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terça-feira, 21 de março de 2023

O FIM DOS TEMPOS - 21.03.23

 Por Roberto Rachewsky


 


A primazia da consciência sustentou tanto o misticismo religioso, que resultou na Idade das Trevas, quanto o misticismo secular, com suas ideologias desumanas e niilistas, como o comunismo, fascismo e nazismo, cujas consequências foram, entre outros horrores, o Holodomor e o Holocausto.


A primazia da realidade, com sua objetividade, produziu a Renascença, o Iluminismo, o liberalismo e o capitalismo, desbravando os caminhos para a Revolução Industrial, o florescimento individual e a prosperidade dos indivíduos esuas sociedades.


No século XX, o pós-modernismo iniciou um assalto àlinguagem para destruí-la como instrumento de cognição.Impedir que a nossa consciência se relacionasse objetivamente com a realidade, transformando-nos de seres conceituais, em animais perceptuais, incapazes de formar integrações válidas e abstrações verdadeiras, sempre foi seu objetivo.


No século XXI, vivemos a era da inconsciência e da negação da realidade. Nos perdemos em discussões sem sentido, absurdas, irracionais. Entre elas, as políticas sobre identidade de gênero e o sistema social que devemos seguir.


Sociedades onde a consciência tem primazia sobre a realidade, não encontram a paz social. O subjetivismo mina o entendimento social e estimula o conflito. Vejam o que ocorre nos banheiros femininos ou nas competições entre mulheres, a presença masculina produz constrangimentos, abusos criminosos, manifestações de sadismo, com espancamentos covardes e derrotas humilhantes em disputasdesiguais.


Não importa o que diz a nossa consciência sobre o nosso ser, se esta não estiver ancorada na realidade objetiva, é uma abstração flutuante, sofista e fraudulenta.


Em termos sociais, cada um pode ter sua própria visão da realidade e do seu próprio ser, mas ninguém tem o direito deimpor coercitivamente  sua visão, nem suas razões, aos demais.


Na política em geral, muitos acusam o capitalismo pelas mazelas da sociedade brasileira. A realidade objetiva diz que não somos uma sociedade capitalista. Somos uma sociedade tipicamente fascista.


No capitalismo não precisamos da permissão de ninguém para criarmos, mantermos e dispormos dos valores necessários para a nossa existência e felicidade. Quemdepende da permissão estatal para criar, produzir, comerciar e consumir sob minuciosa regulação e asfixiante tributação,obedece a um regime fascista.


Quem diz ser o Brasil capitalista, é um místico, como oshomens que, para parecerem o que não são, se mutilam e se drogam, tentando disfarçar a realidade, aparentando uma identidade que não é a sua.


Ou redescobrirmos a primazia da realidade, ou será o fim da civilização.


Pontocritico.com

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