Sindicato descarta greve e diz que assembleia teve aprovação dos rodoviários

 Lideranças de algumas empresas de transporte ameaçaram paralisação se o sindicato não convocar novo encontro da categoria



O Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre (Stetpoa) informou nesta quarta-feira que não vê nenhuma possibilidade de greve dos trabalhadores rodoviários das empresas de ônibus da Capital, após a assembleia realizada na tarde de terça-feira, na sede do sindicato.  

Na ocasião, algumas lideranças de diferentes empresas de transporte ficaram descontentes por não constar um aumento de salário nos itens aprovados durante o encontro e deram um prazo de 72 horas para que o Stetpoa convoque uma nova assembleia. 

Entre as pautas reivindicadas na asssembleia, foram aprovadas a manutenção do plano de saúde, o salário na integralidade, quinquênio e o vale-refeição nas férias que serão pagos a partir de 1º de fevereiro. Além desses benefícios, foi confirmada ainda a permanência dos cobradores e definida a Convenção Coletiva de Trabalho de 2021. 

“A assembleia teve a aprovação da maioria dos cerca de 300 rodoviários que estavam no encontro. Não existe a possibilidade de greve. Fazer greve agora seria um atentado a categoria. A única entidade que pode chamar uma paralisação em 72 horas é o Stetpoa, através do seu presidente”, afirmou o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre, Sandro Abbade.  

Ele avaliou como positiva as decisões aprovadas durante o encontro. “Não perder mais benefícios foi uma grande vitória. Uma série de reivindicações foram colocadas na pauta, mas a aprovação da manutenção dos direitos dos trabalhadores se tornou a maior delas”, ressaltou Abbade, lembrando que a categoria, de forma geral, ficou feliz com a retomada dos salários de forma integral e os demais resultados obtidos na assembleia. “Sei que quando se trata de uma categoria de rodoviários não é fácil contemplar a todos, mas isso foi o que conseguimos após reuniões exaustivas com a patronal", enfatizou.

Segundo a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP), o acordo do dissído entre as partes durante a assembleia foi positivo e algo dentro do possível. A ATP destacou que a saúde financeira das empresas de ônibus não vem bem a bastante tempo e se agravou durante a pandemia. “Houve uma queda no número de passageiros e de viagens e a oferta de ônibus foi reduzida.

Em 2019 foram transportadas 233.645.234 pessoas nos ônibus da Capital. Já no ano passado o número caiu para 112.7736.258, numa queda de 52%”, informou. 


Correio do Povo

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Nota de Aras causa indignação no STF e no Conselho Superior do MP

 Leitura política foi a de que o procurador-geral dá sinais no sentido de preservar o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde


Causou mal-estar no Supremo Tribunal Federal (STF) a manifestação do procurador-geral da República, Augusto Aras, que atribuiu ao Legislativo o papel de analisar "eventuais ilícitos que importem em responsabilidade de agentes políticos da cúpula dos Poderes da República" durante o enfrentamento à pandemia de Covid-19. Em conversas reservadas, ministros da Corte consideraram a nota "um desastre".

A leitura política foi a de que o procurador-geral dá sinais no sentido de preservar o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, no momento em que cresce no meio político a pressão para o impeachment.

O mote político para pedidos de interdição de Bolsonaro se sustenta agora no argumento de que houve negligência na condução da crise do coronavírus, principalmente em Manaus. Cabe ao procurador-geral conduzir qualquer investigação criminal sobre presidentes e ministros.

A nota pública divulgada por Aras na noite da terça-feira, também apontou risco de o atual estado de calamidade progredir para o estado de defesa, previsto na Constituição, que pode ser decretado por presidentes a fim de preservar ou restabelecer "a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza". Tal recurso, sujeito à aprovação do Congresso em dez dias, permite ao presidente restringir direitos da população.

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo, disse estar "perplexo" com a nota.

"A sinalização de que tudo seria resolvido no Legislativo causa perplexidade", afirmou o magistrado ao jornal O Estado de S. Paulo. "Não se pode lavar as mãos, não é? O que nós esperamos dele (Aras) é que ele realmente atue e atue e com desassombro, já que tem um mandato e só pode ser destituído, inclusive, pelo Legislativo", acrescentou.

