Melo celebra o simbolismo da retomada do RS pela realização da Expointer 2024

 Prefeito visitou casa do Correio do Povo, criticou relação do Governo Federal com estados e municípios, e falou sobre decisão de fechamento da comporta 14

Prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, visitou a casa do Correio do Povo na Expointer 2024 

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, visitou a casa do Correio do Povo e da Rádio Guaíba na Expointer 2024 na tarde deste sábado e celebrou o simbolismo da retomada da feira. Ele relatou as dificuldades dos municípios na relação com a União e também detalhou a proposta de fechamento das comportas do sistema de proteção contra cheias da Capital.

“O processo federativo brasileiro repete um pouco o Império e a Velha República, com a concentração do poder político e econômico na mão da União e os estados e municípios ficando com pouco. Mas acho que a retomada da Expointer, mesmo neste momento de reconstrução, foi um simbolismo muito importante para mostrar que o Estado está se recuperando. A gente precisa ser forte, resiliente e reconstruir”, destacou.

Além disso, Melo falou sobre o estudo para o fechamento definitivo de comportas e retomada das obras do sistema de proteção contra cheias. “Sete estão definidas. Para a comporta 14, vamos aguardar um estudo do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Ufrgs. A minha opinião pessoal é que deveria fechar, mas eu não quero tomar essa decisão pela minha cabeça. A minha decisão será técnica e engenharia. Agora, as obras dos diques já começaram, vamos começar a trocar as comportas. E logo em seguida sai a licitação das casas de bomba”, afirmou Melo.

Correio do Povo

Como conviver na geração canguru: jovens do Brasil moram cada vez mais tempo com os pais

 Especialistas indicam sinais para identificar se a convivência entre pais e filhos é saudável



Os cangurus costumam manter os filhotes dentro da “bolsa” da mãe por bastante tempo, mesmo que eles já não sejam tão pequenos e frágeis. Os pais ficam ao redor do filho, fornecendo alimento e zelando pelo seu bem-estar e segurança, ainda que ele já seja capaz de se virar minimamente sozinho. E embora sejamos seres humanos, esse comportamento é cada vez mais frequente na nossa espécie.

De acordo com dados do Ibope, até 2012, um em cada cinco jovens entre 24 e 34 anos permanecia morando com os pais. Em 2022, esse número subiu. Agora são dois em cada cinco que seguem residindo com os progenitores, ainda que em muitos casos já tenham condições financeiras para sair.

Uma série de fatores econômicos, sociais, relacionais e geracionais influencia nesse padrão. Esse fenômeno, chamado de “geração canguru”, não é uma particularidade brasileira. Outros países, como Estados Unidos e Inglaterra, experimentam cenários similares.

Para muitos, sair não é uma opção

Autora do livro “Geração Canguru, Ninho Cheio: O filho adulto morando na casa dos pais”, a Dra. Mariana Del Monte pesquisa esse tema há mais de uma década. Para ela, são muitos os fatores internos e externos que contribuem para que o jovem permaneça mais tempo na casa dos pais. Entre os aspectos internos, ela menciona os limites da “adultescência”, que estão mais elásticos.

“Na geração dos nossos pais, aos 30 anos eles já estavam casados e tinham família constituída. Muitos deles passaram por privações e dificuldades e agora não querem ver seus filhos trilhando o mesmo caminho. Por isso, dão a esses filhos o conforto e as possibilidades que eles não tiveram. Isso não é ruim, mas ajuda a mantê-los perto por mais tempo”, ressalta.

Para muitos jovens nessa faixa etária, estudar e trabalhar ao mesmo tempo também tem sido um desafio. A precarização dos postos de trabalho contribui para que as vagas de estágio ou de emprego formal tenham remunerações baixas que impedem a independência financeira. Com os valores recebidos, muitos não conseguem dar conta de despesas como aluguel, alimentação e transporte. Continuar na casa dos pais se torna também uma necessidade, já que não é possível arcar com os custos de vida.

O professor e coordenador do curso de Psicologia da PUCRS, Cristiano Dal Forno, aponta que esse é, sem dúvidas, um dos fatores que têm mantido os jovens mais tempo na casa dos pais. “Esses jovens muitas vezes têm ganhos financeiros inferiores aos que seus pais tinham, nessa mesma faixa etária. Muitos permanecem junto de seus genitores porque é economicamente inviável sair e ter o mesmo padrão de vida ao qual estão habituados”, reforça.

Além da dificuldade de ingressar no mercado de trabalho e de receber uma remuneração que seja capaz de sustentá-los, Dal Forno também pontua que os jovens dessa geração têm buscado muitas qualificações que não se refletem nos salários ofertados. “Vejo isso entre meus pacientes e estudantes. Grande parte tem mestrado, doutorado, uma série de especializações, mas estão em subempregos, com remunerações muito aquém daquilo que esperavam para a quantidade de diplomas que acumulam”, comentou.

