Brennand sofre nova denúncia do Ministério Público e é acusado de agredir garçom

 Empresário foi preso na semana passada nos Emirados Árabes em razão de agressão a modelo em academia em São Paulo



Ministério Público de São Paulo fez nesta quarta-feira (19) a terceira denúncia à Justiça contra o empresário Thiago Brennand, dessa vez com a acusação de que ele teria agredido o garçom Vitor Igor Rodrigues Machado, de 26 anos, em Porto Feliz, no interior de São Paulo, onde Brennand tem residência.

O empresário foi preso na semana passada nos Emirados Árabes Unidos em razão de um processo movido contra ele no Brasil, no qual é acusado de agredir uma modelo em uma academia. Ele acabou solto após ter pagado fiança e aguarda a extradição para o Brasil. Também por denúncia do Ministério Público de São Paulo, Brennand se tornou réu em um processo em que é acusado de praticar estupros.

A suposta agressão ao garçom aconteceu em março e foi registrada por câmeras de segurança. As imagens mostram Brennand fechando a moto em que estava Vitor Igor. Brennand teria ficado nervoso ao cruzar com o rapaz quando saía de casa, afirmando que o funcionário do hotel estaria em alta velocidade. 

"O denunciado desceu do carro, foi em direção à vítima e passou a afirmar que ela havia excedido o limite máximo de velocidade permitido para a via e, ao negar a infração, o ofendido foi agredido por Thiago com um tapa no rosto e esganadura. Ainda, Thiago chamou a vítima de vagabunda, afirmando que 'ali não era lugar de vagabundo', progredindo na agressão com socos", informa a denúncia do Ministério Público.

Na denúncia, o MP cita ainda que um funcionário do empresário foi interrogado sobre o fato de ter prestado um depoimento falso, atribuindo à vítima o papel de "infrator" e vendedor de drogas.

Brennand deverá ser extraditado para o Brasil até janeiro, conforme expectativa da polícia de São Paulo. Procurada, sua defesa não se manifestou sobre as denúncias que ele vem recebendo. Em vídeo, o empresário já se defendeu e afirmou que a acusação que sofreu é inveja.

R7 e Correio do Povo

Entenda como vai funcionar a TV 3.0, que deve chegar ao mercado em 2025

 Produto trará maior interação e personalização, diferente da versão 2.5 hoje acessada pelo público


As televisões hoje disponíveis têm uma qualidade de imagem cada vez melhor e o recurso Smart fez os equipamentos não exibirem somente conteúdos abertos e fechados das emissoras, mas também possibilitou o acompanhamento serviços privados por meio do streaming. A versão mais recente que a população acessa hoje é a 2.5. Em 2025 deve chegar a chamada TV 3.0. Ela promete ser mais imersiva e personalizável, com o objetivo de levar uma experiência de cinema para os usuários dentro de casa. 

A TV 3.0 quer estar mais conectada com outros equipamentos nas residências. A professora do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal Fluminense (UFF), Débora Saade, afirma durante o Futurecom 2022 que a população poderá, por exemplo, assistir a uma cena de um campo de lavanda e a iluminação na casa mudar para a cor roxa na sala de estar. Se existir um difusor de odor inteligente no lar, cheiros mais agradáveis também poderão ser ativados no momento do frame.



Correio do Povo

Cibersegurança: como hackers atuam para roubar dados e invadir sistemas

 Para gerente da Cirion Technologies, Yuri Mench, criminosos se aproveitam da preocupação e da ganância das pessoas


A cibersegurança é um dos temas mais em pauta hoje no ramo da tecnologia. Com os constantes avanços do ambiente digital, aumentam também as preocupações de como as pessoas, empresas e ogranizações governamentais podem se proteger no universo on-line. 

Para entender a magnitude dos ataques cibernéticos, é possível citar dados oficiais do governo. De acordo com estatísticas do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, no ano passado foram registrados quase 5 mil incidentes cibernéticos sofridos pelo Planalto. O recorde ocorreu em 2019: foram 10.716 ocorrências naquele ano.

Para o gerente da Cirion Technologies, Yuri Mench, que participa do Futurecom no São Paulo Expo, em São Paulo, e concedeu entrevista à reportagem do Correio do Povo, os criminosos focam em duas emoções centrais das pessoas: preocupação e ganância. "É muito comum que os hackers mandem e-mails para os usuários dizendo que eles têm alguma dívida urgente para pagar. Ao clicar nestas mensagens, o público acaba fornecendo os seus dados e problemas podem ocorrer a partir disto", afirma. "Outra artimanha bastante usada é alguma mensagem com um link informando sobre alguma promoção muito atraente ou da entrega de algum prêmio em dinheiro", acrescenta. 


