Democrata Joe Biden assume a presidência dos Estados Unidos nesta quarta-feira

 Cerimônia em Washington ocorre com público reduzido e transmissão virtual



Na manhã desta quarta-feira nos Estados Unidos, início da tarde no Brasil, o democrata Joe Biden, de 78 anos, tomará posse como o 47º presidente norte-americano. A cerimônia, no Capitólio, em Washington, ocorre com transmissão virtual e com público reduzido por conta da pandemia de Covid-19. A posse de Biden está marcada para às 10h30min, horário local, 12h30min, horário de Brasília.

Juntamente com a vice, Kamala Harris, terá como principais objetivos unir um país dividido e realinhar a política externa após um mandato voltado aos valores nacionalistas de Donald Trump. 

A cerimônia ocorre de maneira diferente por conta da pandemia de Covid-19. Diferente dos mais de 200 mil ingressos que costumam ser distribuídos para a posse, desta vez apenas mil pessoas, entre congressistas e seus convidados, estarão presentes. A maior parte da cerimônia será virtual, e contará inclusive com a presença da artista pop Lady Gaga. 

Biden chegou em Washington nesta terça-feira, véspera da cerimônia de posse. Acompanhado da mulher, Jill Biden e da vice-presidente, Kamala Harris, Biden prestou homenagens às mais de 400 mil vítimas da Covid-19 nos Estados Unidos, país mais afetado no mundo pela pandemia. 

O agora ex-presidente, o republicano Donald Trump, que segue sem aceitar a derrota nas eleições presidenciais, não deve comparecer. Será a primeira vez em mais de 150 anos que isso acontecerá nos Estados Unidos, e Trump se tornará apenas o quarto presidente na história norte-americana a não comparecer na posse de seu sucessor. 

Preocupação com o clima

Logo após tomar posse, o democrata promete assinar uma ordem para recolocar os EUA no Acordo Climático de Paris - um dos tratados menosprezados por Trump e negociado na gestão Obama-Biden. Trump descartou organizações multilaterais, relações de longa data dos EUA e tinha afeição por autocratas - o que se traduziu em proximidade com regimes da Coreia do Norte e da Arábia Saudita. Biden acredita na construção de soluções conjuntas e quer recolocar o país na mesa das negociações coletivas ao lado de aliados.

Biden colocou as mudanças climáticas entre as quatro prioridades de seu governo durante a transição de mandato e nomeou o ex-secretário de Estado e um dos principais nomes da diplomacia americana, John Kerry, como um czar do tema no Conselho de Segurança Nacional. É a primeira vez que um nome dedicado ao ambiente terá assento no Conselho de Segurança, o que significa que discussões climáticas devem permear toda a política externa. O democrata já prometeu "reunir o mundo" para obter fundos para preservação da Amazônia e disse que haveria consequências econômicas caso o Brasil não se comprometesse em proteger a floresta.


Agência Estado e Correio do Povo


Anvisa certifica fábricas de vacinas da Pfizer e Janssen


Governo Bolsonaro derruba portaria de Moro que engajava PRF em operações de combate ao crime


Servidores recebem doses da CoronaVac na Diretoria de Vigilância em Saúde de Porto Alegre

Leite assina acordo para estudo da viabilidade do hyperloop no RS

 Trem de alta velocidade teria a capacidade de fazer a rota entre a Capital e a Serra em menos de 15 minutos



O governo do Rio Grande do Sul anunciou, nesta terça-feira, a assinatura de acordo para um estudo inicial de viabilidade de utilização do sistema hyperloop no Estado. O transporte de altíssima velocidade que pode atingir 1.200 km/h faria a rota Porto Alegre-Serra Gaúcha em 12 minutos. A iniciativa, por meio do programa Techfuturo, da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict), é uma parceria com a empresa global de transportes HyperloopTT e apoio da Ufrgs.

