STF estará vigilante para evitar que situação nos EUA ocorra no Brasil, garante Fux

 Presidente do Supremo Tribunal Federal repudiou ataques ao Capitólio e ao processo eleitoral



O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, garantiu que a Corte, "como guardiã da democracia constitucional, permanecerá vigilante para que a situação registrada nos EUA no último 6 de janeiro jamais ocorra no Brasil".

A afirmação foi feita em artigo publicado no jornal O Globo deste domingo. Segundo ele, o Judiciário tem papel essencial, porque cabe a esse poder ser o garantidor do cumprimento das leis e da Constituição. "Não se pode hesitar em cumprir essa missão", escreveu Fux.

O presidente do Supremo disse que "não há democracia sem respeito às instituições", - sendo elas do Judiciário, do Legislativo, do Executivo ou mesmo as privadas -, e afirmou que qualquer líder que busque subjugá-las, "concentrando e abusando do poder a ele concedido pelo voto, deve sofrer imediata reação da imprensa livre, da sociedade crítica e dos demais poderes constituídos".

"Vitórias eleitorais não representam carta-branca para desígnios individualistas ou decisões arbitrárias. O governo é das leis e não dos homens", disse o ministro no artigo. "Preservaremos a democracia a qualquer custo", concluiu.

Vale lembrar que, um dia após os fatos ocorridos nos Estados Unidos, quando extremistas invadiram a sede do Legislativo americano para interromper a confirmação da eleição naquele país, o presidente Jair Bolsonaro voltou a levantar dúvida sobre a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro e a pressionar pela instituição do voto impresso.

Na ocasião, sem citar diretamente o ataque ao Capitólio por uma multidão pró-Donald Trump na quarta-feira. Bolsonaro afirmou que o modelo eletrônico pode levar o Brasil a ter um problema pior que os EUA. "Se nós não tivermos o voto impresso em 2022, uma maneira de auditar o voto, nós vamos ter problema pior que os Estados Unidos", disse o presidente.

Também sem apresentar nenhuma prova, Bolsonaro repetiu que houve fraude nas eleições americanas. "O pessoal tem que analisar o que aconteceu nas eleições americanas agora. Basicamente qual foi o problema, causa dessa crise toda? Falta de confiança no voto. Então lá, o pessoal votou e potencializaram o voto pelos correios por causa da tal da pandemia e houve gente que votou três, quatro vezes, mortos votaram, foi uma festa lá. Ninguém pode negar isso daí", disse Bolsonaro. "E aqui no Brasil, se tivermos o voto eletrônico em 2022, vai ser a mesma coisa. A fraude existe", completou o presidente brasileiro.


Agência Estado e Correio do Povo

Pazuello vai a Manaus anunciar novas ações de combate à Covid-19

 Estado do Amazonas vive um avanço nos números de infectados e mortos pela doença



O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, irá a Manaus na segunda-feira (para anunciar um plano de contingência para o Amazonas, estado que vive um avanço nos números de infectados e mortos pela Covid-19.

De acordo com o Ministério da Saúde, Pazuello deve anunciar esforços que vão da reorganização do atendimento nos postos e hospitais ao recrutamento de profissionais de saúde; à abertura de leitos de UTI; e ao envio de equipamentos, insumos e medicamentos. À tarde, o ministro deve participar da entrega de 10 leitos de UTI e 118 leitos clínicos no Hospital Universitário Getúlio Vargas.

Vacinação

Durante a visita do ministro a Manaus, o governador do Amazonas, Wilson Lima, disse que pretende discutir com ele o início da vacinação contra a doença no estado. Em vídeo publicado numa rede social, Lima informou que o Amazonas deve ter “um plano diferenciado, levando em consideração nossa logística. Nós estamos na maior região do país, em que muitos lugares só se chegam de barco ou, às vezes, de avião”.