Conforme Mench, os hackers ao investirem nas ofensivas contra as empresas ou instituições governamentais, trabalham diversas vezes com o sequestro de dados. "Frequentemente nós conseguimos observar esta estratégia. Eles invadem os sistemas das companhias e pegam informações dos colaboradores e o banco de dados das instituições. Em seguida, pedem dinheiro em troca para a normalização da situação", analisa. 

De acordo com o especialista, a pandemia de Covid-19 impactou diretamente na quantidade dos ataques cibernéticos, pois em razão do cenário de saúde em relação à doença, as empresas acabam focando bastante em formas de se comunicar e trabalhar digitalmente. "Outra coisa que também impulsiona os hackers é o fato das pessoas cada vez mais acessarem serviços on-line dentro e fora das instituições", afirma. 

Correio do Povo

Imagem do dia (1) - 20.10.2022

 


TV Jovem Pan sendo censurada ao vivo no programa "Pânico"

 



Fonte: https://www.facebook.com/100000001070627/videos/1312169219524163/

Testemunha confirma ofensas racistas contra Seu Jorge em depoimento à Polícia Civil

 Mulher, que não quis se identificar, relatou que ouviu as palavras 'negro e vagabundo' proferidas em direção ao cantor

Seu Jorge fala sobre ataques racistas que sofreu em Porto Alegre 

Uma mulher que participou do show do cantor Seu Jorge, em 14 de outubro, em Porto Alegre, confirmou à Polícia Civil, nesta quarta-feira, que o artista sofreu ataques racistas no Clube Grêmio Náutico União. Sob condição de sigilo, a testemunha afirmou que, no momento do crime, assistia ao show em um ponto próximo ao palco.

"Uma pessoa, que veio hoje à delegacia e não quis se identificar, disse que ouviu as palavras ‘negrão’ e ‘negro e vagabundo’, entre outros xingamentos. Ela relatou que ouviu isso de maneira muito clara", declarou a delegada Andrea Mattos, titular da Delegacia de Combate à Intolerância, à Rádio Guaíba. "Considerando todos os xingamentos, relatados pela testemunha, que vieram junto com a palavra ‘negro’, entendemos que seria um caso de racismo", enfatizou.

Mais cedo, o Grêmio Náutico União entregou à polícia as imagens de câmeras de segurança do local. A delegada informou à reportagem que, em uma análise preliminar desses vídeos, não é possível identificar os ataques, devido à baixa qualidade das imagens e ao posicionamento dos equipamentos de gravação. A policial sustenta, contudo, que, em um vídeo filmado por alguém da plateia, pode-se ouvir a palavra ‘macaco’, além de sons imitando o animal.

“Ontem conversei com a equipe do Seu Jorge. Estou esperando uma manifestação do cantor no bojo do inquérito policial”, disse a delegada. “A palavra dele é muito importante, enquanto vítima direta, pois ele certamente ouviu alguma coisa”, concluiu.

Os agentes de segurança seguem buscando os registros feitos por uma equipe de filmagem que trabalhou no evento. A titular da Delegacia de Combate à Intolerância enfatiza que os ataques racistas ocorreram em áreas isoladas da plateia, de modo que nem todos os presentes no show conseguiram ouvir o que era dito.

Relembre o caso

No dia 14 de outubro, Seu Jorge realizou uma apresentação no Clube Grêmio Náutico União. Os ataques começaram após uma manifestação do cantor contra a redução da maioridade penal, defendida pelo presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). No discurso, Seu Jorge fazia referência à defesa de jovens negros de comunidades pobres ao justificar o posicionamento.

Na segunda-feira, o músico se pronunciou sobre o caso e lamentou o ocorrido. “Estaremos bem mais fortes e unidos na luta intensa contra o racismo e toda a forma de preconceito e discriminação. Vamos vencer essa guerra que segrega o nosso povo à miséria e à falta de oportunidade no Brasil. Que mata e maltrata nossos filhos, sobrinhos, primos, primas, irmãos e irmãs todos os dias. Estaremos na luta juntos denunciando e combatendo todo tipo de tipificação de nossa gente e respondendo com excelência, preparo, sabedoria e diplomacia”, disse.