Peso emocional

A dificuldade de sair da casa dos pais não se restringe apenas à esfera financeira. Para a escritora Mariana, em alguns contextos familiares, a relação que se estabelece entre pais e filhos pode limitar ou dificultar a independência e autonomia desse jovem adulto. “Diversos estudos mostram que a autoestima de um adulto é construída também a partir do momento em que esse filho se vê capaz de cortar o cordão umbilical emocional. Quando ele consegue construir projetos de vida que são independentes dos seus pais.”

Além disso, existem dinâmicas familiares que podem fazer com que esse filho sinta uma dificuldade ainda maior de deixar a casa dos pais. Alguns pais podem experimentar um sofrimento emocional causado pela saída do filho, que é o que a Dra. Mariana coloca como a “síndrome do ninho vazio”.

O sentimento de solidão ou de abandono que pais e mães podem sentir quando o filho sai de casa, em certos casos, é usado para fazer com que esse jovem sinta culpa. “Esse tipo de atitude, muitas vezes nem é consciente. Mas é importante que esse filho se questione se ele está permanecendo junto de seus pais porque quer ou porque sente algum tipo de culpa em deixá-los”, ressalta.

Por outro lado, o professor Dal Forno pontua que muitos jovens têm dificuldades em lidar com as frustrações trazidas pela vida adulta. Esse fator contribui para que se sintam menos capazes de abandonar a casa dos pais. “Existe uma cultura que leva essa geração a uma maior fragilidade psíquica. Não é à toa que há um grande índice de ansiedade e depressão nessa faixa etária”, enfatizou.

Ainda de acordo com ele, o mundo em permanente transformação que estamos vivendo, com escassez de certezas no âmbito da carreira e da vida pessoal, contribui para quadros de dependência emocional. Por isso, a casa dos pais é o porto seguro de muitos filhos, que acabam permanecendo mais tempo junto deles.

Quando sair é o melhor caminho

Para alguns filhos, a boa convivência com os pais chega a um limite. Conflitos e discussões fazem parte da rotina e viver sob o mesmo teto torna-se complexo. “Durante a minha adolescência, eu e minha mãe brigávamos muito. Um dia, ela disse que me ajudaria a encontrar um lugar e me auxiliaria a pagar por ele durante um tempo. Saí de casa há oito anos e com a distância, nossa relação melhorou”, conta Gisele Scheunnemann, 27, que é arquiteta e hoje mora e estuda na Alemanha.

Segundo ela, o tempo ajudou a fazer com que compreendesse as questões da mãe e fosse mais empática. Com a saída de casa, os conflitos cessaram e as visitas ocorrem anualmente. “Temos uma relação de suporte e amizade atualmente. Minha mãe me respeita como mulher adulta”, completa. Em uma eventual necessidade de retornar a morar com a mãe, a arquiteta afirma afirma que fica feliz em saber que tem um lugar para onde voltar e que, independente da situação, seria bem acolhida.

"Amo meus pais, mas se tivesse que voltar, me sentiria um fracasso”

Esse cenário não se repete para outros filhos. A estagiária Luiza Schenkel, de 22 anos, deixou a casa dos pais em 2021. “Nossa relação não era ruim, mas temos opiniões muito diferentes sobre muitas coisas. E com a convivência, essas divergências vinham à tona, causando brigas entre nós”, relatou.

Luiza conta também que sair da casa dos pais ampliou seus horizontes e que agora, quando ela os encontra, não há tempo suficiente para os conflitos. No entanto, a estudante precisou retornar para o antigo lar no período das enchentes, e a convivência forçada por muitos dias seguidos fez as divergências surgirem novamente. “Amo meus pais, mas se tivesse que voltar para a casa deles, me sentiria um fracasso. Seria como retroceder. Quero manter a liberdade, autonomia e independência que conquistei”, conclui.

Sair da casa dos pais pode também sinalizar um marco de crescimento. De acordo com a Dra. Mariana, ter seu próprio espaço e ser o único responsável por si e pelas suas coisas ajuda esse jovem a adquirir autoconhecimento. “Aprendemos aspectos, forças e habilidades que muitas vezes não conseguimos na casa dos pais”, pontua. Nessa mesma linha, o professor Dal Forno também ressalta que morar sozinho permite que esse filho aprenda a estar só. “É muito importante que qualquer pessoa se permita estar em sua própria companhia, ocupando-se dos seus próprios desejos e refletindo sobre suas questões”, explica.

