quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Alvo de apreensão por fraude em SP, azeite de oliva também era vendido no RS

 Produto considerado impróprio para consumo humano foi apreendido em Osasco (SP)

Produto foi fiscalizado e coletado para análise tanto em São Paulo quanto no Rio Grande do Sul | Foto: May Tomas / Embrapa / Especial / CP


Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura apreendeu 10.800 litros de azeite fraudado em um centro de distribuição de supermercados em Osasco (SP), informou a pasta em nota. O produto era vendido como "azeite de oliva extravirgem", mas continha mistura de óleos vegetais, segundo a pasta.

De acordo com os auditores federais fiscais agropecuários que realizaram a apreensão, a responsabilidade pelo caso é do importador localizado em Osasco, que possui uma rede de supermercados em São Paulo e no Rio Grande do Sul.

O produto era da marca Azapa e foi considerado impróprio para consumo humano. A investigação derivou de denúncia registrada na ouvidoria do ministério.

"Trata-se de um produto caracterizado como fraudado por conter mistura de outros óleos vegetais", afirmou o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Hugo Caruso, em nota.

O produto foi fiscalizado e coletado para análise tanto em São Paulo quanto no Rio Grande do Sul.

Segundo o ministério, caso a irregularidade seja comprovada, a empresa importadora responderá às penalidades previstas na legislação, incluindo multas e possível interdição. Produtos fraudados devem ser destinados para fins industriais, como a produção de biodiesel, ou inutilizados sob supervisão de órgãos ambientais.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

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