AdsTerra

banner

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Último debate para governo do RS tem Leite como alvo e citações aos presidenciáveis

 Candidatos ao Piratini tiveram último embate antes do primeiro turno das eleições

Candidatos revezaram ataques e propostas 

O último debate entre os candidatos ao governo do Estado nas Eleições 2022, na noite desta terça-feira, foi marcado por ataques à gestão de Eduardo Leite (PSDB) por Onyx Lorenzoni (PL) e Edegar Pretto (PT), além de reiteradas citações aos nomes dos presidenciáveis Jair Bolsonaro e Lula e seus respectivos mandatos à frente do Executivo nacional. Detalhamentos de propostas ficaram num segundo plano.

Logo no primeiro embate do encontro promovido pelo Grupo RBS, Onyx voltou a acusar Leite de usar R$ 1,2 bilhão de recursos do Fundeb de forma irregular para equilíbrio do pagamento de aposentadoria e pensões de professores.

O liberal ainda disse que Leite elegeu-se pegando “carona” com Bolsonaro e “depois o traiu”. O ex-governador respondeu chamando de “armação eleitoral” a denúncia feita ao MPF por um candidato a deputado federal do partido de Onyx e que a prefeitura de Porto Alegre, que tem o vice Ricardo Gomes filiado ao PL, faz uso do mesmo tipo de recurso para o equilíbrio das contas.

Já na segunda parte do debate, em uma inusitada “dobradinha” Preto e Onyx usaram um momento direto entre ambos para criticar o tucano. A pergunta do petista, que tinha o tema da reforma tributária previamente sorteada, foi usada para atribuir à gestão de Leite o fechamento de micro e pequenas empresas no Estado e ao mesmo tempo criticar o presidente da República.

Onyx disse ter divergências ideológicas, mas que os petistas têm “coragem em defender no que acreditam, diferente de quem ilude”, direcionando-se a Leite. Tanto o liberal quanto o petista disseram que o tucano “ficou pintando mapinha”, referindo-se ao sistema de distanciamento controlado durante a pandemia, em vez de atacar a questão do fechamento de empresas.

Presidenciáveis citados

Em diferentes momentos do encontro, que teve o total de quatro blocos, os dois candidatos trocaram farpas direcionadas ao governo Bolsonaro e às gestões petistas. Várias vezes, Edegar e Onyx escolherem um ao outro para o enfrentamento direto.

Quando foi levantado o tema das minorias, o petista disse que o governo federal expressa “ódio às mulheres”. O liberal contestou elencando medidas como, por exemplo, a concessão de títulos fundiários às mulheres, medida que pretende replicar no Estado se eleito.

No último bloco, Onyx questionou Leite sobre investimento em infraestrutura, afirmando que as principais obras do governo do tucano só foram possíveis por conta de investimento do governo federal. O ex-governador contestou números, afirmando que o Estado teve acesso somente a reparações, em momento que ambos subiram o tom.

Privatização do Banrisul

Um tema recorrente, a privatização do Banrisul, apareceu na pauta. Vieira da Cunha (PDT) foi categórico em dizer que, se eleito, não venderá a instituição, “que é lucrativa e cumpre importante papel social”. Onyx também garantiu que o banco não será vendido, mas “despolitizado”.

Luis Carlos Heinze (PP) foi outro que falou do tema. Na visão do progressista, o banco e também a Corsan “não podem ser vendidos a preço de banana” e que é necessário rever os modelos, principalmente da autarquia responsável pela distribuição de água e tratamento de esgoto.

Participaram do debate os candidatos Edegar Pretto (PT), Eduardo Leite (PSDB), Onyx Lorenzoni (PL), Luis Carlos Heinze (PP), Ricardo Jobim (Novo), Roberto Argenta (PSC), Vicente Bogo (PSB) e Vieira da Cunha (PDT).

Correio do Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário