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quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Barroso prorroga por 60 dias investigação sobre conduta de Bolsonaro na pandemia

 Polícia Federal pediu mais tempo para concluir as análises da documentação enviada pelo Senado

O ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), prorrogou por 60 dias a investigação que apura se o presidente Jair Bolsonaro (PL) cometeu crimes durante a gestão da pandemia de Covid-19. O magistrado analisa documentos, depoimentos e provas colhidas pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pandemia.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu o arquivamento das ações contra o presidente, seus filhos, aliados e integrantes do governo. No entanto, com a decisão de Barroso, a análise sobre esse pedido fica adiada até o fim das investigações, que deve ocorrer em dois meses, quando Bolsonaro não estará mais no cargo de presidente da República.

"Tendo em vista que a sistematização da documentação apresentada pela Comissão Parlamentar de Inquérito ainda não foi concluída, defiro o pedido de prorrogação do prazo para continuidade das investigações por mais 60 dias", escreveu o magistrado na decisão.

Bolsonaro é investigado por condutas ilegais, como crime de epidemia com resultado morte, charlatanismo, falsidade ideológica, prevaricação, incentivar aglomerações durante a validade de medidas sanitárias para evitar a propagação do vírus e estimular a invasão de hospitais, entre outras acusações.


R7 e Correio do Povo

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