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quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Pfizer apresenta à Anvisa novos documentos de vacina contra Covid-19

 Até o momento, farmacêutica norte-americana não optou pela autorização de uso emergencial



A farmacêutica norte-americana Pfizer apresentou à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nesta quarta-feira mais um pacote de documentos de estudos da fase 3 da vacina contra a Covid-19 produzida por ela em parceria com a empresa alemã BioNTech.

Esses estudos fazem parte do chamado processo de submissão contínua, em que o desenvolvedor vai apresentando documentos conforme eles ficam prontos.

Os resultados do primeiro endpoint (análise preliminar de voluntários) da fase 3 foram publicados em uma revista científica na semana passada e serviram de embasamento para aprovação emergencial da vacina em outros países, incluindo Estados Unidos e Reino Unido.

As informações encaminhadas à agência reguladora envolvem os estudos realizados com cerca de 36,6 mil voluntários nos EUA, Alemanha, África do Sul, Argentina, Brasil e Turquia.

Os documentos apresentados à FDA, agência semelhante à Anvisa nos Estados Unidos, mostraram que a vacina obteve 95% de eficácia contra a Covid-19. Isto porque na metade dos voluntários que recebeu placebo ocorreram 162 infecções, contra oito no grupo que tomou a vacina.

A Pfizer ainda não pediu no Brasil a autorização de uso emergencial, modalidade normativa que é mais restrita quanto ao uso da vacina. A empresa mantem a submissão para o registro sanitário (mais abrangente).

O Ministério da Saúde assinou na semana passada um memorando de entendimento para compra de 70 milhões de vacinas da Pfizer/BioNTech. As primeiras 2 milhões de doses estão previstas para serem entregues até março de 2021.


R7 e Correio do Povo

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