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quinta-feira, 20 de abril de 2023

Flamengo vence o Nublense e mostra nova cara com Sampaoli

 Rubro-negro anotou 2 a 0 ao natural e se recuperou na Libertadores


Jorge Sampaoli chegou ao Flamengo depositando muitas fichas em Gabigol, em sua visão de decisivo e matador. Até deu a faixa de capitão ao camisa 10. Mas coube a outro homem de frente, Pedro, garantiu uma estreia festiva do treinador no clube. O camisa 9 anotou os dois gols da vitória por 2 a 0 sobre o frágil Ñublense, que sequer chegou perto do gol de Santos no Maracanã. Novidade do técnico argentino, Marinho deu as duas assistências e ajudou o tempo a se recuperar na Libertadores após a vitória com derrota na casa do Aucas.

Com os dois gols anotados nesta quarta-feira, Pedro também superou o ídolo Zico em bolas na rede pela competição. O camisa 9 agora tem 18 diante de 16 do eterno camisa 10, um a menos que Bruno Henrique e o 10 de Gabigol, isolado no topo.

Sampaoli voltou ao Brasil confiante em reerguer o Flamengo, onde sempre quis trabalhar. O treinador argentino de 63 anos, apaixonado pelo País onde nasceram seus dois filhos, precisou de somente dois treinos para mostrar como será sua equipe. Marinho, destaque com ele no Santos, Vidal, seu comandado na seleção chilena, e Gerson, a quem dirige no Olympique de Marselha, apareceram na formação titular. Gabigol e Pedro estavam juntos mais uma vez após o camisa 9 ficar somente no banco contra o Coritiba e revelar o descontentamento. Everton Cebolinha, Everton Ribeiro e Varella perderam a vaga.

Ver o Flamengo mais perto da área o tempo todo é uma das metas de Sampaoli, que "jogava junto" com a equipe em seu estilo inquieto na beirada do gramado. O treinador quase celebrou o primeiro gol do tempo logo aos 7 minutos. Gerson mandou para Pedro, que deu uma tapa de primeira e deixou o capitão Gabigol na cara de Pérez. O goleiro saiu arrojado e salvou os chilenos.

Mas não deu para o camisa 1 aos 14. Uma cobrança de Marinho da lateral foi desviada e acabou parando nas redes. Pedro saiu comemorando e acabou herdando o gol do árbitro e chegando ao 17 pelo clube da Libertadores, superando o ídolo rubro-negro Zico.

Largar na frente rapidamente acabou sendo importante para o Flamengo quebrar o esquema com cinco zagueiros dos visitantes. E bom para o "abafa" de Sampaoli aparecer. Com jogadores controlados sempre a saída de bola, por vezes houve a roubada. Pedro quase ampliou em uma delas. Até David Luiz aparecia dando combate no ataque. Restava, contudo, mais capricho no passe final.

Era jogo de um tempo só. Os chilenos, mal em sua competição caseira e estreantes na Libertadores, não conseguiram passar do meio. E novamente tutelado com o estilo Sampaoli. Thiago Maia roubou a bola e deu para Marinho serviu Pedro. O camisa 9 se reservou da marcação e ampliou, exibindo o número 9 às costas para a torcida.

Satisfeito com o presenciado, Sampaoli manteve a escalação para a etapa final. Apenas com Gabigol mais centralizado. O camisa 10, acusando dores lombares, tentou deixar o seu de cara. Mandou para fora. E saiu de campo para receber massagem.

Aos 15 minutos, Sampaoli mostrou que pode variar o esquema rubro-negro ao trocar o 3-4-3 pelo 4-3-3 disposto a voltar em alta intensidade na equipe. Ele gesticulou bastante com Everton Ribeiro e Cebolinha para explicar o que queria. Ainda lançou o jovem Wesley.

Cebolinha teve duas boas oportunidades dentro da área. Em uma optou pelo passe para trás e errou. Na segunda, bateu para o alto. Em jogo no qual o goleiro Santos foi mero espectador, o Flamengo venceu, mostrou evolução, e poderia melhorar o equilíbrio caso o gol de Everton Ribeiro fosse validado. Mas o árbitro acabou chamando do VAR e anulou anotando falta da meia na origem do lance.

Agência Estado e Correio do Povo

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