AdsTerra

banner

domingo, 21 de março de 2021

Lewandowski diz que é preciso exorcizar Lei de Segurança Nacional e colocá-la na sua devida dimensão

 Ministro do Supremo Tribunal Federal afirmou que a Corte tem um "encontro marcado" com o dispositivo editado em 1983, em plena ditadura militar


O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski afirmou que a corte tem um "encontro marcado" com a Lei de Segurança Nacional, que foi editada em 1983, em plena ditadura militar (governo João Figueiredo, o último general do regime de exceção). "(A LSN) é uma espécie de espectro que ainda está vagando no mundo jurídico e nós precisamos exorcizá-lo ou então colocá-lo na sua devida dimensão", disse o ministro durante transmissão ao vivo realizada pelo Grupo Prerrogativas neste sábado.

Dados do Departamento de Polícia Federal mostram que o uso da lei por seus delegados para a instauração de inquéritos nos dois primeiros do governo de Jair Bolsonaro cresceu 285% se comparado aos dois primeiros anos do mandato de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).

Lewandowski ressaltou que a Lei de Segurança Nacional foi editada antes da nova Constituição Federal, a chamada Constituição Cidadã, que tem "um alentadíssimo capítulo sobre direitos e garantias fundamentais". "O Supremo precisa dizer se esse fóssil normativo é ainda compatível, não só com a letra da Constituição de 1988, mas com o espírito da mesma", afirmou o ministro.

Em 2021, ao menos duas ações foram apresentadas ao Supremo contra a LSN, uma ajuizada pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e outra pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). Enquanto o PTB pede que a lei seja declarada inconstitucional, o PSB sugere uma derrubada parcial do texto, com a manutenção de alguns trechos em vigor.

Os casos estão sob relatoria do ministro Gilmar Mendes, que já foi alvo de pedido de investigação baseada no dispositivo. Em julho de 2020, o Ministério da Defesa enviou uma representação à Procuradoria-Geral da República, justificada pela LSN, pedindo a responsabilização de Gilmar pela afirmação de que o Exército estava se associando a um ‘genocídio’, em referência à presença de militares no Ministério da Saúde durante a crise sanitária da Covid-19.

A Lei de Segurança Nacional também já foi usada pelo ministro da Justiça, André Mendonça, para embasar pedidos de investigação contra jornalistas e críticos do governo Bolsonaro. Na quinta-feira, cinco manifestantes foram detidos pela Polícia Militar do DF após estenderem uma faixa com os dizeres "Bolsonaro Genocida" em frente ao Palácio do Planalto. Eles foram levados à sede da Superintendência da PF por, segundo nota da corporação, "infringir a Lei de Segurança Nacional".

Os PMs alegavam que os manifestantes violaram o artigo da LSN que trata da defesa da honra dos presidentes dos três Poderes. Foi também com base na mesma LSN que o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) foi preso. Mas neste caso, ele é acusado de incitar o emprego de violência e a animosidade entre Forças Armadas e o Supremo.

Agência Estado e Correio do Povo


Antiquário - Curso de linguagem à venda na loja


Livros com preços incríveis, vem conferir!


Auxílio emergencial é lançado com valor menor do que em 2020; entenda regras


Outono começa neste sábado no RS com chance de temperaturas acima da média histórica


Volkswagen suspenderá produção por 12 dias em todas as fábricas no Brasil


Refrigerador Electrolux Degelo Autolimpante 240L Branco 1 Porta 220V RE31


Smartphone Motorola Moto G9 Play 64GB Verde - Turquesa 4GB RAM 6,5” Câm. Tripla + Selfie 8MP


Leite apresenta representação contra Roberto Jefferson


Vacinação de profissionais da Saúde com 60 anos começa na terça em Porto Alegre


Justiça absolve Michel Temer e coronel Lima no inquérito dos Portos


Estado recorre de decisão judicial que suspende a retomada da cogestão no Distanciamento Controlado

Nenhum comentário:

Postar um comentário