Dólar fecha estável após volatilidade influenciada por cenário eleitoral

 


O dólar à vista registrou forte oscilação nesta quinta-feira (18). Pela manhã, a moeda americana chegou a R$ 5,55, impulsionada pelo impacto de uma nova pesquisa eleitoral. Ao longo da tarde, perdeu força e atingiu a mínima de R$ 5,5019, mas voltou a subir na reta final do pregão, encerrando o dia em R$ 5,5237 (+0,01%). Com isso, acumula valorização de 2,21% nas últimas cinco sessões.

Mercado em busca de acomodação

Segundo operadores, o mercado de câmbio ainda tenta se ajustar após a recente disparada do dólar. A recuperação do real durante a tarde foi atribuída a ajustes de posições e realização de lucros, em meio a um ambiente mais favorável para moedas de países latino-americanos. Também pesaram sinais de que a candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao Palácio do Planalto não estaria consolidada.

Impacto da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro

De acordo com Alexandre Viotto, head de banking da EQI Investimentos, o anúncio da pré-candidatura de Flávio em 5 de dezembro provocou um movimento de saída de estrangeiros de ativos locais, intensificado após pesquisas indicarem baixa competitividade do senador frente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Vi muitos estrangeiros revertendo posição no Brasil. Parece que nesta quinta tivemos um movimento de realização de lucros no segmento de derivativos que acabou tirando parte da pressão sobre o real”, afirmou.

Perspectivas

Viotto avalia que, caso não haja mudanças relevantes no quadro eleitoral, o dólar deve permanecer próximo de R$ 5,50 até o fim do ano, refletindo a acomodação do mercado após semanas de volatilidade.

Cassação de Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem gera efeitos distintos na política

 


A decisão da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, oficializada por atos administrativos assinados pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), resultou na cassação dos mandatos de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ). Apesar de semelhante no procedimento, os impactos políticos e jurídicos para os dois parlamentares são diferentes.

Eduardo Bolsonaro segue elegível

No caso de Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a perda do mandato foi motivada pelo número de faltas às sessões plenárias. Por esse motivo, a cassação não implica em inelegibilidade, permitindo que ele mantenha a possibilidade legal de disputar uma vaga nas eleições gerais de 2026.

Ramagem fica fora da disputa

A situação de Alexandre Ramagem é mais grave. Ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro, ele teve o mandato cassado em razão da condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por participação na tentativa de golpe de Estado. A decisão judicial retira suas condições de elegibilidade, inviabilizando qualquer candidatura futura.

Com isso, enquanto Eduardo Bolsonaro preserva espaço para seguir na política, Ramagem enfrenta consequências definitivas que o afastam da disputa eleitoral.

Câmara decide cassar mandatos de Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem

 


A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (18) a cassação dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ). Ambos estão fora do país: Eduardo vive em autoexílio nos Estados Unidos, enquanto Ramagem, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), encontra-se foragido também em território norte-americano.

Reação do PL

O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcanti (RJ), criticou a decisão e relatou ter sido informado pelo presidente da Casa, Hugo Motta, às 16h40. Em publicação no X, Sóstenes afirmou que a medida representa “mais um passo no esvaziamento da soberania do Parlamento”.

“Não se trata de um ato administrativo rotineiro. É uma decisão política que retira do plenário o direito de deliberar e transforma a Mesa em instrumento de validação automática de pressões externas”, escreveu.

Relatórios favoráveis à cassação

A votação ocorreu após a apresentação de dois relatórios do 1º secretário da Câmara, deputado Carlos Veras (PT-PE), favoráveis à perda dos mandatos.

  • No caso de Eduardo Bolsonaro, o parecer se baseou no número de faltas acumuladas.

  • Já a cassação de Ramagem foi fundamentada na condenação pelo STF por tentativa de golpe de Estado. O ato oficial destacou que ele não teria condições de comparecer às sessões da Câmara devido à decisão judicial.

