quinta-feira, 17 de abril de 2025

Guerra assegura que ainda não pensou em nomes para a sucessão de Quinteros no Grêmio

 Mano Menezes, Felipão e Dorival Júnior foram especulados mesmo antes da troca no comando tricolor

Goleada para o Mirassol foi determinante para a troca no comando técnico | Foto: Raineir Moura / Grêmio / CP

A demora para as entrevistas foi um primeiro sinal. Os aplausos depois de muito tempo, o segundo. Quando o presidente Alberto Guerra confirmou a rescisão de contrato do Grêmio com o técnico Gustavo Quinteros, já não era exatamente uma novidade. Na verdade, as últimas semanas já vinham desenhando a medida que só na noite desta quarta-feira foi oficializada, após a derrota por goleada para o Mirassol. Ainda assim, pelo menos no discurso oficial, Guerra assegura que ainda não teve tempo para pensar no nome pretendido pelo Grêmio na sucessão de Quinteros.

"Não há nada por enquanto. Eu estava muito confiante de que pudéssemos retomar o caminho das vitórias hoje aqui. Estamos conversando internamente e, se houver alguma novidade, no momento oportuno, a gente comunica”, afirmou o presidente gremista.

Pelo menos até o momento, não há um favorito, mas nomes como Mano Menezes, Felipão e Dorival Júnior têm sido especulados mesmo antes da queda de Quinteros. Outra possibilidade seria o retorno do ex-volante Maicon ao clube, agora em um cargo como dirigente, para atuação mais forte no vestiário.

Tarefa difícil até mesmo para a Seleção Brasileira, diz Guerra

Questionado se a troca às vésperas do clássico Gre-Nal do próximo sábado seria arriscada, Guerra rebateu afirmando que se antes era criticado por não trocar o técnico, não poderia agora ser criticado por trocar. De qualquer forma, alegou que o momento tornou a situação insustentável: “Sabemos que o torcedor estava impaciente. Temos que criar um ambiente positivo, precisamos da torcida no sábado”.

Para além de uma definição em torno do nome, há ainda o passo seguinte, que é saber se o profissional procurado tem o mesmo pensamento. Isso porque Guerra lembra que até mesmo a Seleção Brasileira está enfrentando problemas para anunciar o substituto de Dorival Júnior. “Não é uma tarefa fácil”, observa.

Ainda que nem o próprio profissional tenha sido avisado, a tendência – até mesmo pela escassez de tempo – é de que o auxiliar James Freitas esteja na casamata comandando a equipe no Gre-Nal do próximo sábado, na Arena. Será a estreia dele como comandante de um clássico.


Correio do Povo

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