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Alemanha quer deixar de priorizar imunização de idosos com vacina da AstraZeneca

 Especialistas do país duvidam de sua eficácia nesta faixa etária



O governo alemão quer deixar de priorizar os maiores de 65 anos na vacinação contra a Covid-19 com o imunizante da AstraZeneca. Os especialistas do país duvidam de sua eficácia nesta faixa etária, anunciou neste sábado (30) o ministro da Saúde. "Teremos que revisar a ordem de vacinação" por causa das "limitações de idade da vacina da AstraZeneca", afirmou o ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, durante conversa com trabalhadores sanitários.

Na sexta-feira, a autoridade alemã encarregada de vacinas reiterou sua recomendação, já expressa na véspera, de que não se autorize a vacina da AstraZeneca para pessoas maiores de 65 anos. Os especialistas consideram que "não há dados suficientes para se pronunciar sobre a eficácia" deste imunizante em pessoas idosas.

No entanto, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) aprovou na sexta-feira o uso desta vacina em maiores de 18 anos e sem limite de idade na União Europeia (UE). Jens Spahn afirmou que quer "aplicar" a decisão dos especialistas alemães.

A vacina do laboratório britânico poderia ser usado prioritariamente em pessoas mais jovens ou no "pessoal sanitário", acrescentou. A Alemanha emitirá a autorização oficial no começo da semana que vem, no máximo.

A vacina, desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, é a terceira aprovada pela EMA, depois das da Pfizer/BioNTech, em 21 de dezembro, e da Moderna, em 6 de janeiro. Apesar dos atrasos registrados nas entregas da vacina da AstraZeneca, Jens Spahn afirmou neste sábado que esperava receber "cinco milhões de doses adicionais antes de 22 de fevereiro", contando todo o conjunto das vacinas.

Segundo o Instituto de Vigilância Sanitária Robert Koch, até a sexta-feira passada, 2,2% da população alemã (1.855.457 pessoas) haviam recebido pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19.

AFP e Correio do Povo


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São Paulo iniciará imunização no dia 25, mesmo sem Ministério da Saúde

 Pasta ainda não definiu cronograma de vacinação



O secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou que a vacinação contra a covid-19 começará no dia 25 de janeiro mesmo se o governo federal optar por outra data pelo Plano Nacional de Imunização (PNI). A data pode até ser antecipada, diz. O Ministério da Saúde ainda não definiu um cronograma para iniciar a aplicação de doses - projeta 20 de janeiro como o cenário mais otimista.

"Em todas as campanhas vacinais, especialmente as de gripe, o Estado de São Paulo sempre se antecipou ao Programa Nacional de Imunização e iniciou a vacinação com as devidas doses proporcionais da sua população", disse Gorinchteyn.

Anteontem, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, assinou contrato para compra de 100 milhões de doses da Coronavac. O acordo prevê o fornecimento de 46 milhões de doses, com a opção de entrega de outras 54 milhões.

Os 10,8 milhões de doses da vacina que São Paulo já possui em estoque não são destinados unicamente para a população paulista. O Instituto Butantã confirma que os contratos com o ministério têm cláusula de exclusividade. Com isso, o Estado vai requisitar uma parte das vacinas, mas o resto será comercializado com o órgão federal.

"A partir do momento em que o Butantã fornece as doses ao órgão federal, cabe ao Programa Nacional de Imunizações distribuí-las aos Estados, conforme os quantitativos solicitados pelas Secretarias de Saúde, inclusive a de São Paulo", afirmou o instituto ao Estadão.

Em outras palavras, a quantidade de vacinas solicitada pelo governo paulista para a vacinar a população não vai sair do Estado. "Em torno de 20% dessas vacinas, pela situação demográfica do Estado, permanecem em São Paulo. Temos aí uma quantidade suficiente de vacinas para iniciar a vacinação", afirmou à GloboNews João Gabbardo, coordenador executivo do Centro de Contingência da Covid-19, órgão ligado ao governo paulista. Na 1ª fase da campanha é previsto imunizar 9 milhões de pessoas de grupos prioritários: profissionais de saúde, idosos, moradores de casas asilares, indígenas e quilombolas.

Em nota, o ministério disse que "Estados e o Distrito Federal têm autonomia para fazer adesão diretamente com os fornecedores das vacinas". Ainda segundo a pasta, o início da vacinação " deverá ser realizado no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com o Plano de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19". Também ressaltou que é preciso ter registro ou autorização de uso emergencial para começar a aplicação de doses.

Especialistas ouvidos pelo Estadão afirmam que não há impedimento jurídico para o Estado começar antes. "O SUS é organizado num modelo federativo, de modo que os estados e municípios têm autonomia para executar as ações e serviços de saúde nos seus territórios", diz o médico e advogado sanitarista Daniel Dourado. Segundo ele, o "federalismo sanitário" foi reafirmado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2020.

Rio

A Prefeitura do Rio pretende iniciar a vacinação ainda em janeiro, no mesmo dia previsto por São Paulo, ou até antes. Para iniciar a imunização o prefeito Eduardo Paes (DEM) anunciou ontem a compra de 3,2 milhões de doses da Coronavac.


Agência Estado e Correio do Povo