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sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Barco grego foi responsável por derramamento de óleo no Brasil em 2019

 Mancha de óleo causou prejuízos ambientais em 2 mil quilômetros da costa brasileira



A misteriosa mancha de óleo que causou um desastre ambiental ao longo de mais de 2 mil quilômetros da costa brasileira, entre agosto de 2019 e março de 2020, foi causada por um navio de bandeira grega. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pela Polícia Federal (PF), após dois anos de investigação.

A polícia "concluiu que há evidências suficientes de que um petroleiro de bandeira grega foi responsável pelo derramamento da substância oleosa", que afetou mais de mil cidades em 11 estados costeiros, declarou a PF em um comunicado, sem especificar o nome da empresa proprietária da embarcação.

Em novembro de 2019, as autoridades brasileiras identificaram o petroleiro grego Bouboulina, da empresa Delta Tanker, do mesmo país, como "o principal suspeito" pela mancha de óleo. Na época, a Delta Tankers negou "qualquer responsabilidade" pela catástrofe ambiental, que ameaçou manguezais, santuários de baleias jubarte, recifes de coral e inúmeras praias em cidades costeiras do nordeste, uma região cuja economia é altamente dependente do turismo.

"Apenas os custos arcados pelos poderes públicos Federal, Estadual e Municipal para a limpeza de praias e oceano foram estimados em mais de R$ 188 milhões", disse a PF, que especificou que ainda realiza investigações para apurar o valor total dos danos ambientais causados.

Durante o desastre, o governo mobilizou cerca de 5.000 soldados para operações de limpeza e mais de 4.500 toneladas de resíduos de petróleo foram coletadas. Centenas de moradores voluntários também ajudaram a remover as substâncias.

A PF explicou que a investigação se concentrou em três aspectos: determinar o tipo e a origem do material derramado; a localização exata do "derramamento/despejo"; e o levantamento de fatos, por meio de "cooperação nacional e internacional, inclusive com o apoio da Interpol."

A empresa proprietária do barco e seus representantes legais, bem como o comandante e o engenheiro-chefe do navio, "foram acusados dos crimes de poluição, não cumprimento de obrigações ambientais e danos às reservas naturais", acrescentou a Polícia Federal. Após o inquérito policial, caberá à Justiça e ao Ministério Público do Rio Grande do Norte a adoção das medidas cabíveis contra os responsáveis.

AFP e Correio do Povo


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