Marco Aurélio afirmou, ainda, que é "impensável" qualquer decreto de estado de defesa no atual contexto. "Não se pensa em estado de defesa. Está lá no artigo 136 da Constituição, mas isso é impensável em termos de República e estado democrático", argumentou.

Outro integrante da Corte, ouvido reservadamente, concordou que essa hipótese não está posta no cenário brasileiro. O magistrado disse que toda a gestão feita pelo Supremo foi para mostrar que o País é capaz de enfrentar as adversidades sem estado de emergência ou de sítio. Na sua avaliação, Aras parece tentar circunscrever a tragédia de Manaus - na qual dezenas de internados com Covid-19 têm morrido por falta de oxigênio - a um problema local.

Integrantes do conselho superior do MP protestam

Nesta quarta-feira, seis dos dez integrantes do Conselho Superior do Ministério Público Federal também demonstraram "preocupação" com a manifestação de Aras.

"Referida nota parece não considerar a atribuição para a persecução penal de crimes comuns e de responsabilidade da competência do Supremo Tribunal Federal (...), tratando-se, portanto, de função constitucionalmente conferida ao Procurador-Geral da República, cujo cargo é dotado de independência funcional", escreveram os conselheiros José Adonis Callou, José Bonifácio Borges de Andrada, José Elaeres Marques Teixeira, Luiza Cristina Fonseca Frischeisen, Mario Luiz Bonsaglia e Nicolao Dino, todos subprocuradores-gerais da República. Um dos signatários, José Bonifácio, foi vice de Aras no início da gestão.

Os conselheiros destacaram que a possibilidade da configuração de crime de responsabilidade, eventualmente praticado por agente político de qualquer esfera, também não afasta a hipótese de caracterização de crime comum, da competência dos tribunais.

"Nesse cenário, o Ministério Público Federal e, no particular, o Procurador-Geral da República, precisa cumprir o seu papel de defesa da ordem jurídica, do regime democrático e de titular da persecução penal, devendo adotar as necessárias medidas investigativas a seu cargo - independentemente de "inquérito epidemiológico e sanitário" na esfera do próprio Órgão cuja eficácia ora está publicamente posta em xeque -, e sem excluir previamente, antes de qualquer apuração, as autoridades que respondem perante o Supremo Tribunal Federal, por eventuais crimes comuns ou de responsabilidade", afirmaram os conselheiros.

Os subprocuradores observaram, ainda, que "a defesa do Estado democrático de direito afigura-se mais apropriada e inadiável que a antevisão de um 'estado de defesa" e suas graves consequências para a sociedade brasileira, já tão traumatizada com o quadro de pandemia ora vigente.

O que é o estado de defesa

Segundo o artigo 136 da Constituição, o estado de defesa tem o pretexto de "preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza".

O instituto prevê uma série de medidas coercitivas, como restrições de direitos de reunião, de sigilo de correspondência, e de comunicação telegráfica e telefônica. Além disso, o estado de defesa acaba com garantias como a exigência do flagrante para uma prisão.

A medida pode ser decretada pelo presidente, após serem ouvidos os Conselhos da República e o de Defesa Nacional, formados pelo vice, chefes das Forças Armadas, presidentes da Câmara, do Senado, líderes do Congresso, entre outros. O decreto é então submetido ao Congresso, que tem dez dias para aprová-lo ou rejeitá-lo.

Governador do Amazonas está sob investigação

Diante do agravamento da crise sanitária em Manaus, a única investigação aberta até agora pela Procuradoria-Geral da República, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi sobre a atuação do governador do Amazonas, Wilson Lima, do prefeito de Manaus, David Almeida, empossado no início deste mês, e de seu antecessor, Arthur Virgílio Neto. A Procuradoria também pediu informações ao ministro da Saúde após representação do partido Cidadania, que apontou omissão de Pazuello, alegando que ele recebeu informações prévias sobre a falta de oxigênio em Manaus.

