Windows 12.2 traz visual clássico do Windows 7 e agrada fãs nostálgicos

 Um criativo designer acaba de divulgar um fascinante conceito de como poderia ser o Windows 12, apostando em uma abordagem completamente diferente da atual estratégia da Microsoft. Enquanto a empresa de Redmond investe pesadamente em inteligência artificial, o conceito batizado de Windows 12.2 resgata elementos visuais clássicos do Windows 7, atraindo a atenção de usuários nostálgicos que nunca se adaptaram totalmente às mudanças implementadas nas versões mais recentes do sistema operacional.

O conceito, criado pelo designer conhecido como Abdi (AR 4789 no YouTube), apresenta uma versão hipotética que prioriza a personalização e a familiaridade em vez de recursos avançados de IA. Com opções para escolher entre diferentes estilos de interface, incluindo temas inspirados no Windows 7 e Windows 10, o projeto traz de volta elementos de design que conquistaram muitos usuários há mais de uma década.

O vídeo do conceito, que já está circulando online, mostra possibilidades de personalização que incluem configurações para a barra de tarefas em vários formatos: flutuante, compacta, mini, Windows 7, Windows 10 ou ancorada. Este nível de customização representa uma visão alternativa ao caminho atual da Microsoft, que tem centralizado suas estratégias no desenvolvimento e integração de recursos de inteligência artificial no Windows 11.

É importante destacar que este Windows 12.2 é apenas uma criação artística e não representa planos oficiais da Microsoft. No entanto, a repercussão positiva entre usuários levanta questões sobre as escolhas de design da empresa para o futuro do Windows.

O conceito do Windows 12.2 propõe um retorno às raízes do sistema operacional com visual inspirado no Windows 7, atraindo usuários nostálgicos.


Nostalgia como resposta à mudança de rumo da Microsoft

A atual estratégia da Microsoft para o Windows tem seguido firmemente a direção indicada pelo CEO Satya Nadella, que recentemente sinalizou que a empresa está se afastando da visão de “fábrica de software” do cofundador Bill Gates. Em vez disso, a gigante de Redmond concentra seus esforços em três áreas principais: inteligência artificial, segurança e integração.

Pavan Davuluri, CVP e líder do Windows na Microsoft, já deu indicações de que o futuro do sistema operacional deve ser “uma experiência verdadeiramente ambiente e multimodal possibilitada pela IA que redefinirá nossa forma de usar computadores”. Ou seja, a IA está no centro da visão da empresa para o próximo Windows, seja ele chamado de Windows 12 ou outro nome.

O Windows 11 já incorpora recursos baseados em IA como o Windows Recall, Legendas ao Vivo e Windows Studio Effects. A Microsoft também tem investido bilhões em parcerias com a OpenAI, integrando profundamente o Copilot em seu ecossistema de produtos.

No entanto, muitos usuários continuam resistentes a essas mudanças. A barra de tarefas e o menu Iniciar do Windows 11 foram alvos de críticas desde o lançamento, mesmo após atualizações para melhorar a experiência. Os requisitos de sistema mais rigorosos do Windows 11 também têm mantido muitos usuários fiéis ao Windows 10, que atingirá o fim do suporte em outubro de 2025.

Essa resistência explica, em parte, o apelo do conceito Windows 12.2 com visual inspirado no Windows 7. Embora seja improvável que a Microsoft abandone sua estratégia centrada em IA, o conceito demonstra que existe demanda por interfaces mais tradicionais e personalizáveis, que permitam aos usuários adaptar o sistema às suas preferências pessoais.

O Windows 11 finalmente ultrapassou o Windows 10 como o sistema operacional desktop mais dominante do mundo em julho deste ano, quatro anos após seu lançamento – um ritmo de adoção mais lento do que a Microsoft provavelmente esperava. Com o fim do suporte ao Windows 10 se aproximando, a empresa tem oferecido opções como o programa ESU (Extended Security Updates) e um ano adicional de atualizações gratuitas para usuários que sincronizarem seus dados com a nuvem via Conta Microsoft.

Enquanto isso, iniciativas como o “End of 10” têm incentivado usuários a migrar para o Linux quando o Windows 10 perder suporte, alegando benefícios como ausência de anúncios e rastreamento de telemetria. Esses movimentos indicam que parte significativa dos usuários busca alternativas à visão de futuro da Microsoft.

A popularidade de conceitos como o Windows 12.2 com visual retrô sugere que, independentemente dos planos oficiais da Microsoft, existe um público considerável que valoriza a familiaridade e a personalização sobre as últimas inovações tecnológicas – um fato que a empresa talvez precise considerar em suas futuras iterações do sistema operacional.

Fonte: Windows Central

Hardware.com.br

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