando a cerca como rede. "Nós nunca tivemos qualquer vedação, vivemos juntos em ambos os lados da fronteira, disse Miro Kocjancic, fazendeiro local.
"Nós, eslovenos, colocamo-nos, nós mesmos, num campo de concentração. Nós estamos espalhando medo entre os cidadãos. É lamentável", disse Luka Juri, um dos organizadores da manifestação.
Confrontados com o fluxo de migrantes e refugiados que fogem da violência e da insegurança econômica, vários países europeus escolheram instalar cercas nas suas fronteiras, incluindo a Eslovenia, Macedônia, Áustria – em menos de quatro quilômetros – e Hungria, que fechou todo o acesso ao seu território para os migrantes em trânsito.



Naufrágio deixa dezoito migrantes mortos próximo à costa da Turquia


Da Agência Lusa
Dezoito migrantes morreram afogados nesta madrugada próximo à costa da Turquia. Eles seguiam para a ilha grega de Kalymnos quando a embarcação naufragou no Mar Egeu.
Mais 14 pessoas, de nacionalidades síria, iraquiana e paquistanesa, foram salvas pelos guardas costeiros turcos.
Os sobreviventes foram internados por causa de hipotermia. O estado de saúde deles é considerado grave pelas autoridades de saúde.
Segundo a ONU, desde o início do ano, mais de 650 mil migrantes partiram da Turquia pelo mar para ilhas gregas.
No mesmo período, mais de 500 destes 650 mil, na maioria crianças, morreram, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Turquia e Bélgica concluíram, no final de novembro, um acordo que prevê uma ajuda europeia de 3 bilhões de euros à Turquia em troca do compromisso de melhorar o controle de fronteiras e de cooperar na luta contra os traficantes de migrantes.
A Turquia acolhe no seu território cerca de 2,2 milhões de refugiados sírios.



A ordem espontânea como melhor meio de eleger campeões segue sempre atual.…
SPOTNIKS.COM|POR FELIPPE HERMES






Acidente gerou congestionamento; helicóptero filmava disputa e dava rasantes na rodovia no trecho de Jundiaí http://glo.bo/1k9px7P ‪#‎g1‬

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