Quando ficar é uma escolha feliz

Enquanto alguns filhos viram a relação com os pais melhorar com a distância e sentem a necessidade de estar longe, outros escolhem ficar. Lidiane Bischoff, 35, é educadora física e filha única. “Minha família é pequena e manter uma boa relação com os meus pais sempre foi importante para mim. Ficar na casa deles me permitiu focar e pagar pelos meus estudos, viajar, comprar um carro melhor.”

A proximidade, segundo Lidiane, possibilita também que ela os ajude financeiramente e cuide deles. “É uma troca, fomos construindo tudo junto”. Ela afirma que não se arrepende da escolha de continuar junto de seus pais e que pretende sair da casa deles para constituir sua família, mas até lá, não vê motivos para morar sozinha.

Escolher morar com os pais, mesmo já tendo condições financeiras para sair, não é um problema, desde que a relação entre pais e filhos seja harmoniosa e respeitosa. “Se eu, como filho, me sinto respeitado, se consigo ter o meu espaço e me sinto verdadeiramente acolhido, não preciso ter pressa para me mudar. Não existe um relógio que nós tenhamos que obedecer. Todos temos nosso próprio tempo, nossas subjetividades. Se me sinto bem e se me sinto validado por ser quem sou junto dos meus pais, sob o mesmo teto, não há necessidade de mudança de ambiente”, finaliza Cristiano Dal Forno.

Correio do Povo

Domingo será de sol entre nuvens no RS

 Dia será ameno e agradável, mas deve terminar com frio em muitas cidades gaúchas

Em Porto Alegre, a temperatura mínima é de 14ºC neste domingo 

O sol vai aparecer com nuvens em quase todo o Rio Grande do Sul neste domingo, dia que será marcado pelo afastamento da frente fria e o ingresso de ar mais seco e frio, de acordo com a MetSul Meteorologia.

Contudo, há chance de chance de chuva e garoa entre a madrugada e a manhã em cidades do Centro para o Norte, enquanto no Oeste e no Sul, o tempo já estará firme.

O dia será ameno e agradável, mas deve terminar com frio em muitas cidades, sobretudo da metade Sul e do Leste do estado. Em Porto Alegre, a temperatura mínima é de 14ºC, e a máxima deve chegar aos 19ºC.

Correio do Povo

Em alta desde o início do governo Lula, dívida do Brasil se aproxima de 80% do PIB

 




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A dívida pública voltou a crescer em julho, ultrapassando R$ 8,8 trilhões, o que corresponde a 78,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. O aumento tem sido constante desde o início da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em termos nominais, trata-se do maior valor já registrado para a dívida. A relação entre dívida e PIB alcançou o patamar mais elevado desde novembro de 2021, período em que as finanças públicas ainda estavam impactadas pelos gastos relacionados à pandemia de Covid-19.

Esses dados foram divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (30) e dizem respeito à dívida bruta da União, dos estados e municípios. O comportamento desse indicador é influenciado, sobretudo, pelo endividamento do governo federal.

A dívida pública já ultrapassou as projeções de boa parte do mercado para o final do ano. Segundo o último boletim Focus, que reúne expectativas de bancos e consultorias, o endividamento estimado era de 78,1% do PIB em dezembro. No entanto, o índice está rapidamente se aproximando dos 80% do PIB.

Somente em 2024, a relação dívida/PIB subiu 4,1 pontos percentuais. Comparado a dezembro de 2022, ao final do governo de Jair Bolsonaro (PL), o aumento acumulado chega a 6,8 pontos percentuais.

Conexão Política

Fonte: https://www.instagram.com/p/C_TiALqyu4A/?e=5b9e5ef5-a67d-456f-aff1-f1899f3c45ff&g=5

A sinceridade de Lula

 



Vídeo de Mundo Polarizado

Fonte: https://youtube.com/shorts/OZwt8eC481w?si=qZHrGdPVcy_LjElO

D’Avila critica STF e chama de “censura” decisão de banir o ‘X’ do Brasil

 

O inventor do primeiro helicóptero, Igor Sikorsky, no helicóptero Sikorsky H-5, 1945

 



Fonte: https://www.facebook.com/groups/732570344653735/posts/1224458172131614/?__cft__[0]=AZU0AEFQY1XqA7VXJybbcwLrUznPpV2MFc4Dp9Flk3SSPzcu64OFbxj-XazOMXW4kOiMfr6Qx28Bc69V81nytSCw8PT3B8Kp9eBamHgGyQCel7os9Gdlc9YRs3a12K95nKFg3Z53WkpY4NYcgSpWUI6cJjcd2A3wONwZoYFgFvLguQ&__tn__=%2CO%2CP-R

X sai do ar no Brasil, após determinação de Alexandre de Moraes

 Plataforma só poderá retomar operação quando indicar representante legal no País e pagar multas

Operadoras tiveram de bloquear acesso 

O X, antigo Twitter, saiu do ar no Brasil, pouco depois da meia-noite deste sábado. As operadoras de comunicação atenderam determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, depois da rede social se recusar a definir um representante legal no País, como determina a lei.