O prazo para apresentação das defesas dos parlamentares havia se encerrado na quarta-feira (17).

Condenação de Ramagem

Ramagem foi condenado pelo STF a 16 anos e 1 mês de prisão por participação na trama golpista. Apesar de estar proibido de deixar o Brasil, fugiu para os Estados Unidos, onde permanece foragido.

Com a decisão da Mesa Diretora, os dois aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro perdem oficialmente seus mandatos parlamentares.

Haddad prevê novas reformas econômicas a partir de 2027 para garantir sustentabilidade fiscal

 


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (18) que o governo brasileiro deverá promover novas reformas econômicas a partir de 2027 para assegurar a sustentabilidade das contas públicas. Segundo ele, o atual arcabouço fiscal pode passar por ajustes, mas sua estrutura central deve ser mantida.

Arcabouço fiscal e ajustes possíveis

Durante café de fim de ano com jornalistas, Haddad destacou que a questão fiscal continuará sendo prioridade para futuros governos.

“Qualquer que seja o governo, vai continuar aprimorando o arcabouço fiscal”, disse.

O ministro ressaltou que a regra deve ser preservada, mas os parâmetros podem ser ajustados, como o limite de crescimento real das despesas, hoje fixado em até 2,5% ao ano. Ele também citou a possibilidade de alterar o teto de crescimento das despesas, atualmente em 70% do aumento real das receitas, podendo variar entre 60% e 80%.

Dívida pública e reformas

Haddad avaliou que a trajetória da dívida pública exigirá novas reformas.

“É o que eu estou fazendo o tempo todo aqui: algum tipo de reforma para melhorar a sustentabilidade dos gastos públicos no tempo”, afirmou.

Ele reforçou que a equipe econômica busca metas fiscais críveis e tecnicamente sustentáveis, evitando compromissos que precisem ser revistos.

Metas fiscais

  • 2025: meta de déficit zero, com tolerância de até 0,25% do PIB negativo (cerca de R$ 31 bilhões).

  • 2026: previsão de superávit de 0,25% do PIB (R$ 34,3 bilhões), mas pelas regras atuais a meta será considerada cumprida se o resultado for déficit zero.

“Vamos fixar uma meta exigente, demandante, mas possível de cumprir. É assim que estamos reconstruindo as contas públicas”, disse Haddad.

Cenário futuro

O ministro afirmou que a equipe econômica está preparada para adotar medidas tanto do lado das receitas quanto das despesas e garantiu que seu sucessor encontrará um cenário fiscal melhor do que o herdado em 2023.

Com isso, Haddad reforçou que o arcabouço fiscal seguirá como base da política econômica, mas com espaço para ajustes graduais que permitam maior sustentabilidade das contas públicas no longo prazo.

IBGE recebe autorização para contratar 39 mil temporários em novos censos

 


O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) autorizaram a contratação temporária de 39.108 trabalhadores para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os profissionais atuarão na realização do Censo Agropecuário e do Censo da População em Situação de Rua. A medida foi oficializada pela Portaria Conjunta MGI/MPO nº 90, publicada na quarta-feira (17).

Objetivo das contratações

Segundo o MGI, os novos postos têm como finalidade garantir a execução completa dos levantamentos censitários, abrangendo:

  • Planejamento técnico

  • Coleta de dados

  • Supervisão das equipes

  • Processamento das informações em todo o território nacional

Os contratos serão firmados conforme a Lei nº 8.745/1993, que regulamenta admissões temporárias no serviço público.

Processo seletivo

A seleção ocorrerá por meio de processo seletivo simplificado, com reserva de vagas prevista em lei e alinhamento às políticas de ações afirmativas.

Remuneração

A portaria estabelece que o IBGE será responsável por definir os valores de remuneração, respeitando critérios legais relacionados à relevância e complexidade das funções.