A assessoria de imprensa da PGR disse ao jornal O Estado de S. Paulo que o texto de Aras foi feito em resposta a um movimento de segmentos da política e da sociedade que têm cobrado atuação do chefe do Ministério Público Federal contra Bolsonaro. A principal mensagem da nota é que os crimes de responsabilidade são da competência do Legislativo, e não da Procuradoria.

Segundo a assessoria, o procurador-geral diz que é necessária a "temperança" para todas as instituições para que a crise não cresça, uma vez que já estamos em um estado de calamidade.



Agência Estado e Correio do Povo


Pfizer vai vacinar 1,4 mil voluntários que receberam placebo no Brasil

Copom mantém Selic em 2% ao ano e confirma expectativa do mercado financeiro

 Esta é a quarta vez que a taxa básica da economia não sofre alteração, após nove cortes consecutivos



Mesmo com a alta recente da inflação, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, por unanimidade, manter a Selic (a taxa básica da economia) em 2% ao ano. Esta é a quarta vez que a Selic não sofre alteração, após nove cortes consecutivos. Com isso, a taxa se manteve no piso da série histórica do Copom, iniciada em junho de 1996.

A decisão da noite desta quarta-feira era largamente aguardada pelo mercado financeiro. De um total de 58 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast, todas esperavam pela manutenção da Selic em 2% ao ano.

Para o fim de 2021, as casas esperam desde uma Selic estável em 2% até um aumento dos juros a 4,75% ao ano. A projeção mais comum é que a taxa acabe 2021 em 3,50%.

As dúvidas sobre a possibilidade de o BC manter a Selic em 2% ao ano por muito tempo se ampliaram recentemente. Isso porque dados mostraram uma inflação acelerada. O IPCA - índice oficial de inflação - fechou dezembro com alta de 1,35%. Gastos com alimentação e preços administrados (como energia elétrica) têm pressionado o índice. No acumulado de 2020, houve alta de 4,52%. Neste cenário, com uma inflação mais alta, o BC seria obrigado a subir os juros.

Com expectativas de inflação mais elevadas, o mercado financeiro vem projetando o reinício da alta de juros para meses mais próximos.

Conforme o Relatório de Mercado Focus, que compila as projeções das instituições financeiras, a expectativa mediana é de que a Selic suba em agosto deste ano. Estes cálculos, porém, foram feitos antes da decisão de hoje do Copom.

O centro da meta de inflação perseguida pelo BC em 2021 é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2% a 5%).


Agência Estado e Correio do Povo


Cidades da Região Metropolitana recebem suas primeiras doses da vacina contra Covid-19

Bolsonaro felicita Biden em carta e destaca a relação do Brasil e EUA

 Presidente postou nas redes sociais cumprimento a Joe Biden, que tomou posse nesta quarta-feira



O presidente Jair Bolsonaro enviou uma carta para cumprimentar o presidente Joe Biden, que tomou posse como 46º presidente dos Estados Unidos nesta quarta-feira. Em rede social, Bolsonaro cumprimentou Biden e destacou a relação firme entre os dois países.



"A relação Bandeira do Brasil e Bandeira dos Estados Unidos é longa, sólida e baseada em valores elevados, como a defesa da democracia e das liberdades individuais. Sigo empenhado e pronto para trabalhar pela prosperidade de nossas nações e o bem-estar de nossos cidadãos", afirmou o presidente. 

"Para marcar essa data, enderecei carta ao Presidente dos EUA, Joe Biden, cumprimentando-o por sua posse e expondo minha visão de um excelente futuro para a parceria Brasil-EUA", disse o presidente em outro post.

Bolsonaro só reconheceu a vitória do presidente eleito dos EUA, Joe Biden, sobre Trump 38 dias após o pleito norte-americano.


R7 e Correio do Povo


A presença feminina cheia de significados na cerimônia de posse da vice Kamala Harris nos EUA


Joe Biden apresenta projeto para uma reforma imigratória nos EUA



Após posse, Joe Biden chega à Casa Branca