Rádio Guaíba e Correio do Povo

Ação da PRF em MT causa prejuízo de R$ 61 milhões para o tráfico de drogas

 



Fonte: https://www.facebook.com/watch/?v=1345173539575353

Mercado Público surge como alternativa a permissionários do Viaduto Otávio Rocha

 Nova reunião será realizada nesta quinta-feira

Pelo menos três permissionários estavam abertos no último dia para saída do local 

Vereadores e representantes da Associação Representativa e Cultural dos Comerciantes do Viaduto Otávio Rocha (ARCCOV) voltaram a se reunir com a prefeitura de Porto Alegre nesta quarta-feira para tentar resolver o impasse sobre a retirada dos permissionários do Viaduto Otávio Rocha. No mesmo dia que se encerrou o prazo para saída do local, os comerciantes sugeriram a ocupação de espaços no Mercado Público durante as obras de revitalização do Viaduto Otávio Rocha, cuja previsão é de 18 meses.

Nesta quinta-feira, uma nova reunião com a prefeitura, a Associação do Comércio do Mercado Público Central (Ascomepc), ARCCOV e integrantes da Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (CECE)da Câmara de Vereadores vai tentar encontrar uma alternativa para 9 permissionários do Viaduto Otávio Rocha, que desejam se instalar no Mercado Público. Vice-presidente da CECE, Jonas Reis (PT) explica que a prefeitura se comprometeu a encontrar espaços com as mesmas características do viaduto.

“A discussão agora é sobre a utilização do espaço, de forma provisória, onde estavam restaurantes do Mercado Público, que está vazio. A prefeitura se mostrou disposta a discutir o assunto”, afirma. Reis destaca que muitos permissionários desejam retornar para o Viaduto Otávio Rocha. “A prefeitura não dá certeza disso”, observa. Ele afirma que a revitalização da estrutura não pode resultar na retirada definitiva dos permissionários.

Presidente da ARCCOV, Adacir Flores, explica que 9 permissionários têm interesse em se instalar em um local adequado. “Existe essa possibilidade do Mercado Público, mas também estudamos outras alternativas”, garante. Se a opção pelo Mercado Público for confirmada, Flores garante que os permissionários vão pagar uma taxa de aluguel. “Não tem almoço grátis”, ressalta, acrescentando que a proposta deve ser apresentada nesta quinta-feira.

A prefeitura informa que as dívidas dos permissionários ultrapassam R$ 2 milhões – valor que considera apenas os comércios que têm ou tiveram TPU. Atualmente, há 36 espaços comerciais no viaduto. Destes, três já estavam desocupados. Dos 32 ocupantes (33 comércios, pois um usa dois espaços, com dois CNPJs diferentes), apenas três possuem termos de permissão de uso vigentes. Os demais 29 operam de forma irregular. Desde que foram notificados, pelo menos oito ocupantes deixaram o local no tempo acordado.

Conforme a prefeitura, dos três permissionários que estão em situação regular, um irá para o Abrigo dos Bondes, na Praça XV, outro para uma banca no Mercado Público do Bom Fim. Ambos já estão com as chaves em mãos desde 17 de outubro. O terceiro informou a intenção de aposentar-se, porém aguardará a última reunião coletiva para decisão final.

Correio do Povo

Parque Ramiro Souto, em Porto Alegre, promove festa de Dia das Crianças

 Evento foi pensado para jovens do Morro da Cruz



Crianças e jovens moradores do bairro Morro da Cruz passaram uma tarde especial, nesta quarta-feira, no Parque Ramiro Souto, bairro Bom Fim, em Porto Alegre.

A Festa das Crianças, em comemoração ao dia 12 de outubro contou com atividades para todos os gostos e idades: brinquedos infláveis, futebol, rúgbi, oficina de brinquedos recicláveis e palhaços. O evento foi promovido pela Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude (SME), com a ajuda de diversos voluntários. 

A iniciativa de convite às crianças do Morro da Cruz partiu de uma frequentadora das atividades do parque, Sheila da Luz. "Eu participo das aulas oferecidas aqui diariamente. Percebi que aqui muitas pessoas tinham vontade de doar e eu trabalho com pessoas que precisam receber, de uma comunidade que não sabe que existe este local aqui, gratuito e fornecido pela prefeitura. Assim, convidei vários projetos do Morro da Cruz para prestigiar", disse, sorridente, a fundadora da ONG Sorobô do Bem.

