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terça-feira, 15 de novembro de 2022

Dia da Alfabetização celebra avanços, mas exige atenção para indicadores no país

 Para melhorar indicadores na Capital, Alfabetiza + POA atingirá 56 escolas


O Dia Nacional da Alfabetização foi celebrado nesta segunda-feira, 14, marcando a importância do ensino e da aprendizagem no calendário. Apesar de a data ser celebrada desde 1966, ainda é importante que seja um momento de prestar atenção ao cenário de desenvolvimento dos estudantes que, segundo pesquisas educacionais, está longe de ser ideal, mesmo após mais de 50 anos.

No país, o exercício pleno da habilidade de ler e escrever é um dos maiores desafios político-educacionais. Em função disso, o governo federal criou, em 2019, a Secretaria de Alfabetização (Sealf), parte da estrutura do Ministério da Educação (MEC). No mesmo ano também foi estabelecida a Política Nacional de Alfabetização (PNA), que instituiu os programas Conta pra Mim e Tempo de Aprender.

Apesar dos esforços, a situação exige mais ações direcionadas à situação. No Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2021, a alfabetização foi um dos grandes destaques negativos dos indicadores, segundo a ONG Todos pela Educação. Entre os dados divulgados, a leitura, no 2º ano do Ensino Fundamental, esteve bem abaixo do esperado.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), 33,8% das crianças desta turma que fizeram as provas estão nos três níveis mais baixos de aprendizagem, e sequer conseguem ler palavras isoladas. Outro desafio é em relação ao analfabetismo funcional, que atinge 29% dos brasileiros em algum nível, segundo a   Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) de 2019.

Em Porto Alegre, para ajudar a contornar a questão, a prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Smed), lançou, na última semana, o programa “Alfabetiza + POA”, que será implantado em março de 2023, para garantir a alfabetização na idade certa, atingindo alunos do 1º e 2º anos do Ensino Fundamental.

Correio do Povo

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