O vídeo foi gravado de dentro do almoxarifado da Fundação de Vigilância Sanitária estadual, onde o governador disse haver um estoque de 440 mil seringas e agulhas para o início da vacinação. Um novo lote de 1,5 milhão de unidades deverá ser recebido em 25 de janeiro, anunciou ele.

Covid no Amazonas

Na última quinta-feira, Lima prorrogou por mais 180 dias (seis meses) o estado de calamidade pública no Amazonas, depois que hospitais do estado voltaram a ficar lotados com pacientes de covid-19. Na sexta-feira (8), o estado confirmou a morte de mais 54 pessoas pela doença, sendo que 43 delas faleceram nas últimas 24 horas.

Segundo dados da Fundação de Vigilância Sanitária do Amazonas (FVS-AM), o estado soma 212.996 casos confirmados, com 5.669 óbitos. A média móvel, que é a média de mortes nos últimos sete dias, chegou a 32 na sexta-feira (8). Um mês antes, em 8 de dezembro, o índice era de 10 mortes.


R7 e Correio do Povo



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Início da vacinação no Brasil pode ser definido em reunião na terça-feira

 Governadores se encontram com Pazuello na expectativa de imunização no fim de janeiro



Governadores esperam definir um cronograma de vacinação contra a Covid-19 em uma reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na terça-feira. O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), afirmou que os Estados vão pedir ao governo federal que a campanha inicie em uma mesma data nos 26 Estados e no Distrito Federal.

"Estou esperançoso que vamos sair desta agenda com uma data para iniciar a vacinação nas 27 Unidades da Federação, dependendo da liberação da Anvisa, de 22 a 27 de janeiro", disse Dias, que coordena a articulação do Fórum Nacional dos Governadores.

Na semana passada, o ministério informou que a vacinação será simultânea em todo o País. Isso significa que cada unidade da federação receberá um porcentual de doses compatível com o tamanho da população.

Durante a reunião com Pazuello, os governadores devem pedir para incluir equipes na rede pública de atendimento e orientar a população sobre possíveis efeitos colaterais da vacina. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia autorizar o uso emergencial de imunizantes, o que garante o início da campanha em grupos prioritários antes do fim dos estudos.

A agência começou a analisar o pedido feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para o produto desenvolvido pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. Por outro lado, a Anvisa informou que não recebeu todos os documentos necessários do Instituto Butantã para analisar a Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o instituto paulista.

Para Wellington Dias, foram dados "passos importantes" na última semana, mas é preciso organizar um observatório nacional para o coronavírus com mutação, em coordenação com os Estados, e ainda articular uma rede de comunicação para evitar, segundo ele, "informações distorcidas".

Agência Estado e Correio do Povo


Brasil supera 203 mil mortes por Covid-19 em novo balanço da Saúde

Segunda-feira terá muito calor e chance de temporais no RS

 Sol aparece entre nuvens antes de avanço de instabilidade



O sol aparece com nuvens na maior parte do Rio Grande do Sul nesta segunda-feira, mas já na madrugada área de instabilidade se forma no Oeste e avança até de manhã para a Campanha e o Sul gaúcho. No decorrer do dia, especialmente da tarde pra noite, a instabilidade toma conta de grande parte do Estado.

Alerta-se para o risco de temporais isolados de vento forte e granizo, além da ocorrência de chuva isoladamente torrencial capaz de gerar altos volumes em curto período com alagamentos. O dia será novamente muito quente, e com abafamento, em diversas regiões do Estado.

As mínimas são altas e rondam os 17ºC em São José dos Ausentes e em Vacaria. As máximas, por sua vez, podem chegar a 36ºC em Santa Rosa e a 38ºC em Santa Cruz do Sul. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 23ºC e 37ºC. No Litoral Norte, as marcas se alternam entre 22ºC e 33ºC.


MetSul e Correio do Povo


Abel vê chance de título do Inter, mas avisa: "Só com essa entrega"