Alguns servidores pontuais de internet ainda mantinham acesso na madrugada de sábado, conforme as operadoras atendiam às determinações da Anatel.

Ao mandar suspender a rede social X no Brasil, Moraes justificou que a empresa vem tentando se colocar à margem da lei brasileira. A suspensão vale até nomear um responsável pelas operações no território brasileiro e também pagar as multas impostas pelo STF por descumprir bloqueios a perfis na rede social. O valor ultrapassa R$ 18 milhões.

O ministro justifica que houve "reiterados, conscientes e voluntários descumprimentos das ordens judiciais e inadimplemento das multas diárias aplicadas".

Interferência nas eleições

Um raciocínio percorre a decisão: o de que o empresário Elon Musk, dono da rede social, teria fechado o escritório da plataforma no Brasil, às vésperas das eleições municipais, para permitir a divulgação de fake news sem correr o risco de responder pelas transgressões. O objetivo, argumenta o ministro, seria favorecer grupos populistas extremistas.

Moraes afirma que o X "pretende, claramente, continuar a incentivar as postagens de discursos extremistas, de ódio e antidemocráticos, e tentar subtraí-los do controle jurisdicional, com real perigo, inclusive, de influenciar negativamente o eleitorado em 2024".

"A tentativa da Twitter International Unlimited Company em colocar-se à margem da lei brasileira, às vésperas das eleições municipais de 2024, demostra seu claro intuito de manter e permitir a instrumentalização das redes sociais, com a massiva divulgação de desinformação e com a possibilidade da nociva e ilícita utilização da tecnologia e inteligência artificial para direcionar, clandestinamente, a vontade do eleitorado", alega o ministro.

Ataques de Elon Musk

A decisão menciona declarações públicas do empresário Elon Musk sobre o STF. O bilionário desafiou o ministro ao defender que ele renunciasse ou sofresse impeachment. Também ameaçou descumprir ordens para bloquear perfis na plataforma alegando sofrer censura.

Para Moraes, o empresário "demonstrou seu total desrespeito à soberania brasileira e, em especial, ao Poder Judiciário, colocando-se como verdadeiro ente supranacional e imune às legislações de cada País".

Multa para usuários que tentarem descumprir o bloqueio

O ministro estabeleceu uma multa diária de R$ 50 mil para quem tentar burlar o bloqueio por meio de VPN - ferramenta que permite omitir a localização de acesso dos usuários. Também determinou que Apple e Google devem impor "obstáculos tecnológicos capazes de inviabilizar" o uso desses aplicativos. Moraes ainda alerta que a multa não impede "demais sanções civis e criminais".

Alexandre de Moraes afirma que o STF "fez todos os esforços possíveis e concedeu todas as oportunidades" para o X cumprir as ordens judiciais e evitar "medida mais gravosa" do que as multas que vinham sendo aplicadas. O ministro alega que ficou sem alternativa diante da "desobediência" da plataforma.

A decisão menciona que o bloqueio das contas bancárias da Starlink, empresa de Elon Musk especializada em internet via satélite, não seria suficiente para quitar as multas pendentes. O ministro justificou que ambas - empresa de internet e rede social - fazem parte do mesmo grupo econômico e, por isso, tem "responsabilidade solidária" perante o STF.

Correio do Povo

Moraes volta atrás e suspende impedimento para download de aplicativos de VPN

 Ministro disse que a medida, que mantém limitações ao uso do X em todas as ferramentas, poderia causar transtornos desnecessários

Alexandre de Moraes determinou a suspensão do acesso ao "X" em todo o Brasil 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, reconsiderou sua posição em relação ao uso de VPN após ter decidido suspender o “X” (antigo Twitter) no Brasil.

Anteriormente, ele havia ordenado que Apple e Google removessem de suas lojas virtuais tanto o aplicativo “X” quanto ferramentas que permitem o uso de VPN (Virtual Private Network) para acessar a rede social.

Contudo, na noite desta sexta-feira (30), o ministro voltou atrás, afirmando que a medida inicial poderia provocar "transtornos desnecessários e reversíveis a outras empresas".

Apesar de suspender a retirada dos aplicativos das lojas online, o ministro manteve a multa diária de R$ 50 mil a qualquer pessoa ou empresa que utilizar a ferramenta VPN para acessar a rede social.

Correio do Povo

Entenda as restrições e as consequências impostas pelo STF no bloqueio do X no Brasil