O hyperloop é uma cápsula com capacidade para transportar pessoas e cargas dentro de um tubo que se movimenta de forma muito rápida, um pouco abaixo da velocidade do som, como explica o presidente da empresa, Dirk Alhborn, via videoconferência: “Não há a resistência do ar. A sensação é de estar dentro de uma aeronave por haver um sistema de baixa pressão. Resolve um dos maiores problemas do transporte hoje. Não há ferrovias ou metrôs lucrativos hoje em dia. Com baixo custo operacional, poderia funcionar de forma privada, sem subsídios do governo”. O empreendedor ressaltou, ainda, que o sistema é totalmente ecológico, à base de energia solar.

Para efeitos de comparação, presidente da HyperloopTT lembrou que uma viagem de carro à Serra dura atualmente 1h40min, em média, e de ônibus, três horas. “Há já um estudo no EUA, com a rota Chicago-Cleveland-Pittburgh, nos EUA, e um sistema em implantação em Toulouse, na França. O Brasil tem muito potencial e o RS poderá estar numa segunda onda com outros locais do mundo”, projetou Alhborn. O pró-Reitor de Inovação e Relações Institucionais da Ufrgs, Geraldo Jotz, saudou a parceria: “A inovação, se não mudar a vida da sociedade, em nada inovamos. É para isso que existimos. O transbordamento da ciência deve estar em favor das pessoas”, pontuou.

O governador Eduardo Leite, ao lado do secretário da Sict, Luís Lamb, salientou que sua gestão estimula o ambiente de inovação. “Aqui, somos demandados pelo passado do Estado, à luz dos feitos e defeitos. Mas para que possamos nos mover no presente em direção ao futuro, temos que agir”, declarou, citando que o RS tem “os melhores parques tecnológicos do país, profissionais premiados e empresas pujantes”. Segundo ele, iniciativas como o Inova RS e o Techfuturo, já estão “rendendo frutos”. “Já investimos em mais de R$ 5 milhões no ano passado em investimentos em pesquisa, uma sinergia entre poder público, universidades e iniciativa privada”.

Leite ressaltou que o RS tem uma sociedade e governo “que prezam pela ciência”. “Alguns podem pensar que este projeto não é possível de se realizar, que é futurista. Há alguns anos, já houve pessoas que não imaginariam que poderíamos ter vacinas”, lembrou. “A partir de estudos, podemos sonhar.” O governador concluiu que, apesar das dificuldades financeiras, o Estado nunca deixou de “ser rico em ideia e capacidades e empreendedor”. 


Correio do Povo


Grêmio confirma renovação de contrato de Geromel até o fim de 2022


Brigada Militar realiza entrega de mechas doadas para a campanha Cabelos de Aço em Osório


Litoral gaúcho começa vacinação contra Covid-19 com profissionais da Saúde

Novidades na Imagem Folheados

 


Novidades - Imagem Folheados
Brincos     Pingentes     Anéis     Gargantilhas     Pulseiras     Tornozeleiras      + Categorias


Acabamos de lançar mais novidades para você!

Cód.: P579
Pulseira Love folheada a ouro

R$ 9,95

EU QUERO!
Cód.: AN0639
Anel JESUS folheado a ouro

R$ 14,75

EU QUERO!
Cód.: P582
Pulseira folheada a ouro com adereços em forma de coração

R$ 17,95

EU QUERO!
Cód.: BS5153
Kit contendo brinco de bolinha, lua e estrela folheados a ouro

R$ 9,80


EU QUERO!
Cód.: BS5152
Brinco folheado a ouro em forma de coração com acabamento craquelado

R$ 3,45

EU QUERO!
Cód.: TR0111
Tornozeleira folheada a ouro com pingentes em forma de estrela

R$ 13,85

EU QUERO!
Cód.: BG0840
Conjunto folheado a ouro com brincos e pingente em forma de patinha com micro zircônias

R$ 24,70

EU QUERO!
Conheça mais novidades em nosso site >>

Assembleia dos rodoviários termina com insatisfação e ameaça de greve em Porto Alegre

 Trabalhadores da categoria exigem nova reunião com o Sindicato dos Rodoviários da Capital nas próximas 72 horas



Trabalhadores vinculados a diferentes empresas de ônibus ameaçam entrar em estado de greve se o Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre (Stetpoa) não convocar uma nova assembleia nas próximas 72h. A assembleia promovida pelo Stetpoa no final da tarde desta terça-feira definiu a Convenção Coletiva de Trabalho de 2021 e aprovou itens como o salário na integralidade e vale-refeição de 100%, que serão pagos a partir de 1º de fevereiro. 

O presidente do sindicato, Sandro Abbade, informou que a partir de fevereiro as empresas de ônibus se comprometem a pagar o salário-base para os trabalhadores e o vale-alimentação, ambos na integralidade e se mantém o mesmo valor do plano de saúde. "Não perdemos o vale-alimentação nas férias e nem o quinquênio, que eram preocupações muito grandes do sindicato", afirmou. Segundo Abbade, o ano foi muito difícil e os trabalhadores estão passando por dificuldades. 

"E a permanência dos cobradores também garantimos no papel, com assinatura da patronal, nós asseguramos e garantimos todas as cláusulas que temos no nosso acordo coletivo, esse era o nosso objetivo", declarou. Apesar das definições do sindicato, diversos trabalhadores que acompanhavam as tratativas acabaram insatisfeitos com o desfecho da assembleia. O portão da sede do Stetpoa inclusive precisou ser fechado por conta das manifestações. Há informação de que o descontentamento seria proveniente de funcionários da Carris.

Abbade ainda reiterou que a campanha salarial começou em 6 de novembro de 2020. "Sei que quando se trata de uma categoria de rodoviários não é fácil contemplar a todos, mas isso foi o que conseguimos após reuniões exaustivas com a patronal", frisou.

"As lideranças de todas as empresas, em conjunto, decretam a partir de hoje 72 horas para o sindicato chamar uma nova assembleia. Se isso não acontecer, nós entraremos em estado de greve e só voltaremos após um novo acordo", destacou o rodoviário Fabiano Pereira, da empresa Presidente Vargas. Outros trabalhadores, que preferiram não se identificar, reforçaram que há insatisfação pois não houve aumento salarial.

"Eles só vão dar o que já era nosso, a passagem vai subir e o nosso aumento nada, faz dois anos que não temos nada", assinalou um dos trabalhadores que preferiu não se identificar. O Stetpoa informou a diretoria que esteve reunida com o departamento jurídico e ainda não há definição sobre uma nova assembleia.


Correio do Povo

Atraso no envio de insumos faz Fiocruz adiar vacinas de Oxford para março

 Mudança deve dificultar ainda mais a execução do plano nacional de imunização contra a Covid-19



Com o atraso na chegada de insumos vindos da China, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) adiou de fevereiro para março a previsão de entrega das primeiras doses da vacina Oxford/AstraZeneca que serão produzidas no Brasil. A informação sobre a nova data está em ofício da Fiocruz encaminhado nesta terça-feira, 19, ao Ministério Público Federal (MPF) ao qual o Estadão teve acesso. A mudança deve dificultar ainda mais a execução do plano nacional de imunização contra a covid-19, que já sofre com incertezas quanto à importação dos insumos para a produção da Coronavac.

O MPF tem apurações abertas desde dezembro para acompanhamento das estratégias de vacinação contra a doença. No último dia 11, o órgão enviou ofício à presidência da Fiocruz com questionamentos sobre o cronograma de entrega tanto dos 2 milhões de doses prontas que serão importadas da Índia quanto do quantitativo que terá sua fabricação finalizada no Brasil pela Fiocruz, a partir da importação do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) de uma parceira da AstraZeneca na China.

No ofício de resposta, assinado pelo diretor do Instituto Biomanguinhos, Mauricio Zuma Medeiros, a Fiocruz informa que o primeiro lote do IFA tem chegada prevista para 23 de janeiro, "ainda aguardando confirmação", e que as primeiras doses produzidas com essa matéria-prima deverão ser entregues ao Ministério da Saúde somente no início de março.

A Fiocruz justifica ser necessário mais de um mês para o fornecimento das doses pois, além do tempo de produção do imunizante a partir do IFA, as doses fabricadas nacionalmente precisarão passar por testes de qualidade que demorarão quase 20 dias.

