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segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Drenagem é principal desafio no conserto da cratera na avenida Loureiro da Silva, em Porto Alegre

 Trabalhos na região central de Porto Alegre não param mesmo no domingo

Escoras de metal foram instaladas na lateral para evitar que mais asfalto ceda 

Um grande buraco, muito maior do que aquele causado pela erosão na última quarta-feira, está aberto na avenida José Loureiro da Silva, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. O motivo é a continuidade da realização do conserto da cratera aberta por ocasião das fortes chuvas, e que danificou uma área de cerca de 15 metros quadrados, interrompendo o trânsito em três faixas da via, no sentido em direção ao Centro Histórico. No lado contrário, o movimento segue normal.

Os trabalhos no local não cessam mesmo no domingo. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) seguia observando os bloqueios. Fitas e uma placa foram instaladas para que motoristas atentem ao desvio entre a Câmara Muncipal e a rótula da Edvaldo Pereira Paiva com avenida João Goulart. Cinco funcionários da empresa Laweg Engenharia, terceirizada do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), mexiam nos encanamentos, datados da década de 1970. 

A cratera se abriu a até 2,5 metros de profundidade, mas, para alcançar os canos danificados e trocá-los, foi preciso cavar a quatro metros da superfície. Peças de ferro instaladas nas laterais da vala garantem que o asfalto das bordas frágeis não ceda e represente um perigo ainda maior para os trabalhadores que se revezam, de manhã até o final da tarde, para executar o conserto. Além da Laweg, funcionários da empresa Encosan, também contratada pelo Dmae, acompanham os trabalhos. Os restos da pavimentação e areia formam montes ao lado da obra em andamento.

“O maior desafio aqui é a drenagem da água do Guaíba. Por estes canos, passam cerca de 30 mil litros de água por segundo”, conta Edevaldo Cardoso, supervisor de obra da Laweg. No entanto, mesmo com a interrupção, não houve falta de abastecimento. Máquinas que sugam a água barrenta de fora dos canos e a jogam no encanamento de esgoto, em aço, trabalham sem parar. Na semana passada, o Dmae disse estimar que o conserto estaria concluído em até 15 dias, mas Edevaldo afirmou esperar que o término aconteça antes, a depender das condições climáticas.

Durante a execução dos trabalhos, as duas redes serão substituídas, tanto os canos de aço, de 1.000 milímetros de diâmetro, quanto a rede pluvial, em concreto, localizada acima, e que é menor, de 600 milímetros. “Elas são muito antigas e estão em condições precárias”, diz o diretor-geral do Dmae, Alexandre Garcia. No domingo, o fluxo de veículos na região é mais tranquilo do que nos dias de semana. Portanto, não havia grandes problemas no trânsito, na comparação com o período entre segunda e sexta-feira. A EPTC informa que os motoristas que desejam se dirigir à área central da cidade devem seguir pela rua Gen. Vasco Alves, rua dos Andradas, rua Gen. Canabarro e Siqueira Campos.

Correio do Povo


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