"Hoje tem mais de 160 crianças aqui. Nossos alunos do parque também se mobilizaram, juntaram uma grana e estão oferecendo lanches: cachorro quente, bolo e pirulitos, para todas as crianças que estão participando", conta Cléber da Silva Andrare, responsável pelo Parque Ramiro Souto. "Queremos implentar um projeto no ano que vem, "Brincando no Parque", em que crianças venham passear pela Redenção e fazer atividades recreativas conosco. O dia de hoje foi um pontapé para isso", completa o professor de educação física.

Outra atração foram as oficinas de brinquedos recicláveis e brinquedos indígenas. "Nós construímos uma parceria muito boa aqui com o parque durante os anos. É um desdobramento do nosso projeto, de levar crianças para conhecer os brinquedos artesanais", explica Maria Amorin, artesã e frequentadora das atividades do parque. "Nós, alunos do Ramiro Souto, estamos nos mobilizando neste momento contra a privatização da Redenção. O estacionamento que pretendem fazer irá acabar com o Ramiro Souto, um espaço de uso democrático. Esse evento de hoje também serve para mostrar que queremos que este espaço continue público", defende.

O Parque Ramiro Souto fica dentro do Parque Farroupilha, ao lado do auditório Araújo Vianna, e oferece diversas atividades gratuitas e abertas ao público. Ginástica artística, Capoeira, Dança, Yoga, Tai Chi Chuan, Caminhada e outas atividades estão disponíveis todas as semanas a todos os que desejarem participar.

Correio do Povo

Desafios e ameaças da China

 Como a China se portará diante de seus desafios

Jurandir Soares

Começou neste domingo que passou o 20° Congresso Nacional do Partido Comunista Chinês, evento que deve referendar o nome de Xi Jinping para um terceiro mandato, mas, ao mesmo tempo, deve discutir os grandes desafios que a potência asiática tem pela frente. E estes não são poucos para um país que é a segunda maior economia mundial, mas que tenta se equilibrar com um sistema que contempla economia aberta e política centralizada. É difícil empurrar goela abaixo de uma população, onde já tem 300 milhões de ricos, um sistema que não dá liberdade de escolha dos governantes entre outras coisas. E uma crescente população urbana, cada vez com maior poder aquisitivo e conhecimento do que ocorre no mundo, graças aos avanços tecnológicos.

Acostumado a um crescimento do PIB que chegou a 14,2% em 2007, o regime agora encara um avanço com sorte de 3,3% em 2022, segundo o Fundo Monetário Internacional.

Transpirou que os dirigentes chineses temem que venha a acontecer com o país o mesmo que ocorreu com o regime comunista da ex-União Soviética. Eles veem a glasnost, a abertura política ditada por Mikhail Gorbachev, como a causadora do colapso do regime. No entanto, há uma diferença muito grande da China atual para a União Soviética pré Gorbachev. E esta diferença se dá na economia. A URSS faliu por ter uma economia centralizada, tudo estava na mão de um estado inoperante e corrupto. Enquanto o povo passava fome os integrantes da cúpula comunista se deliciavam em suas dachas. Em um mundo de constante integração e avanço tecnológico, a Rússia e seus satélites foram ficando para trás. E, quanto mais atraso, mais repressão. Não foi sem razão a festa que se deu a 11 de novembro de 1989, quando o Muro de Berlim veio abaixo. Era a comemoração pelo fim de um regime repressivo e retrógrado. O que logo veio a acontecer com a própria Rússia, dando fim à União Soviética.

Voltando à China, esta, com seu regime híbrido, permitiu a melhoria da qualidade de vida da população. Mas está faltando para a mesma, um elemento essencial: a liberdade. A última grande manifestação nesse sentido foi sufocada pelos tanques na Praça da Paz Celestial, em 1989. Manifestação essa que veio na esteira do que acontecia na União Soviética. Na China, se economia se abre, a política se fecha. Exemplo mais nítido é o que está acontecendo com Hong Kong. Aquela ilha de liberdade, de grandes negócios e excelente qualidade de vida foi sufocada pelo tacão de Pequim. Pior do que isto pode acontecer com Taiwan, que a China considera uma província rebelde e quer anexar. Já está sendo admitida abertamente a possibilidade de esta conquista se dar pela força. O que, se acontecer, será uma tragédia maior do que a que está vivendo a Ucrânia. 


Correio do Povo