"Estima-se que as primeiras doses da vacina sejam disponibilizadas ao Ministério da Saúde em início de março de 2021, partindo da premissa de que o produto final e o IFA apresentarão resultados de controle de qualidade satisfatórios, inclusive pelo INCQS (Instituto Nacional de Controle da Qualidade em Saúde). Importa mencionar que o período de testes, relativos ao controle de qualidade, está estimado em 17 dias, contados da finalização da respectiva etapa produtiva, acrescidos de mais 2 dias de análise pelo INCQS", disse a Fiocruz no ofício.

O documento deixa claro, portanto, que, se o IFA não chegar em janeiro ou se os insumos ou produtos finais não passarem nos testes de qualidade, esse prazo de entrega pode ser esticado ainda mais.

A promessa anterior, feita pela fundação no fim de dezembro, era entregar o primeiro lote de vacinas produzidas no Brasil na semana do dia 8 de fevereiro. Seriam 1 milhão de doses distribuídas entre os dias 8 e 12 de fevereiro. A partir de 22 de fevereiro, a fundação entregaria 700 mil doses diariamente. Pela estimativa anterior, portanto, o Brasil teria ao menos 5,9 milhões de doses garantidas para o mês que vem. A fundação prometia ainda entregar 100,4 milhões de doses até o fim do primeiro semestre.

O ofício também traz a informação de que os lotes de insumos serão entregues de forma escalonada, a cada duas semanas, num total de 30 remessas com insumos suficientes para a produção dos 100,4 milhões de doses. "A chegada do primeiro lote do IFA está prevista para o dia 23/01/2021, mas ainda aguardando confirmação, e, a partir desta data, serão entregues mais 30 (trinta) lotes, em intervalos de 2 semanas, resultando na quantidade suficiente para a produção de 100,4 milhões de doses da vacina acabada", diz.

A Fiocruz também afirma já estar com uma linha de envase pronta para entrar em funcionamento a partir da chegada do IFA e que uma segunda linha entrará em operação em março. O atraso no envio dos IFAs deve-se a um bloqueio do governo chinês na exportação de insumos para a produção de vacinas.

Não é possível precisar data para a chegada das doses prontas da Índia, diz fundação

No ofício enviado ao MPF, a Fiocruz informa ainda não saber a data de envio dos dois milhões de doses prontas que serão importadas do Serum Institute da India. A importação de doses prontas foi uma estratégia adotada pelo Ministério da Saúde para tentar antecipar o início da vacinação com o imunizante de Oxford/AstraZeneca. A estimativa era trazer as doses ao Brasil na semana passada, mas a operação foi frustrada pelo governo indiano, que não autorizou o envio da remessa.

"No presente momento, não é possível precisar a data de chegada das doses da vacina Covishield aqui no Brasil. Isto porque, embora a carga contendo essas doses já esteja disponível, negociações diplomáticas, entre os governos da Índia e do Brasil, ainda se encontram pendentes de ajuste final para autorização do processo de envio para o Brasil. Por fim, destacamos que o agente de cargas já foi contratado e aguarda apenas autorização para a operacionalização do transporte para o Brasil", diz o ofício da Fiocruz.

Questionada pelo <b>Estadão</b> sobre a mudança no prazo de entrega das primeiras doses ao Ministério da Saúde, a Fiocruz afirmou que a carga de insumos está "pronta para embarque", aguardando liberação de autorização governamental para exportação e que ainda não é possível confirmar a data de chegada do IFA. "As instalações da Fiocruz estão prontas para iniciar a produção, apenas aguardando a chegada desses insumos", disse a fundação, em nota. A Fiocruz afirmou ainda que "um cronograma detalhado da produção será divulgado em breve".

Também procurada pela reportagem, a AstraZeneca afirmou que "está trabalhando atualmente para apoiar o desenvolvimento da produção no Brasil de 100,4 milhões de doses da vacina e liberar os lotes planejados de IFA para a vacina o mais rápido possível".

O Estadão também entrou em contato com o Serum Institute da India, mas a assessoria de imprensa da empresa informou que não poderia comentar o assunto.


Agência Estado e Correio do Povo


MPC questiona aquisição de remédios para “kit Covid” por municípios no RS