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sexta-feira, 6 de maio de 2022

Porto Alegre: uma cidade infestada de cães, por Lúcio Machado Borges*

 




Vejo muitas pessoas e a mídia também se preocuparem com o coronavírus e com a dengue. No entanto, não vejo se preocupar com o excesso de cães que existem em Porto Alegre.

            Em algumas residências chega a ter dois ou três cães. A maior parte da população de Porto Alegre é lobotomizada e muitas vezes trata o cachorro como se fosse um membro da família. Sei que isso é modismo, um “efeito manada”, mas mesmo assim é um absurdo.

            É muito comum as pessoas terem que andar pelo meio da rua porque há uma pessoa circulando pela calçada com dois ou três cães. O pior é que o dono nem “encurta” a corda para que as demais pessoas possam transitar pela calçada.

            A maior parte das calçadas da cidade estão sujas com fezes desses animais porque muitos não recolhem os desejos desses animais após o passeio.

            Outro grave problema que eu vejo é o barulho, a poluição sonora. Em vários condomínios é muito comum as pessoas saírem para alguma atividade na rua e o cão fica latindo. uivando e importunando os demais moradores do prédio, enquanto que o dono do animal não retorna para casa.




            Outra coisa que eu acho bem desagradável e posso citar a travessa Paraíso, no bairro Santa Tereza, devido ao excesso de cães, alguns latem simplesmente por nada. Outros latem quando veem alguma pessoa passeando com o seu cãozinho de estimação. Outros latem porque escutam um carro passar ou simplesmente porque enxergam um gato passeando na rua. O barulho excessivo feito por esses cães muitas vezes perturba o sono e o sossego de pessoas enfermas, de crianças e idosos.

            É preciso medidas urgentes para conter o excesso de cães em Porto Alegre. A capital gaúcha é recordista em animais por habitante, sem falar que isso representa um sério problema de zoonoses.

*Editor do site RS Notícias

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