Com a autorização, o IBGE reforça sua estrutura para realizar dois levantamentos considerados estratégicos: o diagnóstico da produção agropecuária nacional e o mapeamento da população em situação de rua.

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Haddad defende paciência para assinatura do acordo Mercosul-União Europeia

 


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (18) que considera válido aguardar caso países europeus precisem de mais tempo para concluir o acordo Mercosul-União Europeia (UE), cuja assinatura estava prevista para este sábado (20), em Foz do Iguaçu (PR).

Em conversa com jornalistas, Haddad negou que haja prejuízos para agricultores italianos e franceses, destacando que o tratado prevê salvaguardas.

“Se alguns países da Europa estão precisando de mais tempo para esclarecer isso para a opinião pública, para os produtores rurais, eu penso que talvez, se for pouco, vale a pena esperar”, disse.

Relação com Macron

O ministro ressaltou sua proximidade com o presidente da França, Emmanuel Macron, com quem mantém contato direto.

“Ontem eu não resisti e mandei uma mensagem para ele, dizendo que o que estava em jogo no acordo Mercosul-União Europeia era muito mais que um acordo comercial, era um acordo de natureza política, um sinal claro para o mundo de que não podíamos voltar a um ambiente de tensão entre dois blocos fechados”, relatou.

Segundo Haddad, Macron respondeu de forma cordial, afirmando ter apreço pelo Brasil, mas indicando a necessidade de mais conversas.

“Vale a pena insistir um pouco mais. Esta é a minha percepção”, completou o ministro.

Lula busca apoio da Itália

Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revelou ter ligado para a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, na tentativa de destravar o acordo. De acordo com Lula, Meloni relatou enfrentar dificuldades políticas internas e pediu um prazo de alguns dias até um mês para viabilizar a assinatura.

O presidente lembrou que representantes da União Europeia haviam garantido que o tratado seria firmado ainda em 2025, no dia 20 de dezembro.

Com os entraves, o governo brasileiro mantém a expectativa de que o acordo seja concluído em breve, reforçando sua importância estratégica tanto no campo econômico quanto geopolítico.

Bares do Trecho 3 da Orla do Guaíba reabrem após obras de qualificação

 


As obras de qualificação dos três bares do Trecho 3 da Orla do Guaíba foram concluídas e, nesta semana, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus) autorizou o uso dos espaços pelos permissionários. As intervenções foram necessárias devido aos danos provocados pela enchente de 2024.

Estruturas adaptadas às mudanças climáticas

Os novos bares foram projetados para oferecer segurança, funcionalidade e resiliência diante de eventos climáticos extremos. Entre as soluções adotadas estão:

  • Esquadrias removíveis

  • Paredes em bloco estruturado

  • Bancadas de concreto

  • Tomadas posicionadas acima do piso, reduzindo riscos em caso de alagamento

Durante as obras, dois estabelecimentos funcionaram provisoriamente em contêineres.

“São estruturas projetadas para se adaptar melhor aos eventos extremos, minimizando impactos e permitindo uma recuperação mais rápida”, destacou o secretário da Smamus, Germano Bremm.

Infraestrutura ampliada

Cada bar conta com oito banheiros — quatro masculinos (um acessível) e quatro femininos (um acessível). Além disso, o trecho dispõe de outros 14 sanitários administrados pela Smel.

Retomada das atividades

O empresário Guilherme Sotero, que atua em um dos bares desde a inauguração do Trecho 3, celebrou a reabertura:

“É um alívio poder voltar ao espaço e retomar as atividades econômicas. Acompanhei diariamente as construções e agora teremos uma estrutura mais firme e adaptada.”

Com as melhorias, os bares da Orla do Guaíba estão prontos para receber novamente o público, oferecendo mais segurança e condições adequadas para enfrentar futuros episódios de cheia.

Lula defende investigação ampla sobre fraudes no INSS e diz que até familiares seriam alvo se envolvidos

 


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (18), em entrevista no Palácio do Planalto, que todas as pessoas envolvidas em crimes relacionados ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) devem ser investigadas pela Polícia Federal, sem exceções. Ele destacou que até familiares seus seriam alvo caso houvesse indícios de participação.

“Todas as pessoas. Ninguém ficará livre. Se tiver filho meu metido nisso, ele será investigado”, disse Lula, em tom firme, acrescentando em tom de brincadeira: “Se tiver meu pai, que já morreu, não”.

Operação Sem Desconto

As declarações ocorreram no mesmo dia em que a Polícia Federal deflagrou a quinta fase da Operação Sem Desconto, cumprindo 16 mandados de prisão preventiva e 52 de busca e apreensão contra suspeitos de desvios no INSS.

Entre os alvos está Adroaldo Portal, secretário-executivo do Ministério da Previdência Social e considerado o número dois da pasta. Ele foi afastado e colocado em prisão domiciliar. O ministro da Previdência, Wolney Queiroz, afirmou não ter conhecimento prévio sobre o envolvimento de Portal e confirmou sua exoneração imediata após a operação.

Críticas às fraudes

Lula condenou a prática de enganar aposentados com falsas promessas e lembrou que muitos sobrevivem apenas com o valor de um salário mínimo.

“Quem estiver envolvido vai pagar o preço de estar envolvido com isso”, afirmou.

Decisão de apurar partiu do governo

O presidente ressaltou que a decisão de investigar partiu do próprio governo, com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), que conduziu apurações por quase dois anos antes da operação da PF.

“A decisão de apurar esse fato foi do governo. Não queríamos fazer pirotecnia, mas investigar com seriedade”, disse.

CPMI e transparência

Lula também comentou sobre a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura as fraudes no INSS. Ele afirmou que defendia que o próprio governo convocasse a comissão, mas prevaleceu o entendimento de que caberia à oposição.

“Eu achava que, como nós tínhamos descoberto a denúncia, a bandidagem, a corrupção, a roubalheira, a gente tinha que fazer a CPI”, concluiu.

Com a operação e as declarações, o governo reforça o compromisso de investigar e responsabilizar todos os envolvidos no esquema de fraudes que atingiu aposentados e pensionistas em todo o país.

Lula afirma que inflação se combate com dinheiro na mão do povo

 


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que a melhor forma de enfrentar a inflação é garantir poder de compra à população, minimizando o peso de variáveis como câmbio ou macroeconomia. A fala foi dada em entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia, nesta quinta-feira (6), e repercutiu no meio político e econômico.

Declarações do presidente

Segundo Lula, a inflação não deve ser tratada apenas como um problema técnico, mas como uma questão social.

“Inflação se resolve com dinheiro na mão do povo. Não tem macroeconomia ou câmbio que resolva”, afirmou.

Ele acrescentou que é preciso educar o consumidor para não comprar produtos com preços abusivos, o que, segundo ele, ajudaria a forçar a queda dos valores.

Contexto econômico

O Brasil encerrou 2024 com a inflação acima da meta, mesmo diante de juros elevados. O aumento dos preços dos alimentos foi um dos principais fatores de pressão sobre o governo. Lula defendeu que ampliar o crédito e fortalecer o consumo interno são caminhos para aliviar os efeitos da alta dos preços.

Repercussão

A fala gerou críticas da oposição, que acusou o presidente de minimizar a complexidade da política econômica e de “zombar do povo” ao sugerir que a solução estaria apenas no comportamento do consumidor.

Especialistas também apontaram que medidas de estímulo ao consumo podem, em alguns casos, intensificar a pressão inflacionária, se não forem acompanhadas de políticas de oferta e produtividade.

Em resumo: Lula defendeu que a inflação deve ser combatida com dinheiro no bolso da população e crédito acessível, enquanto opositores e analistas alertam para riscos de aumento da pressão inflacionária caso não haja equilíbrio entre estímulo ao consumo e políticas estruturais.